21 dezembro 2009
15 dezembro 2009
vamos lá.
levaremos amor até aonde podermos amar.
as flores, as pessoas, os amores do coração,
tudo que possa enfeitiçar o corpo,
transformar a vida e aumentar a felicidade
das pessoas através da união.
a união de um amor, é a segurança da alma,
é o orgulho do coração, é o sabor da conquista.
se estás triste, procure amar,
pois até para esquecer do triste amor,
amar é a melhor forma de amenizar a dor.
não deixe nada te abalar que, com o amor,
não há barreiras para a capacidade do homem.
as flores, as pessoas, os amores do coração,
tudo que possa enfeitiçar o corpo,
transformar a vida e aumentar a felicidade
das pessoas através da união.
a união de um amor, é a segurança da alma,
é o orgulho do coração, é o sabor da conquista.
se estás triste, procure amar,
pois até para esquecer do triste amor,
amar é a melhor forma de amenizar a dor.
não deixe nada te abalar que, com o amor,
não há barreiras para a capacidade do homem.
08 dezembro 2009
vamos lá.
levaremos luz onde houver escuridão,
num pote ou na imensidão que o mundo é,
basta um ponto de luz como a lua do luar
pra iluminar todo o mar e banhar
as janelas das casas que pessoas,
no escuro, procuram adormecer
na esperança de sonhar sonhos
que possam um dia se realizar.
levaremos luz até aonde a luz
poder alcançar e clarear.
num pote ou na imensidão que o mundo é,
basta um ponto de luz como a lua do luar
pra iluminar todo o mar e banhar
as janelas das casas que pessoas,
no escuro, procuram adormecer
na esperança de sonhar sonhos
que possam um dia se realizar.
levaremos luz até aonde a luz
poder alcançar e clarear.
04 dezembro 2009
Garoto curto-prazo:
Na promoção,
Bem feito, cérebro ajustado,
Corpo ajustado, tudo na medida média.
Mediocre de altura, cérebro, corpo, cabelo, tamanho do pé, nas palavras, no desempenho.
Preço a vista e médio: quatro gomas de mascar.
a prazo: cinco gomas de mascar a mês.
Se você comprar a vista, vem de bônus nele um relacionamento medíocre também! Não perca!
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Corpo ajustado, tudo na medida média.
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30 novembro 2009
O lado esquerdo do(a) oficina onde há uma barraca com bancos vermelhos;
Encostado na barraca, eu pensava com meus botões enquanto a fumaça se esvairava no ar. Olhava para cima, onde ainda tinham árvores, com folhas de cores verdes bem realçadas pela luz do sol que se encontrava atrás delas. Sem vento nenhum. Tudo estava quieto e haviam dois casais no lugar. Um, um pouco longe no carro, crianças, pareciam ser do colegial e mais outro par, do outro lado na rua, encostado no muro. Foram eles que me esfaquearam nessa hora.
Raramente passo por essa barraca. Composta por bancos de pernas amarelas e assentos de cores vermelhas escuras. O ambiente é amarelo. Tudo tem um tom meio amarelo. As cores hoje pareciam realmente estar perceptíveis aos meus olhos porque era tudo que via. E só pensava em uma só coisa. Eu percebi que este pensamento está aos poucos me corroendo, me levando a uma morte promissora. Me sinto mais velho por isso, mesmo sendo tão novo ainda.
Me lembrei quando aquela tia, que trabalha na barraca, ficava falando sobre o chove não molha comigo. Tava sentado nesse banco na hora e ela veio se intrometendo no assunto me deixando um pouco rubro pelo que ela falou. Naquele momento, que era mais ou menos um ano antes desse, eu tinha sonhos tão belos sobre um casal.
Agora vejo um ano depois, dois casais. Tão carinhosos. E eu tão só. Tão só.
O que fiz de errado?
Pensar nisso... mata-me aos poucos.
Raramente passo por essa barraca. Composta por bancos de pernas amarelas e assentos de cores vermelhas escuras. O ambiente é amarelo. Tudo tem um tom meio amarelo. As cores hoje pareciam realmente estar perceptíveis aos meus olhos porque era tudo que via. E só pensava em uma só coisa. Eu percebi que este pensamento está aos poucos me corroendo, me levando a uma morte promissora. Me sinto mais velho por isso, mesmo sendo tão novo ainda.
Me lembrei quando aquela tia, que trabalha na barraca, ficava falando sobre o chove não molha comigo. Tava sentado nesse banco na hora e ela veio se intrometendo no assunto me deixando um pouco rubro pelo que ela falou. Naquele momento, que era mais ou menos um ano antes desse, eu tinha sonhos tão belos sobre um casal.
Agora vejo um ano depois, dois casais. Tão carinhosos. E eu tão só. Tão só.
O que fiz de errado?
Pensar nisso... mata-me aos poucos.
29 novembro 2009
25 novembro 2009
Eu pensei
Em um mundo tão aberto a possibilidade é difícil você se sentir seguro nesse leque de opções. Todas parecem tão confortáveis. Ou todas parecem uma merda. Depende da sua visão ou - as vezes - classe social. Você acaba dando um azar de nascer na merda e fica difícil sair dela. Pessoas fortes conseguem. Pessoas fracas tem vida boa e reclamam dela. Ou melhor, essas pessoas não tem seu potencial aproveitado. Nunca se sabe, alguns quando vão a merda, sabem aproveitar e se superar. É questão de cabeça. As vezes penso que é genético. A pessoa nasce pessimista ou nasce otimista. Tem gente que entra em depressão e precisa de ajuda pra sair. Tem gente que é otimista por mais otário que ele for. A vida é feita pelas nossas cabeças e não pela realidade a nossa volta. A gente mesmo constrói ela. Por isso as vezes acredito que é genético. A pessoa nasce na merda. Ou aprende quando criança, vendo seus pais olhando suas vidas mesquinhas cheia de papelada no trabalho, reclamando da vida e olhando de forma medíocre para seus filhos acreditando que eles não tem problemas fazendo comentários tipo:"aproveita a vida que tu tens, rapaz, porque quando crescer, vai saber o que é a realidade."
E nesse ponto, você fica relacionando a realidade a essa merda de vida de trabalho que seu pai tem. Mas talvez, quando pequeno, você já poderia pensar:"puta merda, velho, não quero isso pra mim. Vou crescer e ter uma vida muito melhor d que a de meu pai." As vezes eu acho que realmente... é genético.
É genético pensar em merda, sentir a poesia, ser pessimista. É genético. Alguns sentem a vida nos poros da pele, outros são frios como pedra. Alguns passam despercebidos e mercê da vida e são apenas movidos pelo sistema. Outros... passam a mercê do sistema e são movidos pela vida.
Queria ser homem do peito aberto. Sou um homem com trinta pregos no coração e dois olhos nus e crus a meu ser.
E nesse ponto, você fica relacionando a realidade a essa merda de vida de trabalho que seu pai tem. Mas talvez, quando pequeno, você já poderia pensar:"puta merda, velho, não quero isso pra mim. Vou crescer e ter uma vida muito melhor d que a de meu pai." As vezes eu acho que realmente... é genético.
É genético pensar em merda, sentir a poesia, ser pessimista. É genético. Alguns sentem a vida nos poros da pele, outros são frios como pedra. Alguns passam despercebidos e mercê da vida e são apenas movidos pelo sistema. Outros... passam a mercê do sistema e são movidos pela vida.
Queria ser homem do peito aberto. Sou um homem com trinta pregos no coração e dois olhos nus e crus a meu ser.
20 novembro 2009
Rege o ego interior do ser
A prece por uma vida não monótona é quase que o principal ponto que estanca na vida das pessoas. Algumas se irritam profundamente quando adentram a tal detalhe, outros tem uma visão aventureira a não ter uma vida monótona. A secura que o ser humano tem diante dos outros seres humanos de acordo com os problemas que envolvem o seu ser, demonstram o quão eles são variáveis e nao confiáveis. A partir do instante em que, de repente, os problemas de certo indivíduo modifica, assim modifica sua reação diante de todos que participam de seu vínculo de relações. Então ele se torna variável pelos seus problemas.
Quando os problemas não envolvem um dos indivíduos, talvez a mudança seja praticamente indiferente por mais que ela ocorra. Mas ainda existe uma diferença, mesmo que a única diferença seja o fato do ser passar o seu problema para este indivíduo assim, mostrando que há uma mudança de comportamento entre os dois. O ser quer que o indivíduo ajude-o a encontrar respostas pelos problemas e já criam expectativas o que pode mudar ou não a relação.
De certa forma, acabo de encontrar uma justificativa então para o vai e vem das relações em que se descontituem e se formam incontáveis vezes. Mas em nenhum momento é justificável perdoar por isso. As relações devem se desconstituir e se reconstituir ou nunca se reconstituir, caso haja necessidade. A necessidade não impede necessariamente do dois, mas sim das possibilidades que possam abranger vertentes que ofereçam a vantagem de fortalecer a relação. A principal vertente que pode ajudar nesta ocasião seria a convivência que é de extrema importância para que ocorra.
Mas de qualquer forma, afinal de contas, justificando o fato das pessoas agirem de forma diferentem em relação as outras de acordo como a demanda de seus problemas desenvolve, não justifica o perdão. Não deve ser perdoado e por isso, vindo do mundo de minha a alma o sentimento de raiva e a frieza de minha mente de que, não há perdão para tal ocasião que ocorrer, que ocorreu e que ocorre.
Não existe perdão para tais tratamentos. Apenas justificativas.
Quando os problemas não envolvem um dos indivíduos, talvez a mudança seja praticamente indiferente por mais que ela ocorra. Mas ainda existe uma diferença, mesmo que a única diferença seja o fato do ser passar o seu problema para este indivíduo assim, mostrando que há uma mudança de comportamento entre os dois. O ser quer que o indivíduo ajude-o a encontrar respostas pelos problemas e já criam expectativas o que pode mudar ou não a relação.
De certa forma, acabo de encontrar uma justificativa então para o vai e vem das relações em que se descontituem e se formam incontáveis vezes. Mas em nenhum momento é justificável perdoar por isso. As relações devem se desconstituir e se reconstituir ou nunca se reconstituir, caso haja necessidade. A necessidade não impede necessariamente do dois, mas sim das possibilidades que possam abranger vertentes que ofereçam a vantagem de fortalecer a relação. A principal vertente que pode ajudar nesta ocasião seria a convivência que é de extrema importância para que ocorra.
Mas de qualquer forma, afinal de contas, justificando o fato das pessoas agirem de forma diferentem em relação as outras de acordo como a demanda de seus problemas desenvolve, não justifica o perdão. Não deve ser perdoado e por isso, vindo do mundo de minha a alma o sentimento de raiva e a frieza de minha mente de que, não há perdão para tal ocasião que ocorrer, que ocorreu e que ocorre.
Não existe perdão para tais tratamentos. Apenas justificativas.
12 novembro 2009
Tenta me destruir
Nada a escrever para algo que não se sente.
Tudo a escrever para superar o que lhe destrói.
Aos poucos preciso deixar ir, rever meus conceitos, se tornar um héroi para salvar a mim mesmo.
Não encontrar o rumo certo, não se esconder do que me decepcionou, mas enfrentá-lo, sem saber quem o enfrentou, enfrentá-lo com todo o meu coração.
Nada de filmes românticos para lhe dar a esperança de que tudo pode dar certo.
Nada de acreditar no mundo que não existe, pois você não vive nele.
Você existe, eu existo.
E quando o mundo me corrompe e eu me ofendo, em tempos atrás teria entrado nos trilhos da tristeza, como meu coração pedia.
Chorava pelo desgosto de minha vida e procurava entender o que me corrompia.
Dessa vez, eu sou.
E tu, não és nada para mim.
Tudo a escrever para superar o que lhe destrói.
Aos poucos preciso deixar ir, rever meus conceitos, se tornar um héroi para salvar a mim mesmo.
Não encontrar o rumo certo, não se esconder do que me decepcionou, mas enfrentá-lo, sem saber quem o enfrentou, enfrentá-lo com todo o meu coração.
Nada de filmes românticos para lhe dar a esperança de que tudo pode dar certo.
Nada de acreditar no mundo que não existe, pois você não vive nele.
Você existe, eu existo.
E quando o mundo me corrompe e eu me ofendo, em tempos atrás teria entrado nos trilhos da tristeza, como meu coração pedia.
Chorava pelo desgosto de minha vida e procurava entender o que me corrompia.
Dessa vez, eu sou.
E tu, não és nada para mim.
05 novembro 2009
Caminhar
Minha consciência é um giro,
Meu antro é meu poder.
Interiormente aos gritos
Não me acho como ser,
Nem me encontro no antro
Em que ando escondido.
Em giros, enjôos e ânsias,
Eu dismitifico o belo
E crio coragem para mudança.
Não tenho medo do que vier
Mas tenho depecção do que já vi.
Perco as esperanças do mundo.
Em um giro redondo
Não saio do lugar.
Só guardo um sorriso no rosto
E vou levando meu corpo me resumindo a caminhar.
Meu antro é meu poder.
Interiormente aos gritos
Não me acho como ser,
Nem me encontro no antro
Em que ando escondido.
Em giros, enjôos e ânsias,
Eu dismitifico o belo
E crio coragem para mudança.
Não tenho medo do que vier
Mas tenho depecção do que já vi.
Perco as esperanças do mundo.
Em um giro redondo
Não saio do lugar.
Só guardo um sorriso no rosto
E vou levando meu corpo me resumindo a caminhar.
04 novembro 2009
03 novembro 2009
O sofrimento é a ressurreição da morte da Fênix
O sofrimento do nascimento.
A dor da morte.
O sofrimento pode ser acumulativo,
ou explosivo.
Sua profundidade alcança parâmetros inalcançavéis.
Sua dor corrompe de forma inexplicável.
Ela penetra nos poros da pele endêmica pelo tempo.
Ela desfragmenta o coração do homem,
Torna-o feito de areia que ao vento... pode ser perdido e não recuperado.
O sofrimento deixa marcas eternas.
Seu coração, que agora é areia, pode ser moldado... mas até a água o desfaz.
O sofrimento são como milhares de agulhas que furam seus olhos
de pálpebras fechadas.
A dor que ressente é real e não material,
Suas pernas fraquejam e sua vida derrete na sua frente.
As imagens das boas pessoas se tornam cinzas e a falta de confiança
cobre o corpo de sua mente.
Seu pelejo contra isso é impossível.
O que peleja a isso... é obscuro.
Tudo isso é obscuro... medonho... violento.
É uma violência.
Uma violência a alma humana,
uma violência a minha alma.
O sofrimento é a ressurreição da morte da Fênix.
Ela sofre para renascer da sua morte.
A dor da morte.
O sofrimento pode ser acumulativo,
ou explosivo.
Sua profundidade alcança parâmetros inalcançavéis.
Sua dor corrompe de forma inexplicável.
Ela penetra nos poros da pele endêmica pelo tempo.
Ela desfragmenta o coração do homem,
Torna-o feito de areia que ao vento... pode ser perdido e não recuperado.
O sofrimento deixa marcas eternas.
Seu coração, que agora é areia, pode ser moldado... mas até a água o desfaz.
O sofrimento são como milhares de agulhas que furam seus olhos
de pálpebras fechadas.
A dor que ressente é real e não material,
Suas pernas fraquejam e sua vida derrete na sua frente.
As imagens das boas pessoas se tornam cinzas e a falta de confiança
cobre o corpo de sua mente.
Seu pelejo contra isso é impossível.
O que peleja a isso... é obscuro.
Tudo isso é obscuro... medonho... violento.
É uma violência.
Uma violência a alma humana,
uma violência a minha alma.
O sofrimento é a ressurreição da morte da Fênix.
Ela sofre para renascer da sua morte.
02 novembro 2009
Eu
Eu sou nada.
Eu sou o nada.
Eu não sou nada (expressão)
Eu não sou nada.
Eu sou nada, ou
Eu sou o nada.
Eu não sou nada.
Eu sou o nada.
Porque eu sou.
Eu sou o nada,
para as pessoas,
para mim,
para você.
Eu sou apenas nada.
Eu sou o nada.
Eu não sou nada (expressão)
Eu não sou nada.
Eu sou nada, ou
Eu sou o nada.
Eu não sou nada.
Eu sou o nada.
Porque eu sou.
Eu sou o nada,
para as pessoas,
para mim,
para você.
Eu sou apenas nada.
Você está na sociedade
- Se você pensar, a vida nos traz tamanho conhecimento que nem imaginamos. Cada segundo que gastamos fazendo o que gostamos, vale a pena. Cada segundo gasto com uma decisão, vai levar uma decisão para a vida inteira. A vida é importante e deve ser valorizada.
- ...
- E as pessoas continuam procurando entender porque injustiças acontecem. A vida é assim. É necessário entendermos o lado positivo da vida e de que aprendemos sempre com os nossos obstáculos. É necessário lutar e ser forte.
- ...
- Você agora deve estar procurando saber qual o sentido da vida, certo?
- Err... na verdade, não. Onde eu estou?
- ...
- E as pessoas continuam procurando entender porque injustiças acontecem. A vida é assim. É necessário entendermos o lado positivo da vida e de que aprendemos sempre com os nossos obstáculos. É necessário lutar e ser forte.
- ...
- Você agora deve estar procurando saber qual o sentido da vida, certo?
- Err... na verdade, não. Onde eu estou?
31 outubro 2009
Já era noite...
Lábios finos e olhar severo. Encaram-se de maneira duvidosa, talvez se alguém os observasse naquele momento naquele quarto escuro, talvez argumentassem de que havia algo estranho ali. Lábios grossos, olhar manso. O rapaz deixava as mãos abertas, baixas, sem dar o menor sinal de movimentação. A moça, com os cabelos tão longos que quase batiam nas suas nádegas, eram pretos e sedosos, descendo pelo corpo em ziguezague, mesmo com ela estando parada.
A luz da lua cheia entrava pela janela, passando pelo chão e alcançando o pé da cama. Com essa luz, clareava apenas a moça, que estava sentada neste mesmo pé de cama, de camisola e suas pernas eram brancas e realçavam com a cor branca que vinha de lá de fora. Já o rapaz - ou quase homem - ficava escondido, fora da luz, a pelo menos 1 metro do pé da cama. Seus cabelos eram grandes e cacheados, deixando cair alguns pequenos cachos pela orelha. Seu peito estava nu, assim como suas costas e apenas uma calça jeans como peça de roupa. Seu pé descalço sentia o chão frio pelo vento que havia entrado por bastante tempo no piso deixando-o gelado.
O tempo estava frio. Os dois se olhavam, sem palavras, até que o quase homem - ou rapaz - levantou o braço, pegou na mão da menina e levou ao seu peito esquerdo. Ela, por sua vez, com a outra mão livre, pegou na também mão livre do rapaz e levou ao seu seio esquerdo.
Amor.
A luz da lua cheia entrava pela janela, passando pelo chão e alcançando o pé da cama. Com essa luz, clareava apenas a moça, que estava sentada neste mesmo pé de cama, de camisola e suas pernas eram brancas e realçavam com a cor branca que vinha de lá de fora. Já o rapaz - ou quase homem - ficava escondido, fora da luz, a pelo menos 1 metro do pé da cama. Seus cabelos eram grandes e cacheados, deixando cair alguns pequenos cachos pela orelha. Seu peito estava nu, assim como suas costas e apenas uma calça jeans como peça de roupa. Seu pé descalço sentia o chão frio pelo vento que havia entrado por bastante tempo no piso deixando-o gelado.
O tempo estava frio. Os dois se olhavam, sem palavras, até que o quase homem - ou rapaz - levantou o braço, pegou na mão da menina e levou ao seu peito esquerdo. Ela, por sua vez, com a outra mão livre, pegou na também mão livre do rapaz e levou ao seu seio esquerdo.
Amor.
26 outubro 2009
me explique esse absurdo
mas que absurdo, hein,
ser um tronco ao dia,
e mar de lágrimas a tarde.
a noite pensamentos,
eles vão e vêm,
lhe trazendo tormento.
quantos amores você ja teve,
que tiveram virado
sua vida de cabeça para baixo?
que confuso,
lembrar de beijos,
dando beijos em alguém,
que maluco, fechar os olhos,
imaginando alguém,
do lado de alguém.
entorpece as vezes,
as ondas do mar,
quando as escuto...
pois assim eu consigo
não escutar a minha mente,
desviar a atenção dela.
preciso esquecer a mente,
pois minha mente fala
agora somente uma coisa.
minha mente, meu coração,
sei lá o que é,
e o que é o que eu sinto?
só sei que escondido
no muro de um abismo,
isso mesmo...
num muro de um abismo.
porque do jeito que as coisas estão,
nada mais faz sentido.
então me explique esse absurdo,
onde minha mente tira ideias,
que eu tirei da minha vida?
de onde eu vejo coisas,
que não são vistas,
como eu faço para ser vistas...
apenas quero deixar tudo,
tudo, tudo, tudo, tudo,
melhor...
pra mim.
pra você.
pra todos.
só o melhor...
mas não dá, se você não me explicar esse absurdo:
como consegue a mente mentir assim?
ser um tronco ao dia,
e mar de lágrimas a tarde.
a noite pensamentos,
eles vão e vêm,
lhe trazendo tormento.
quantos amores você ja teve,
que tiveram virado
sua vida de cabeça para baixo?
que confuso,
lembrar de beijos,
dando beijos em alguém,
que maluco, fechar os olhos,
imaginando alguém,
do lado de alguém.
entorpece as vezes,
as ondas do mar,
quando as escuto...
pois assim eu consigo
não escutar a minha mente,
desviar a atenção dela.
preciso esquecer a mente,
pois minha mente fala
agora somente uma coisa.
minha mente, meu coração,
sei lá o que é,
e o que é o que eu sinto?
só sei que escondido
no muro de um abismo,
isso mesmo...
num muro de um abismo.
porque do jeito que as coisas estão,
nada mais faz sentido.
então me explique esse absurdo,
onde minha mente tira ideias,
que eu tirei da minha vida?
de onde eu vejo coisas,
que não são vistas,
como eu faço para ser vistas...
apenas quero deixar tudo,
tudo, tudo, tudo, tudo,
melhor...
pra mim.
pra você.
pra todos.
só o melhor...
mas não dá, se você não me explicar esse absurdo:
como consegue a mente mentir assim?
25 outubro 2009
24 outubro 2009
Saia de minha vida
Saia de minha mente, me deixe pensar ao menos.
Saia de meu olfato, não quero me entupir de perfume
E disfarçar o meu faro que só sente apenas um.
Saia de meus ouvidos, não quero alucinar suas risadas.
Saia de minha frente, não quero vê-la onde não a vejo.
Saia de minhas lembranças, não quero sentir saudade.
Saia de meu ambiente, não quero imaginar momentos
Que poderíamos passar juntos.
Saia de minha dor... ela merece ir embora.
Saia de minha alegria... ela merece se alegrar
Por outros motivos.
Saia de meus dedos, não quero mais escrever
Por tua causa.
Saia de minha poesia, preciso ter novas inspirações.
Saia de meu amor, dê espaço para outro ser amado.
Saia de minha mente, me deixe pensar ao menos.
Saia de minha vida, apenas por um instante,
Um instante só, para você poder sair de minha paz,
E deixá-la entrar no meu corpo.
Saia de minha vida.
Saia de meu olfato, não quero me entupir de perfume
E disfarçar o meu faro que só sente apenas um.
Saia de meus ouvidos, não quero alucinar suas risadas.
Saia de minha frente, não quero vê-la onde não a vejo.
Saia de minhas lembranças, não quero sentir saudade.
Saia de meu ambiente, não quero imaginar momentos
Que poderíamos passar juntos.
Saia de minha dor... ela merece ir embora.
Saia de minha alegria... ela merece se alegrar
Por outros motivos.
Saia de meus dedos, não quero mais escrever
Por tua causa.
Saia de minha poesia, preciso ter novas inspirações.
Saia de meu amor, dê espaço para outro ser amado.
Saia de minha mente, me deixe pensar ao menos.
Saia de minha vida, apenas por um instante,
Um instante só, para você poder sair de minha paz,
E deixá-la entrar no meu corpo.
Saia de minha vida.
23 outubro 2009
Tu tens?
Um curso, um percurso, um homem.
Uma faculdade, uma mentalidade, um conhecimento.
Uma faísca, uma chama, uma labareda.
Um néctar, uma pétala, uma flor.
Um batimento, um coração, um amor.
Uma adrenalina, um prazer, uma emoção.
Um passo, um caminho, uma vida.
Uma decisão, uma consequência, um preço.
Uma meta, uma trajetória, uma realização.
Um sonho, uma utopia, uma idealização.
Um olhar, um desejo, uma paixão.
Um túmulo, uma lembrança, uma eterna presença.
Uma tentativa, duas tentativas, três tentativas...
Esperança.
Uma faculdade, uma mentalidade, um conhecimento.
Uma faísca, uma chama, uma labareda.
Um néctar, uma pétala, uma flor.
Um batimento, um coração, um amor.
Uma adrenalina, um prazer, uma emoção.
Um passo, um caminho, uma vida.
Uma decisão, uma consequência, um preço.
Uma meta, uma trajetória, uma realização.
Um sonho, uma utopia, uma idealização.
Um olhar, um desejo, uma paixão.
Um túmulo, uma lembrança, uma eterna presença.
Uma tentativa, duas tentativas, três tentativas...
Esperança.
20 outubro 2009
Entrando em Sintonia
Nos sentimos realizados quando sentimos algo entrando em sintonia. As cordas de um violão vribranco harmoniosamente de forma ideal, sem abafamento ou ruídos. Aquela voz entrando no fundo, o efeite daqueles instrumentos todos juntos completando o conjunto da sintonia.
Descobrir a minha própria sintonia me aflinge constatemente. A homeostase de minha mente parece estar longe por vir. Os neurônios parecem perdido na hora de fazerem ligações entre eles para criarem uma correta rede de complexos nervosos. Não encontro um propósito em todo esse estresse rotineiro onde nos encontramos. Nem tenho a habilidade de analisar toda essa porcaria social que procuramos entender. Eu apenas procuro me sintonizar, como uma estação de rádio que para ser encontrada na camada mezozóica da atmosfera, é necessário uma determinada onda eletromagnética.
Metade das conquistas não são feitas nem por nós mesmos. Alguns de nossos sonhos, são tudo de bom, menos particulares. Todos desejam o mesmo. Casa, família, dinheiro... Alguns indicam sempre os mesmos lugares para nos encontrarmos. Na natureza. Outros na fé e a religião. Todo indicam um caminho, sendo que nem eles mesmos sabem em qual caminho estão caminhando. Todos perdidos, todos.
Todos completamente perdidos. Inclusive eu, já que não encontro a minha sintonia. O escrever é algo que remete uma competência que não envolve auto estima, nem conhecimetnos gerais. Eu prefiro apenas escrever e digerir tudo ao meu redor. Sinto que sinto a flor da pele.
Sentir o que sinto a flor da pele é a coragem de sentir de verdade o que é para ser sentido. Pelo menos tenho algo para me apoiar. O sentir, já que poucos a utilizam e deixam seus sentidos de lado, apenas tentam abafá-los em travesseiros, lágrimas, raiva, dor, ódio. Então se perdem e ficam mais longe ainda de sua sintonia. A verdadeira idealização. O que você realmente gostaria de ter.
Poucos sabem, e alguns, tão perdidos, que nesse mundo que somos imbutidos, nem conseguem se conter. Querem rotina, férias, amores, liberdade, querem tudo. Afinal de contas, não querem nada. Apenas tem vontade de ter. Quando se quer algo, ela se sobrepõe a maioria das suas vontades e não se iguala a maioria delas. Quando tudo fica igual, vai volta e continua dando voltas na sua vida, sabe que deveria ser feliz, mas as vezes não se sente e apenas acha que é normal. Aí você chegou no ponto em que se senta no caminho e trava - não sai do lugar. Fica travado no mesmo lugar porque tem vontade de fazer tudo, não quer nada com nada, só faz viver dia pós dia.
Dia pós dia sem significado. Alguns conseguem encontrar um significado a cada dia: inteligentes. Outros conseguem encontrar um significado para a vida inteira: sábios.
Essa é a diferença daqueles que não conseguem se decidir e dos que decidem seu futuro. E não é necessariamente um futuro de planejamentos. Alguns descobrem coisas agora que tem a certeza de que podem fazer isso por toda sua vida. E a partir desse momento o seu futuro e o seu presente se juntam e se tornam uma coisa só. O problema que devemos solucionar, é descobrir que futuro é este que estamos buscando alcançar. Se são de nossos pais, de nossas televisões, de nossas culturas, ou nossos mesmos.
O que é nosso? Acredito que não temos nada.
Nem as nossa próprias ações. Procuro então entrar em sintonia comigo mesmo. Seja no deserto, no urbano, ou na natureza. Aonde quer que eu esteja, eu sei que minha mente vai estar comigo e se eu deixar o ambiente me importunar, então ele me controlará.
E nada irá me controlar.
Descobrir a minha própria sintonia me aflinge constatemente. A homeostase de minha mente parece estar longe por vir. Os neurônios parecem perdido na hora de fazerem ligações entre eles para criarem uma correta rede de complexos nervosos. Não encontro um propósito em todo esse estresse rotineiro onde nos encontramos. Nem tenho a habilidade de analisar toda essa porcaria social que procuramos entender. Eu apenas procuro me sintonizar, como uma estação de rádio que para ser encontrada na camada mezozóica da atmosfera, é necessário uma determinada onda eletromagnética.
Metade das conquistas não são feitas nem por nós mesmos. Alguns de nossos sonhos, são tudo de bom, menos particulares. Todos desejam o mesmo. Casa, família, dinheiro... Alguns indicam sempre os mesmos lugares para nos encontrarmos. Na natureza. Outros na fé e a religião. Todo indicam um caminho, sendo que nem eles mesmos sabem em qual caminho estão caminhando. Todos perdidos, todos.
Todos completamente perdidos. Inclusive eu, já que não encontro a minha sintonia. O escrever é algo que remete uma competência que não envolve auto estima, nem conhecimetnos gerais. Eu prefiro apenas escrever e digerir tudo ao meu redor. Sinto que sinto a flor da pele.
Sentir o que sinto a flor da pele é a coragem de sentir de verdade o que é para ser sentido. Pelo menos tenho algo para me apoiar. O sentir, já que poucos a utilizam e deixam seus sentidos de lado, apenas tentam abafá-los em travesseiros, lágrimas, raiva, dor, ódio. Então se perdem e ficam mais longe ainda de sua sintonia. A verdadeira idealização. O que você realmente gostaria de ter.
Poucos sabem, e alguns, tão perdidos, que nesse mundo que somos imbutidos, nem conseguem se conter. Querem rotina, férias, amores, liberdade, querem tudo. Afinal de contas, não querem nada. Apenas tem vontade de ter. Quando se quer algo, ela se sobrepõe a maioria das suas vontades e não se iguala a maioria delas. Quando tudo fica igual, vai volta e continua dando voltas na sua vida, sabe que deveria ser feliz, mas as vezes não se sente e apenas acha que é normal. Aí você chegou no ponto em que se senta no caminho e trava - não sai do lugar. Fica travado no mesmo lugar porque tem vontade de fazer tudo, não quer nada com nada, só faz viver dia pós dia.
Dia pós dia sem significado. Alguns conseguem encontrar um significado a cada dia: inteligentes. Outros conseguem encontrar um significado para a vida inteira: sábios.
Essa é a diferença daqueles que não conseguem se decidir e dos que decidem seu futuro. E não é necessariamente um futuro de planejamentos. Alguns descobrem coisas agora que tem a certeza de que podem fazer isso por toda sua vida. E a partir desse momento o seu futuro e o seu presente se juntam e se tornam uma coisa só. O problema que devemos solucionar, é descobrir que futuro é este que estamos buscando alcançar. Se são de nossos pais, de nossas televisões, de nossas culturas, ou nossos mesmos.
O que é nosso? Acredito que não temos nada.
Nem as nossa próprias ações. Procuro então entrar em sintonia comigo mesmo. Seja no deserto, no urbano, ou na natureza. Aonde quer que eu esteja, eu sei que minha mente vai estar comigo e se eu deixar o ambiente me importunar, então ele me controlará.
E nada irá me controlar.
13 outubro 2009
São Vida
São músicas bem feitas que afetam nossas vidas. São troca de olhares, apertos de mãos, abraços, são risos, são casos, acidentes, são dores, são as perdas. A arte, o amor, o trabalho, a paixão, o casamento, o filho, o neto, o sonho, a realização, o sucesso. São os brilhos, as estrelas, a luz no fim do túnel, o fósforo na escuridão, a fenix ressurgindo das cinzas. São os livros, as palavras fortes, as fracas, as simples que dizem tudo, as complexas e longas que explicam muito pouco, são as reflexões, as ideias, a criatividade. O dom, o talento, o esforço, a sorte. O amor, o sexo, o sexo com amor, o que é tudo de bom. O traço, o perfil, a característica, o hobbie, o vício, a obssessão. A cola, o esquecimento, o desespero, o esforço mental, o raciocínio lento. O mito, a lenda, a invenção. A invenção, a reinvenção, o projeto, o objetivo, o caminho. O caminho, as pedras do caminho, a luta, a reindivicação, o sacríficio, a força, a família. Vamos ser sãos.
12 outubro 2009
09 outubro 2009
As pessoas não precisam disso
Elas não precisam disso. Elas sofrem, sentem ódio. De onde vem. De onde vem todo esse ódio. Onde nós chegamos? Que ponto nós chegamos que o melhor para a nossa proteção é fazer as pessoas que mais amamos se tornarem inseguras? Em que ponto nós chegamos? Em que mundo nós realmente estamos formando agora?
Elas não precisam disso. Elas choram, elas sofrem. De onde vem tanto sofrimento. Aonde nós estamos para sofrer assim? Que ponto nós chegamos de que, DE FATO, damos risada do sofrimento próximo, pelos mais míseros e mesquinhos sofrimentos. Quando uma TRAGÉDIA consome alguém, fechamos os olhos e choramos. Nos sensibilizamos. Que tipo de pessoas nós somos?
AONDE VEM TUDO ISSO? Como conseguimos agir com maior naturalidade quando envolve certa crueldade. Porque existem pessoas tão ridículas. O que essas pessoas tem na cabeça? Não é a culpa delas... porque alguém as criou assim. Alguém as ensinou. Todos nós somos culpados pelo que nos tornamos:
Mesquinhos, egoístas, miseráveis, escrotos, cruéis, idiotas, imaturos - alguns pensam que a maturidade na sua vem em resolver "coisas" e entendê-las, ao invés de APRENDER COM ESTAS "COISAS"-, carentes, solitários - sendo que vivemos cheeeio de amigos, mas que ironia...-, tristes, com medo de morrer, de sofrer, com medo, com medo, com medo, com medo...
Moribundos, ignorantes. E não venham me dizer que é porque nós somos humanos. HUMANOS NÃO SÃO ASSIM. Não me venham com aquele papo de equilíbrio. Não me venham com aquele papo de que violência existiu desde os primórdios da humindade. NÃO ME VENHAM COM ESSE MONTE DE MERDA. Não se pode aceitar. Senão elas nos consomem.
As pessoas não precisam disso para viver. Nós passamos por tanto sofrimento pela culpa dos outros, que é a culpa dos outros e vem alguns filho da puta de analistas dizendo que nós devemos resolver isso. De que não é a culpa deles. Entramos em uma porra chamada sociedade tão densa e viscosa que nos asfixia. E agora surgem pessoas que te ajudam a LIDAR com isso. Porque tudo isso é culpa nossa. Tudo.
Tudo. Tudo isso é culpa sua. Todo sofrimento que essas pessoas passaram. Toda esta fome, toda esta raiva que aquele "marginal" - adjetivo idiota - tem ao te assaltar. Sua culpa. E você um mísero mesquinho, lê esta porra como um simples texto. Ou então venha me chamar de rebelde. Idiota.
E isso que você faz... é crueldade. Não se coloca no lugar dos outros, seu idiota. Apenas valoriza quando se perde, apenas vive quando... não tem mais vida. Corremos contra o tempo para satisfazer uma sociedade, não a nós mesmos. Filósofico e errado. Não temos tempo de satisfazer os outros... que mal há nisso? QUE ABUSRDO EXISTE NISSO? Satisfazer os outros parece algo tão difícil para vocês, cruéis humanos. Ou diria somente humanos? Né, porque vocês justificam seus erros, seus atos falhos como coisas humanas, porque todos fazem. Idiota.
Errado. Sem tempo para nada, procuramos desesperadamente satisfazer nós mesmos dentro dessa sociedade. E o pior de tudo, nos satisfazermos DENTRO da sociedade e não DENTRO DE NÓS MESMOS. Somos ignorantes pois IGNORAMOS o que sentimos por dentro de nós.
Babacas como vocês, como eu... não sabem o que estão fazendo. E apenas justificam isso por inocência. Mas temos consciência, eu tenho, eu sinto um incomodo. Um peso na consciência. Vocês... apenas uma alfinetada por que JÁ ESTÃO ACUSTUMADOS COM ISSO. Conseguem assistir um noticiário sem esbugalhar os olhos... assim como eu. Sem se sentir impressionados com tanta tristeza e sofrimento. E um golpe de mídia, PERCEBA O QUE ELES VALORIZAM TRASMITIR.
E agora... vem aquele problema da África e blablabla e vocês se consideram pessoas conscientes. Ninguém vai lá. Nem eu. Eu não tenho coragem... Mas eu pelo menos procuro mudar as coisas que acontecem aqui. O sofrimento dos outros aqui. E vocês? Conscientes do mundo, mas não estão consciente do que estão ao redor de vocês.
Mentira. Estão conscientes sim. Mas ignoram...
Bastardos.
As pessoas não merecem vocês e vice versa. Todo mundo é um lixo nessa bizarra visão de sobrevivência que nós chamamos de vida.
Bastardos. Mudem alguma coisa, pelo menos ajudar as pessoas ao seu lado.
ps.: E não ajudar seus amigos que você mais gosta e admira, seu egoísta e idiota. Poderia começar por alguém que não conhecesse.
Aprendam a ser gente. Aprendam a ser humanos.
Porque pelo que venho observado, depois de tantos anos... ninguém aqui é humano.
Somos monstros.
Elas não precisam disso. Elas choram, elas sofrem. De onde vem tanto sofrimento. Aonde nós estamos para sofrer assim? Que ponto nós chegamos de que, DE FATO, damos risada do sofrimento próximo, pelos mais míseros e mesquinhos sofrimentos. Quando uma TRAGÉDIA consome alguém, fechamos os olhos e choramos. Nos sensibilizamos. Que tipo de pessoas nós somos?
AONDE VEM TUDO ISSO? Como conseguimos agir com maior naturalidade quando envolve certa crueldade. Porque existem pessoas tão ridículas. O que essas pessoas tem na cabeça? Não é a culpa delas... porque alguém as criou assim. Alguém as ensinou. Todos nós somos culpados pelo que nos tornamos:
Mesquinhos, egoístas, miseráveis, escrotos, cruéis, idiotas, imaturos - alguns pensam que a maturidade na sua vem em resolver "coisas" e entendê-las, ao invés de APRENDER COM ESTAS "COISAS"-, carentes, solitários - sendo que vivemos cheeeio de amigos, mas que ironia...-, tristes, com medo de morrer, de sofrer, com medo, com medo, com medo, com medo...
Moribundos, ignorantes. E não venham me dizer que é porque nós somos humanos. HUMANOS NÃO SÃO ASSIM. Não me venham com aquele papo de equilíbrio. Não me venham com aquele papo de que violência existiu desde os primórdios da humindade. NÃO ME VENHAM COM ESSE MONTE DE MERDA. Não se pode aceitar. Senão elas nos consomem.
As pessoas não precisam disso para viver. Nós passamos por tanto sofrimento pela culpa dos outros, que é a culpa dos outros e vem alguns filho da puta de analistas dizendo que nós devemos resolver isso. De que não é a culpa deles. Entramos em uma porra chamada sociedade tão densa e viscosa que nos asfixia. E agora surgem pessoas que te ajudam a LIDAR com isso. Porque tudo isso é culpa nossa. Tudo.
Tudo. Tudo isso é culpa sua. Todo sofrimento que essas pessoas passaram. Toda esta fome, toda esta raiva que aquele "marginal" - adjetivo idiota - tem ao te assaltar. Sua culpa. E você um mísero mesquinho, lê esta porra como um simples texto. Ou então venha me chamar de rebelde. Idiota.
E isso que você faz... é crueldade. Não se coloca no lugar dos outros, seu idiota. Apenas valoriza quando se perde, apenas vive quando... não tem mais vida. Corremos contra o tempo para satisfazer uma sociedade, não a nós mesmos. Filósofico e errado. Não temos tempo de satisfazer os outros... que mal há nisso? QUE ABUSRDO EXISTE NISSO? Satisfazer os outros parece algo tão difícil para vocês, cruéis humanos. Ou diria somente humanos? Né, porque vocês justificam seus erros, seus atos falhos como coisas humanas, porque todos fazem. Idiota.
Errado. Sem tempo para nada, procuramos desesperadamente satisfazer nós mesmos dentro dessa sociedade. E o pior de tudo, nos satisfazermos DENTRO da sociedade e não DENTRO DE NÓS MESMOS. Somos ignorantes pois IGNORAMOS o que sentimos por dentro de nós.
Babacas como vocês, como eu... não sabem o que estão fazendo. E apenas justificam isso por inocência. Mas temos consciência, eu tenho, eu sinto um incomodo. Um peso na consciência. Vocês... apenas uma alfinetada por que JÁ ESTÃO ACUSTUMADOS COM ISSO. Conseguem assistir um noticiário sem esbugalhar os olhos... assim como eu. Sem se sentir impressionados com tanta tristeza e sofrimento. E um golpe de mídia, PERCEBA O QUE ELES VALORIZAM TRASMITIR.
E agora... vem aquele problema da África e blablabla e vocês se consideram pessoas conscientes. Ninguém vai lá. Nem eu. Eu não tenho coragem... Mas eu pelo menos procuro mudar as coisas que acontecem aqui. O sofrimento dos outros aqui. E vocês? Conscientes do mundo, mas não estão consciente do que estão ao redor de vocês.
Mentira. Estão conscientes sim. Mas ignoram...
Bastardos.
As pessoas não merecem vocês e vice versa. Todo mundo é um lixo nessa bizarra visão de sobrevivência que nós chamamos de vida.
Bastardos. Mudem alguma coisa, pelo menos ajudar as pessoas ao seu lado.
ps.: E não ajudar seus amigos que você mais gosta e admira, seu egoísta e idiota. Poderia começar por alguém que não conhecesse.
Aprendam a ser gente. Aprendam a ser humanos.
Porque pelo que venho observado, depois de tantos anos... ninguém aqui é humano.
Somos monstros.
The mixed tape
The mixed tape - Jack's Mannequin
This is morning
That's when I spend the most time
Thinking 'bout what I've given up
This is a warning
When you start the day just to close the curtains
You're thinking 'bout what I've given up
Where are you now?
As I'm swimming through the stereo
I'm writing you a symphony of sound
Where are you now?
As I rearrange the songs again
This mix could burn a hole in anyone
But it was you I was thinking of
It was you I was thinking of
I read your letter
The one you left when you broke into my house
Retracing every step you made
And you said you meant it
And there's a piece of me in every single
Second of every single day
But if it's true then tell me how it got this way
Where are you now?
As I'm swimming through the stereo
I'm writing you a symphony of sound
Where are you now?
As I rearrange the songs again
This mix could burn a hole in anyone
But it was you I was thinking of
It was you I was thinking of
And I can't get to you
I can't get to you
I can't get to you
Where are you now?
As I'm swimming through the stereo
I conduct a symphony of sound
Where are you now?
As I'm cutting through you track by track
I swear to God this mix could sink the sun
But it was you I was thinking of
It was you I was thinking of
And where are you now?
And where are you now?
And this is my mixed tape for her
It's like I wrote every note
With my own fingers
This is morning
That's when I spend the most time
Thinking 'bout what I've given up
This is a warning
When you start the day just to close the curtains
You're thinking 'bout what I've given up
Where are you now?
As I'm swimming through the stereo
I'm writing you a symphony of sound
Where are you now?
As I rearrange the songs again
This mix could burn a hole in anyone
But it was you I was thinking of
It was you I was thinking of
I read your letter
The one you left when you broke into my house
Retracing every step you made
And you said you meant it
And there's a piece of me in every single
Second of every single day
But if it's true then tell me how it got this way
Where are you now?
As I'm swimming through the stereo
I'm writing you a symphony of sound
Where are you now?
As I rearrange the songs again
This mix could burn a hole in anyone
But it was you I was thinking of
It was you I was thinking of
And I can't get to you
I can't get to you
I can't get to you
Where are you now?
As I'm swimming through the stereo
I conduct a symphony of sound
Where are you now?
As I'm cutting through you track by track
I swear to God this mix could sink the sun
But it was you I was thinking of
It was you I was thinking of
And where are you now?
And where are you now?
And this is my mixed tape for her
It's like I wrote every note
With my own fingers
08 outubro 2009
Oi
"Eu não sou esse cara e não quero ser. Mas, algum dia desse, vou conhecer uma garota que realmente me ame. Talvez ela não vá ser o que você chama de sexy. Mas eu a acharei linda e direi isso a ela. Não serei cruel para ela, porque não terei que fazer joguinhos. Só serei o cara que ela possa contar, e... Isso será o suficiente. E se não for, talvez isso não seja para mim então."
Tchau
Tchau
06 outubro 2009
Fatos... farto
Calmo, tranquilo, o vento corre pelos pinheiros, driblando as folhas.
Os troncos se balançam, caem para um lado só, todos juntos, no mesmo ângulo, ao mesmo tempo, enquanto o assobio do ar ainda está na atmosfera.
A grama, parecia ter sido cortada por todo o campo, retilínea, parecia um arco de pêlos entre os pinheiros.
O corpo com as costas nuas sentia toda esta natureza.
Além de um peso, uma massagem nos ombros e nas costas.
Uma brisa cortava-lhe o rosto.
E o vento gelado no seu corpo comprovava o calor que ele próprio exalava.
Uma paixão.
Uma contradição.
Uma comprovação.
Fatos... farto.
Os troncos se balançam, caem para um lado só, todos juntos, no mesmo ângulo, ao mesmo tempo, enquanto o assobio do ar ainda está na atmosfera.
A grama, parecia ter sido cortada por todo o campo, retilínea, parecia um arco de pêlos entre os pinheiros.
O corpo com as costas nuas sentia toda esta natureza.
Além de um peso, uma massagem nos ombros e nas costas.
Uma brisa cortava-lhe o rosto.
E o vento gelado no seu corpo comprovava o calor que ele próprio exalava.
Uma paixão.
Uma contradição.
Uma comprovação.
Fatos... farto.
04 outubro 2009
Existem 6 bilhões, 470 milhões, 818 mil e 671 pessoas no mundo. Alguns fogem da vida. Outras estão indo de encontro a ela. Alguns apenas querem ficar inertes a tudo. Algumas choram, outras estão felizes. Existem carros se movimentando, pessoas andando, somos tão pequenos a grandeza disso tudo.
E as vezes, de todas essas pessoas...
Só precisamos de uma.
E as vezes, de todas essas pessoas...
Só precisamos de uma.
Perto do fim de uma carta qualquer
Sabe, eu poderia te abraçar para sempre.
E ainda não seria sido tempo o bastante.
Eu sei agora que quando você tem um coração partido, tem que lutar com tudo pra ter certeza de que ainda está vivo. Porque está. E aquela dor que sente, é a vida. E a confusão e o medo? Estão ali para te lembrar que existe em algum lugar, algo melhor.
E algo pelo qual vale a pena lutar.
ps.: Eu amo você, sempre amarei. Apenas não confio em você.
E ainda não seria sido tempo o bastante.
Eu sei agora que quando você tem um coração partido, tem que lutar com tudo pra ter certeza de que ainda está vivo. Porque está. E aquela dor que sente, é a vida. E a confusão e o medo? Estão ali para te lembrar que existe em algum lugar, algo melhor.
E algo pelo qual vale a pena lutar.
ps.: Eu amo você, sempre amarei. Apenas não confio em você.
03 outubro 2009
Um momento, uma brisa, uma reflexão
"Tenho certeza que esse cara está por aí em algum lugar, disse ele.
Talvez... mas estou com medo de abrir meu coração de novo, disse ela.
A alternativa não é ainda mais assustadora?, perguntou ele.
Claro. Eu me sinto sozinha as vezes. Isso é duro. Mas acho que é o preço que se paga por descobrir o que você realmente quer, certo?, respondeu ela."
Talvez... mas estou com medo de abrir meu coração de novo, disse ela.
A alternativa não é ainda mais assustadora?, perguntou ele.
Claro. Eu me sinto sozinha as vezes. Isso é duro. Mas acho que é o preço que se paga por descobrir o que você realmente quer, certo?, respondeu ela."
01 outubro 2009
29 setembro 2009
So Beautiful
Peter Murray - So Beautiful
Found myself just the other day
In the backyard of a friends place
Thinking about you.
Thinking of the crowd you're in,
What you're up to, where you've been,
Just thinking.
You know the clothes that you wear
And the colour in your hair
Shouldn't change you.
Now you tell me why is it so
You're bigger than Mighty Joe,
At least you think so.
God my fingers burn
Now when I think of touching your hair.
You have changed so much that I don't know
If I can call you and tell you I care.
And I would love to bring you down,
And plant your feet back on the ground.
Threw my smoke down on the ground
Turned my head and I heard the sound
That reminded me
Of the days so young and sweet,
Always so much fun to me,
At least I thought so.
Now you think you're so damn fine
You can rule the world - no, not mine,
I don't think so.
God my fingers burn
Now when I think of touching your hair.
You have changed so much that I don't know
If I can call you and tell you I care.
You know the scene that you're in,
And the people that you've been with,
Just get to me.
But you think I'm not as cool
As you are so beautiful,
Who you fooling?
Well I'm here to tell you babe
The game you're in is just a game,
So damn pretentious.
God my fingers burn
Now when I think of touching your hair.
You have changed so much that I don't know
If I can call you and tell you I care.
And I would love to bring you down,
And plant your feet back on the ground.
You think you're so beautiful, so beautiful.
Found myself just the other day
In the backyard of a friends place
Thinking about you.
Thinking of the crowd you're in,
What you're up to, where you've been,
Just thinking.
You know the clothes that you wear
And the colour in your hair
Shouldn't change you.
Now you tell me why is it so
You're bigger than Mighty Joe,
At least you think so.
God my fingers burn
Now when I think of touching your hair.
You have changed so much that I don't know
If I can call you and tell you I care.
And I would love to bring you down,
And plant your feet back on the ground.
Threw my smoke down on the ground
Turned my head and I heard the sound
That reminded me
Of the days so young and sweet,
Always so much fun to me,
At least I thought so.
Now you think you're so damn fine
You can rule the world - no, not mine,
I don't think so.
God my fingers burn
Now when I think of touching your hair.
You have changed so much that I don't know
If I can call you and tell you I care.
You know the scene that you're in,
And the people that you've been with,
Just get to me.
But you think I'm not as cool
As you are so beautiful,
Who you fooling?
Well I'm here to tell you babe
The game you're in is just a game,
So damn pretentious.
God my fingers burn
Now when I think of touching your hair.
You have changed so much that I don't know
If I can call you and tell you I care.
And I would love to bring you down,
And plant your feet back on the ground.
You think you're so beautiful, so beautiful.
28 setembro 2009
Meu ultimo por enquanto, prometo
meu ultimo, portanto prometi que esqueceria do mundo.
e esquecer do mundo é algo fácil, acredite se quiser.
difícil é esquecer de você.
as músicas, as vozes, os cheiros... me trazem a ti.
todo os caminhos me indicam ao mesmo lugar,
me sinto como um animal.
me sinto como se não controlasse meus instintos.
eu amo, eu choro, eu grito... eu preciso disso.
e por isso, continuo aqui, sentindo isto.
meu rabo fica preso entre as pernas.
imagino muitas cenas sobre o que devo falar.
tenho em mente muitas cenas de como eu poderia te amar.
do que eu poderia ter feito...
do que voce não me deixou fazer...
do que eu fiz, mas não como eu gostaria.
nada é como eu gostaria.
então, eu tenho que gostar de que?
me diga então por favor.
não satisfaço meus desejos,
não recebo mimos do destino.
preciso realmente estar aqui?
eu poderia ter vivido muito mais.
e acho que não foi porque eu não quis viver,
mas porque a vida não me deixou viver.
essa vida sempre trabalhou em travar meus caminhos,
por todos os rumos que decidi seguir.
por todos os mundos que escaparam de minha mão... que eu perdi.
eu virei uma pessoa egoísta, como todos os outros.
ou talvez eu tenha uma visão pessimista dos outros.
mas eu sou agora egoísta.
eu quero o bem para mim...
e por isso, eu prometo ser o último...
porque eu quero ser feliz.
e esquecer do mundo é algo fácil, acredite se quiser.
difícil é esquecer de você.
as músicas, as vozes, os cheiros... me trazem a ti.
todo os caminhos me indicam ao mesmo lugar,
me sinto como um animal.
me sinto como se não controlasse meus instintos.
eu amo, eu choro, eu grito... eu preciso disso.
e por isso, continuo aqui, sentindo isto.
meu rabo fica preso entre as pernas.
imagino muitas cenas sobre o que devo falar.
tenho em mente muitas cenas de como eu poderia te amar.
do que eu poderia ter feito...
do que voce não me deixou fazer...
do que eu fiz, mas não como eu gostaria.
nada é como eu gostaria.
então, eu tenho que gostar de que?
me diga então por favor.
não satisfaço meus desejos,
não recebo mimos do destino.
preciso realmente estar aqui?
eu poderia ter vivido muito mais.
e acho que não foi porque eu não quis viver,
mas porque a vida não me deixou viver.
essa vida sempre trabalhou em travar meus caminhos,
por todos os rumos que decidi seguir.
por todos os mundos que escaparam de minha mão... que eu perdi.
eu virei uma pessoa egoísta, como todos os outros.
ou talvez eu tenha uma visão pessimista dos outros.
mas eu sou agora egoísta.
eu quero o bem para mim...
e por isso, eu prometo ser o último...
porque eu quero ser feliz.
24 setembro 2009
Ver você.

Não consigo dizer palavras a você. Não consigo escrever nada. Não consigo reviver bons momentos, eu apenas me lembro deles como vagas lembranças. Não alcanço meus objetivos, não a vejo frequentemente, acho que tomo muito pouco conta de mim mesmo. Precisei agora dar mais valor a vida, toquei a vida pra frente muitas vezes. Mas parece que há algo que sempre me leva pra trás. Você.
Pareço contente, as vezes não estou, me sinto infeliz. Sempre estive infeliz, mas agora estou triste, depressivo. As vezes penso que por mais que eu mude minhas escolhas e tipos, é você, sabe... Não vejo futuro, não quero ver futuro. Depois de algumas experiências, o futuro é tão incerto que chega assusta.
Em segundos em um espelho, você pode mudar sua vida. Em segundos, com uma pequena visão, você pode dar sabor a vida. Tudo se transforma tão rápido e tão lento que ficamos desnorteados. Queremos jogar tudo pro ar, queremos tudo para gente. Lutamos por mil coisas e queremos dormir quando a decisão é planejar o futuro e a vida, quando existem cobranças.
Queremos ver o que não enxergamos, queremos viver o que ainda não aproveitamos, queremos sentir, deixar fluir, ouvir, falar mais, pensar, descansar, sonhar. Queremos sonhar.
A Natureza nos forma, nos constrói, os instintos nos destroem, nos emocionam, as máscaras, a criação, as características nos definem, nos consolidam. A vida é uma consolação, uma solução e uma perda de tempo.
E você tem todo o tempo do mundo para fazê-la divertida. Eu queria apenas, eu somente queria saber porque algumas coisas não saem do meu coração, entender o que é amar. Eu queria saber porque sempre procuro pensar e de onde vem algumas frases da minha cabeça.
Eu queria ver o mundo. E como grande e importante é ver o mundo... para mim eu me satisfaria se eu pudesse somente ver você.
Entende o que quero dizer?
Ver você.
20 setembro 2009
A não ser...
Que, se você, talvez,
Querer me dizer,
O que tem pra dizer,
Se sentir o que sente,
Que acho que sente,
Me conte, não tema,
Não tema, ao dilema,
Que é amar, ou simplesmente,
Respeitar o outro.
A não ser...
Que você minta,
E não diga o que sente,
Nem fique exposta.
Que você só chore,
Onde eu não esteja,
E sorri sempre a minha volta.
Que você finja
Que não se importa,
Que você olhe pro lado oposto.
A não ser que,
Com um milagre tudo aconteça,
Só um desejo da minha cabeça...
Só um pedido que eu queria,
Mas... é felicidade para os outros
E tristeza para minha vida.
Querer me dizer,
O que tem pra dizer,
Se sentir o que sente,
Que acho que sente,
Me conte, não tema,
Não tema, ao dilema,
Que é amar, ou simplesmente,
Respeitar o outro.
A não ser...
Que você minta,
E não diga o que sente,
Nem fique exposta.
Que você só chore,
Onde eu não esteja,
E sorri sempre a minha volta.
Que você finja
Que não se importa,
Que você olhe pro lado oposto.
A não ser que,
Com um milagre tudo aconteça,
Só um desejo da minha cabeça...
Só um pedido que eu queria,
Mas... é felicidade para os outros
E tristeza para minha vida.
Um sujeito e uma paixão

A menina olhou-o, olhou-o novamente. Talvez não soubessem dizer palavras, mas no final das contas, pareceu fingir que não ouviu o que acabara de ouvir. Levou seus olhares ao céu, depois ao chão e depois a ele novamente.
Não sei o que dizer, ela disse.
É a pior frase a se dizer, ele disse.
Mas não sei o que falar, ela disse.
Então não fale nada, ele disse. Ele disse e encaminhou-se para um beijo. Ela virou o rosto.
Que foi?, ele disse.
Não sei, ela disse.
Por que você tá assim?, ele disse.
Não sei, ela disse.
Me diga alguma coisa, ele disse, Me dê um alô a vida.
Como assim?, ela disse.
Você não quer fugir da vida comigo?, ele disse.
Eu não sei, ela disse.
É..., ele disse. E depois disse novamente:
A pior resposta é o silêncio de um sentimento que tem medo de gritar.
Perdoe-me

Uma criança chorava descontroladamente no canto do muro. Chorava e enquanto fazia tal, um velho passava pelo muro. Uma outra criança chegou e se encaminhou para a que se escondia pelos cantos. O velho parou e observou a situação.
Desculpa ter pegado seu brinquedo. Vamos voltar?, disse a que acabara de chegar. A outra ficou observando para seu colega e seu brinquedo perdido na mão dele.
Eu devia, né? Mas eu não to legal... Mas eu não consigo, foi a resposta que conseguiu dar antes de voltar a chorar. E já a outra saiu com a cara enfezada pelo que acabava de ouvir.
O velho esperou o garoto que segurava o brinquedo partir e se aproximou do que ainda chorava. O menino frágil, olhou pro velho antes do próprio perguntar o que havia acontecido. Depois de ter contado o corrido - de que a outra criança tomado o seu brinquedo de sua mão - a criança disse:
Meu pai me ensinou que para perdoar o outro, precisa se perdoar a si mesmo, disse com a voz chorosa.
Bem, seu pai errou, respondeu o velho. A criança encarou o velho levando isso praticamente como um insulto. Mas o velho continuou:
As pessoas normalmente interpretam errado essa frase. O perdão a si próprio não envolve a situação em si. Perdoar a si próprio, não significa ter que entender o que o próximo causou a você.
"Não significa que você tem problemas, ou que você tem que perdoar os seus defeitos. Perdoar a si próprio quase não significa perdoar."
A criança não entendia nada que o velho dizia, mas pelo havia parado de chorar.
Você precisa entender - continuou o velho - que perdoar a si próprio é entender o significado do perdão do outro. Se colocando no lugar dele. Você precisa ver com que intenção o outro faz isso a você. O próximo tem que te entender para lhe pedir perdão. Não é somente pedir perdão. Quando o que está próximo a você, não entende o porque está pedindo perdão, você não deve deixar ele pedir perdão, você não deve si perdoar nem perdoá-lo. Perdoar equivale a partir do momento que ele entende porque pede perdão e então você pode se permitir, se perdoar por ter causado tudo isso, e deixar que as coisas voltem ao normal.
"Perdoar a si é perdoar a situação, esperando que os outros saibam porque te pedem perdão."
19 setembro 2009
Um companheiro e uma paixão

Eu lhe defino assim: sincera, tranquila, apesar de tanta confusão em sua cabeça. Desnorteada, talvez nao encontre muita coisa, porque talvez não queira, só pensa em viver e viver e viver. As vezes isso te afasta de pensar e decidir, mas não é tão ruim assim. Talvez com um pequeno toque na sua vida, você decida viver, viver e viver com alguma compainha ao seu lado.
Ele olhou severamente para ela e sem esperar pela resposta, continuou:
Talvez quando tudo tiver acabado, quando tudo tiver dado errado, você pense em mim. Ou talvez não, mas pensar positivo não me resolve, eu tenho que agir e me esforçar ao seu lado para que isso ocorra. Não é simplesmente esperar que eu marque na sua vida. Quem tem a tinta e o carimbo sou eu. Falta você me dar o papel.
"Se você tivesse a coragem de dizer o que deveria ter dito muitas vezes, talvez não teríamos chegado onde nós chegamos. Agora, aqui, perdidos, ou achados, já que estamos no mesmo lugar, acabe resultando em um caminho diferente."
"A vida muda bruscamente por um sim. Por um não. Mas nada muda, porque tudo continua normal, simplesmente não sabemos descrever o que mudamos. O que está diferente em nossa vida. Algo está, mesmo a rotina continuando sendo a mesma.
"A infelicidade das pessoas está em não encontrar felicidade nas pessoas. E infelicidade do seres está em não encontrar um equilíbrio neles mesmos. Olha, quando alguém está infeliz, muitas vezes somos rudes em colocar a culpa nos outros, por mais que os outros não tenham feito nada. Rejeitamos o fato de pensar de que aquelas pessoas não estão suprimindo nossa necessidade e carência."
Ele respirou fundo, continuou observando-a com olhos tranquilos:
Se você colocar na sua mão o tamanho do peso de um amor, você nunca saberá pesar. Mas você pode colocar na sua mão o tamanho do valor que uma pessoa tem. E esse valor nós levamos pelo resto de nossas vidas e por mais que nossa vida desabe, na vida, existem duas opções de fugir - da vida. Um companheiro e uma paixão. Minha paixão é escrever, minha companheira é você.
"Eram esses os momentos que eu esperava ter com você, nas nuvens, sonhando, flutuando... esquecendo de tudo."
"Vamos fugir da vida comigo?"
16 setembro 2009
Demasiado incerto

Por terem corrido o mundo, talvez estes dois motoqueiros achassem terem visto o de tudo que poderiam ja ter visto. Terem visto, sentido, ouvido. Se consideram homens do mundo, pois o mundo, teoricamente ao seus pés, foi corrido muito pelos dois. Agora, em cima da velha moto, passava pela muralha da China, deixando para trás o Himalaia, Nepal e etc.
O único som presente era o som da moto que dirigia-se a uma estrada que não tinha fim. O fim sempre bem perto da morte, mas a morte sempre a espreita de longe, muito longe... você nunca espera, mas ela sempre te aparece nas piores vezes. Uma merda.
E por isso a moto derrapou quando um animal tentou cruzar a estrada. A moto derrapa com velocidade e o rapaz que estava atrás é lançado para longe, mais ou menos 2 metros de altura e arrastado mais uns 15 metros pelo chão, corroendo toda sua pele.
Com o corpo ainda quente e vivo sem parte do orgão epitelial para protegê-lo, levantou-se do chão. Ele sentia uma costela quebrada, um braço quebrado. Parecia que uma mão gigante fechou e abriu várias vezes com ele dentro. Latejava o corpo inteiro.
Fernandez? Fernandez?, ele procurava seu companheiro de 4 anos de viagem. Ele precisava vê-lo, com tantos machucados, só poderia morrer. Sentia um dor enorme, começou a chorar pois não ouvia nada. Alias, ouvia sim. Tosses fracas.
Toda aquela poeira não fazia ele enxergar coisa alguma. Não eram tosses fracas, mas sim dificuldade de respirar. O seu companheiro era asmático.
Fernandez! Fernandez, mierda!, gritava desesperado, se arrastado para encontrar o amigo. O excesso de esforço o deitou tonto e o fez desmaiar. Morreu antes de ver seu amigo.
Acordou em uma maca. Perguntou o que fazia ali e o médico havia dito que camponeses encontraram eles e levaram para o posto médico da fronteira. Ele havia fraturado duas costelas, quebrado um braço, uma perna, uma fissura no pulso, cortado o rosto, ralou do ombro a batata. Levou 7 pontos no rosto o que deixaria uma cicatriz daquele momento para sempre.
Onde está, Fernandez?! Onde está? Ele já está bem?, perguntou desperado.
Ele morreu, disse o médico com um olhar vazio.
Fez-se um silêncio de alguns segundos no ambiente.
Mas como... vocês me curaram... o que ele teve?, disse o homem revoltado com toda a situação. Tinha certeza de ter visto o seu amigo intacto, apenas tossindo.
Bem, senhor... a poeira agravou o quadro de asma... ele teve uma parada cardiorespiratório e morreu.
Em um deserto mental.

Eu nao sei onde ir, disse.
O garoto olhava pra direções sem saber que direções estava olhando. Se encontrava diante de um homem que usava calças folgadas, com uma mochila nas costas e um lenço amarrado na cabeça.
Vai pra onde der pra ir, garoto, ele falou.
Um homem com cara de chileno falando com um menino africano. Estavam os dois passando pelo Egito e o homem que colocava no momento os óculos escuros, continuava parado esperando a resposta do menino. Nada veio, o garoto seguiu o seu conselho, veemente, apenas se virou e saiu caminhando em uma direção qualquer sem saber que direção era.
Ele esperou o garoto sumir de vista para apreciá-la melhor. O menino estava simplesmente estragando sua passagem. Uma passagem em um deserto, caminho da vida, pedregulhos, tudo mais.
É uma vida pertubada, essa, pensava o homem, quando se pensa que sabe tudo, está errado. A sabedoria tá na simplicidade e na vida, não nos homens. Os homens que lêem a vida não são sábios, apenas trasmitem a sabedoria da vida. Isso não os culpa de seus defeitos, que continuam tendo... que continuam existindo...
Muitos livros, ele continuava ainda seu raciocínio, dizem muitas coisas que podem ser consideradas hipócritas quando o homem que as escreve é tão humano quanto os outros. O julgamento pelas palavras é a mais forte Lei. Não existe Lei mais certa do que o julgamento pelas palavras.
"A vida é uma ilusão. A ilusão é um pensamento seu. A sabedoria é ler as ilusões. Pois entendendo as ilusões, reconhece a realidade. A verdadeira visão do mundo está no contrário. Quando se tem noção da ilusão, a realidade parece estar mais a tona. Mas você continua não sabendo que realidade é essa, mas toma conhecimento dela."
"É como a vida. Tens sabedoria da vida, mas nunca tomará conhecimento de seu objetivo no mundo ou porque está aqui. Tudo continuará no mistério, só que o conhecimendo das desilusões faz você viver melhor a sua vida. Falar delas e das estatísticas, dos conselhos, dos detalhes e mais milhões de coisas que as pessoas escrevem nos livros, não modifica muita coisa."
O homem começou a caminhar, já não perdido em seus pensamentos, mais percebendo no garoto que ia embora e no homem que caminhava pelo deserto.
Ele é imenso, cheio de miragens, um calor insuportável para sobreviver... e as roupas, não podem ser brancas, para não absorver a luz. E sim roupas pretas e largas, para que ocorra uma melhor circulação do ar, fazendo com que você consiga sobreviver nesse ambiente quente.
Esta seria a minha visão da vida, disse o homem agora em voz alta, mas... Mesmo pensando nisso tudo, não sei lhe dizer o que deu errado.
Seus passos eram fundos e pesados, o cansaço da caminhada lhe pedia uma boa hospedagem logo após das pirâmides em Cairo.
14 setembro 2009
Vanglorize-se
Nos poros de um pensamento, as vezes sai uma resposta. Quando eu vivo uma resposta, eu sinto na flor da pele a decisão. Mas poucas vezes elas tem a mesma sensação de uma paixão. O pensamento surge, a reposta aparece, a vontade de decidir está ali. Tudo presente ao mesmo tempo, cria uma forma muito grande para você querer agir. Entra um jorro de força de vontade e qualquer coisa faz fluir seus movimentos em relação a resposta.
Mas, em um determinado momento uma sensação forte, abrupta, atinge seu peito, aflora e estoura pelo corpo inteiro. Isso as vezes desaba tudo em sua volta. Você percebe que em sua vida material, conceitual, por mais que esteja estabilizada, esta sensação que aflora sem os seus pedidos, sempre desestabiliza.
Isso acontece, porque sempre existe uma sensação que sobrepõe mais que a outra, mais que tudo que seja conceitual, material. É um sentimento que se aproxima da loucura, do risco, do jogo do azar. Você percebe que milhões de sensações e duvidas correm para o seu cérebro e no final das contas, tem uma pitada de prazer, de novidade, de desconhecido e não há justificativa para isso mas... você acaba gostando. O risco, a tentativa, você sente que o sucesso, a missão cumprida está perto e quando consegue... irá vanglorizar-se disso.
Vanglorizar.
Isso nunca vai acontecer comigo.
Mas, em um determinado momento uma sensação forte, abrupta, atinge seu peito, aflora e estoura pelo corpo inteiro. Isso as vezes desaba tudo em sua volta. Você percebe que em sua vida material, conceitual, por mais que esteja estabilizada, esta sensação que aflora sem os seus pedidos, sempre desestabiliza.
Isso acontece, porque sempre existe uma sensação que sobrepõe mais que a outra, mais que tudo que seja conceitual, material. É um sentimento que se aproxima da loucura, do risco, do jogo do azar. Você percebe que milhões de sensações e duvidas correm para o seu cérebro e no final das contas, tem uma pitada de prazer, de novidade, de desconhecido e não há justificativa para isso mas... você acaba gostando. O risco, a tentativa, você sente que o sucesso, a missão cumprida está perto e quando consegue... irá vanglorizar-se disso.
Vanglorizar.
Isso nunca vai acontecer comigo.
10 setembro 2009
Mera canonização
Por alguns momentos penso. Por alguns momentos eu penso como eu vivo e deveria viver. Faço comparações simples, as vezes compostas criando um longo período. Aí minha vida se resume em um parágrafo bem longo. A lógica de meu cérebro segue apenas a mim mesmo e há apenas eu para decidir sobre meu destino.
Um dia acordei e a manhã de um domingo de sol adentrava a janela. Descompromissado com a minha própria vida, pensei de que forma eu iria viver. Como iria viver naquele hoje. Levantando da cama, se espreguiçando rapidamente, sempre procuro meus afazares mais simples.
Agora, depois de uma reflexão propositadamente ridícula, vamos para parte mais significante. Na verdade esperava que alguns não tivessem paciência de ler tal parte. Já é um passo a frente. Os que tiveram uma mísera perseverança, chegaram aqui.
As vezes me irrito tanto pelo tão pouco que as pessoas utilizam para maltratar.
As vezes imagino que teorias e informação, as mais diferentes formas de entender o mundo, não fazem entender a você mesmo.
Percebi que quanto mais gritamos por nossos sentimentos, mais eles são silenciados. E cada vez que seguramos mais o que sentimos, mais as pessoas se esforçam para fazer silêncio para conseguir ouvi-los.
Também consigo entender porque as pessoas sempre conseguem tratar da forma que nunca é o ideal. Ninguém nunca tem sentimentos iguais. Por mais que se amem ou se gostem, a diferença existe, por mais sutil que seja.
Descobri que o mundo mais ideal é o mundo que menos queremos ter. Pois esse mundo desleal e que nos faz sofrer, faz entender a vida e as pessoas. E não é o mundo que nos faz feliz e sim a compainha que nós temos conosco.
As vezes necessitamos ficar só. Mas nunca precisamos viver sozinhos.
Choramos por coisas bobas, porque se não fossem bobas, nós não deixaríamos de chorar.
A felicidade nunca é eterna. Mas a felicidade daquela lembrança, sim.
Esse post será sujeito a alterações.
Um dia acordei e a manhã de um domingo de sol adentrava a janela. Descompromissado com a minha própria vida, pensei de que forma eu iria viver. Como iria viver naquele hoje. Levantando da cama, se espreguiçando rapidamente, sempre procuro meus afazares mais simples.
Agora, depois de uma reflexão propositadamente ridícula, vamos para parte mais significante. Na verdade esperava que alguns não tivessem paciência de ler tal parte. Já é um passo a frente. Os que tiveram uma mísera perseverança, chegaram aqui.
As vezes me irrito tanto pelo tão pouco que as pessoas utilizam para maltratar.
As vezes imagino que teorias e informação, as mais diferentes formas de entender o mundo, não fazem entender a você mesmo.
Percebi que quanto mais gritamos por nossos sentimentos, mais eles são silenciados. E cada vez que seguramos mais o que sentimos, mais as pessoas se esforçam para fazer silêncio para conseguir ouvi-los.
Também consigo entender porque as pessoas sempre conseguem tratar da forma que nunca é o ideal. Ninguém nunca tem sentimentos iguais. Por mais que se amem ou se gostem, a diferença existe, por mais sutil que seja.
Descobri que o mundo mais ideal é o mundo que menos queremos ter. Pois esse mundo desleal e que nos faz sofrer, faz entender a vida e as pessoas. E não é o mundo que nos faz feliz e sim a compainha que nós temos conosco.
As vezes necessitamos ficar só. Mas nunca precisamos viver sozinhos.
Choramos por coisas bobas, porque se não fossem bobas, nós não deixaríamos de chorar.
A felicidade nunca é eterna. Mas a felicidade daquela lembrança, sim.
Esse post será sujeito a alterações.
07 setembro 2009
Previsto Premeditado
Previsto Premeditado
Já foi decidido já aconteceu
Agora é só acreditar no que você mesmo disse
É realizar a palavra que tu fizeste
E ouvir as palavras de o mundo que cresce ao seu redor
Letras estranhas Quebrar pequenos paradigmas
Como vírgulas ou ir contra a sede de uma vida
Por que existem outras fontes que possam alimentar
Uma vida nova Uma nova flor Um novo amor
Já foi decidido já aconteceu
Agora é só acreditar no que você mesmo disse
É realizar a palavra que tu fizeste
E ouvir as palavras de o mundo que cresce ao seu redor
Letras estranhas Quebrar pequenos paradigmas
Como vírgulas ou ir contra a sede de uma vida
Por que existem outras fontes que possam alimentar
Uma vida nova Uma nova flor Um novo amor
06 setembro 2009
Previsto
Elephant Gun - Beirut
Obs.: Vejam o vídeo antes de ler.
Veja só o que o ócio me faz,
Vamos lá, perambular por aí,
Deixar tudo pra trás
Conhecer o mundo onde nasci.
Vamos criar uma nova história,
Esquecer o passado,
Vamos começar a viver a nova,
Gritar, chorar, se cansar de viver.
E voltar para o ócio,
Pensar em você,
Pensar em te esquecer e então...
Voltar a viver.
Obs.: Vejam o vídeo antes de ler.
Veja só o que o ócio me faz,
Vamos lá, perambular por aí,
Deixar tudo pra trás
Conhecer o mundo onde nasci.
Vamos criar uma nova história,
Esquecer o passado,
Vamos começar a viver a nova,
Gritar, chorar, se cansar de viver.
E voltar para o ócio,
Pensar em você,
Pensar em te esquecer e então...
Voltar a viver.
À Você

Quem sabe, algum dia, um amor.
Quem sabe, talvez, sem dor.
Talvez em um momento eu seja abençoado.
Seja tirada da maldição.
Quem sabe, talvez, eu tenha louvor.
Um dia, talvez, eu seja feliz.
Em algum momento, eu encontre alguém pra mim.
E esse alguém não seja tirado de mim.
Quem sabe um dia, eu tenha uma vida merecida.
Um dia, pode ser que tudo se ajeite.
Uma vez, aconteceu com alguém.
Mas ela foi pro céu, muito chato.
Eu queria acreditar que no mundo pode ser feliz.
Desejar meus amores e ganhá-los aqui.
Eu queria poder fazer certo aos justos
E punir os felizes injustos.
Eu queria acreditar que felicidade existe.
Eu queria poder expressar meu choro em palavras,
Talvez eu pudesse entender a linguagem do mundo,
E dizer o que preciso pra minha alma.
Eu queria entender o seu coração,
Eu poderia ouvir os corações das pessoas,
Seria tão simples de entender gente,
Seria tão simples de te ganhar.
Quem sabe, algum dia, talvez.
Sabe...
Porque é tão injusto suportar uma dor,
É tão injusto desejar pouco e não ter nada,
Pedir algo aos céus, onde só há céus.
É tão triste não merecer, sendo justo.
É tão inexplicável sobreviver a isto tudo
e continuar sendo alguém certo.
Eu queria acreditar que existe um mundo melhor.
Eu queria acreditar que tudo pode acontecer,
Que se nós darmos nosso melhor, tudo se realizasse.
Mas nada disso acontece.
E não aparece ninguém para me explicar isso.
Apenas para passar as mãos em minhas costas.
Observam as lágrimas em meus olhos,
Apenas me olham com pena,
E eu não quero pena, eu quero solução.
Eu não aguento mais, não suporto mais.
É necessário uma boa justificativa,
Pra que tudo que eu fiz, tenha bons motivos.
Bons motivos para ser considerado em vão.
Porque no final das contas, todas minhas atitudes,
Se diluíram no álcool.
Elas não fizeram efeito nenhum a nada ao redor,
A nada que tiveram que fazer efeito.
Simplesmente estou só.
E novamente, vem alguns com apenas mãos nas costas,
E olhares penosos em minha direção,
Sem falar nada, como se todos soubessem.
Como se todos soubessem o que iria acontecer,
Como se apenas eu não entendesse o mundo.
Como se apenas eu fosse o idiota da história.
Afinal de contas, né, minha filha...
Eu sou um idiota à você.
05 setembro 2009
Em si

Só quero sobressair,
Na escuridão que fico a te observar.
Só quero que algo aconteça em seu olhos.
Em seu espaço, onde está você, verdadeira:
Nua e crua.
Quero que neste lugar,
Onde realmente vive você.
Eu saia da escuridão e apareça junto ao seu verdadeiro ser.
Só quero te conhecer,
Só quero te ver de perto.
Eu quero ser percebido.
Posso...
Em algum lugar ao longe,
Talvez eu tenha um monte
de histórias a contar.
Sobre amores, sobre as dores
que sofri e as pessoas
que eu já deixei de amar.
As pessoas que ainda amo,
que me conquistam completamente
apenas com um olhar.
Talvez eu tenha vivido
o bastante para dizer
que viver é amar.
E que quando se ama,
e vê o mundo com amor,
ele se torna mais belo.
E talvez tenha feito
tanta coisa em minha vida,
que não me arrependa de nada.
Um dia em uma noite já chorei,
Um dia em um céu claro já amei,
E minha felicidade nunca foi eterna.
Nada foi eterno e isso...
me frusta eternamente
desde meu nascimento.
Talvez em meu coração,
eu veja nas pessoas,
mais do que uma pessoa.
Sempre encontro o lado bom,
uma alma boa, que sempre
me conquista por coisas bobas.
Sou vendido fácil, não por dinheiro,
mas por um breve carinho, um colo,
um beijo ou um afago para minha alma.
E talvez dentro de minha alma,
a minha própria alma,
eu não consiga ver meu potencial.
Todas as vezes ela chora,
fecha os olhos e pensa em tudo
que deixei de fazer.
Todas as vezes lembra de mim,
de meus arrependimentos e
também de meus tormentos.
Minha alma, vazia ou cheia,
sempre, sempre pede um ser,
um ser para ser amado.
As vezes penso de que
sempre tenho que estar preso
a algo que me mova para frente.
Imagino que se não tivese motivação,
eu não tiraria do nada e preciso assim
encontrar isso em alguém.
Nunca sei o que quero desse alguém,
mas sempre tenho certeza
quem são estas pessoas.
Sempre tive certeza...
e por isso sempre fui tão frágil
em falar sobre amor.
Por que hoje eu estou assim?
Por que as vezes nós somos assim?
Por que não posso...
ser feliz?
Talvez eu tenha um monte
de histórias a contar.
Sobre amores, sobre as dores
que sofri e as pessoas
que eu já deixei de amar.
As pessoas que ainda amo,
que me conquistam completamente
apenas com um olhar.
Talvez eu tenha vivido
o bastante para dizer
que viver é amar.
E que quando se ama,
e vê o mundo com amor,
ele se torna mais belo.
E talvez tenha feito
tanta coisa em minha vida,
que não me arrependa de nada.
Um dia em uma noite já chorei,
Um dia em um céu claro já amei,
E minha felicidade nunca foi eterna.
Nada foi eterno e isso...
me frusta eternamente
desde meu nascimento.
Talvez em meu coração,
eu veja nas pessoas,
mais do que uma pessoa.
Sempre encontro o lado bom,
uma alma boa, que sempre
me conquista por coisas bobas.
Sou vendido fácil, não por dinheiro,
mas por um breve carinho, um colo,
um beijo ou um afago para minha alma.
E talvez dentro de minha alma,
a minha própria alma,
eu não consiga ver meu potencial.
Todas as vezes ela chora,
fecha os olhos e pensa em tudo
que deixei de fazer.
Todas as vezes lembra de mim,
de meus arrependimentos e
também de meus tormentos.
Minha alma, vazia ou cheia,
sempre, sempre pede um ser,
um ser para ser amado.
As vezes penso de que
sempre tenho que estar preso
a algo que me mova para frente.
Imagino que se não tivese motivação,
eu não tiraria do nada e preciso assim
encontrar isso em alguém.
Nunca sei o que quero desse alguém,
mas sempre tenho certeza
quem são estas pessoas.
Sempre tive certeza...
e por isso sempre fui tão frágil
em falar sobre amor.
Por que hoje eu estou assim?
Por que as vezes nós somos assim?
Por que não posso...
ser feliz?
02 setembro 2009
Na volta
E como a volta, meu bem,
Nos torna tão diferente,
O que não via antes,
Vejo agora, vejo além,
Te enxergo de perto,
Te exergo diferente.
Não me encontro desperto,
Minha mente me acalenta,
Meu coração se movimenta,
Tudo por um abraçao apertado,
Um beijo e um carinho...
Mas, desapontante em perceber
Que as mulheres são iguais a você,
Isso deixa de ser o que tu és e o encanto,
Acaba por se perder.
Acaba, que triste, acaba.
Ainda gosto de ti,
Porque ti, foi ti,
Eu fiz, eu senti.
Eu sorri.
E seu sorriso ainda me faz te desejar.
Nos torna tão diferente,
O que não via antes,
Vejo agora, vejo além,
Te enxergo de perto,
Te exergo diferente.
Não me encontro desperto,
Minha mente me acalenta,
Meu coração se movimenta,
Tudo por um abraçao apertado,
Um beijo e um carinho...
Mas, desapontante em perceber
Que as mulheres são iguais a você,
Isso deixa de ser o que tu és e o encanto,
Acaba por se perder.
Acaba, que triste, acaba.
Ainda gosto de ti,
Porque ti, foi ti,
Eu fiz, eu senti.
Eu sorri.
E seu sorriso ainda me faz te desejar.
01 setembro 2009
Médio e a longo prazo

Média, longo, ao longe.
Sempre é muito bom quando o tempo vai distanciando o que temos guardado dentro de nós. Indefinidamente não acabamos resolvendo nada e apenas morrem. Ponto. Chega ser meio triste a resolução ou a solução: nada além do esquecimento.
Só que aprendi uma coisa que explico em forma de uma metáfora.
Isso que guardamos dentro de nós não solucionados, problemas, sentimentos, são como um salão. Então, a minha mente é um salão bem grande, cheio de tapetes. Por baixo de cada tapete, há uma poeira que seria exatamente o problema ou o sentimento.
E assim acontece: alguém chega, como quem não quer nada, as vezes o pensamento vem, como que não vai mudar em nada e levanta esse tapete bruscamente, dependendo da força do pensamento ou de como esse alguém vai agir.
Se existe ainda alguma coisa, essa poeira sobe e você vai ter que esperar baixar. As vezes nem baixa ou o pior. Você tosse o que é o ruim e você pode acabar inalando. A tosse rejeita a poeira e inalar ela é quando ele, o problema, volta para dentro de você. Até ele, o problema, se tornar novamente um tapete em seu grande salão que é a sua mente.
Sempre é muito bom, mas quando vêm a tona, as vezes fico querendo que passe. Ignoro ou simplesmente acho que é coisa da vida. Infelizmente, mais tarde eu sinto um certo peso na consciência.
Eu sinto, eu percebo que eu deveria fazer alguma coisa em relação a isto.
Passar em vão é correr do que sente, dos problemas. É correr por medo de sofrer que consequentemente - eu considero - medo de viver.
E eu não quero e acredito que não tenho medo de viver.
30 agosto 2009
Carniça

Passos rasos, pingos de chuva, passos rasos, passo por uma poça, um cigarro, passos rasos, tropeço em uma cadeira, tropeço em outra cadeira, não estou bêbado, mas estou cansado, passos rasos, cansado, passos rasos, passo por outra poça, o cigarro foi jogado no chão, pisado e apagado.
Se bem que..., penso e logo esqueço.
Ele, ou eu, vai em direção a porta do bar, esconde-se dos chuviscos.
Que porra to fazendo aqui, pensa dessa vez a frase toda.
Não estava se sentindo bem, não estava achando nada legal. Um mundo de dúvidas, algo que você não quer para a vida toda. Você realmente não quer isso para a vida toda.
Hora de mudar, penso.
Mas então, é algo que não nos distrai por completo. Sentimos um vazio e que algum pedaço está faltando em nossos corações. Todas as compainhas juntas neste dia não conseguem suplementar uma.
É triste, é triste.
É triste o mundo perdido que essas pessoas vivem e não tomam consciência do que estão fazendo. Você mesmo percebe a inquietação nas suas pernas que balançam, a ansiedade. Uma troca de rebeldia alheia entre elas, as pessoas. Uns ollhares cabulosos, macabros e pressinto uma imensa solidão nos olhares de todas elas. De um desespero pela liberdade. Um desespero tão... maligno. Uma energia negativa é acumulada, sentida, passa pelo meu corpo trazendo um arrepio.
Mas que mundo nós estamos, meu Deus? pensei, formulando o último pensamento solto.
Volto a me esquecer.
26 agosto 2009
Pós sexo

Não sei porque, tive uma visão que para mim é tão tranquila, tão relaxante.
Ela deitada, coberta parcialmente pelos lençóis, de barriga para baixo, com perna esticada e uma perna dobrada com o joelho alcançando a barriga, ocupando todo o espaço da cama de casal. Suas costas nuas, o cabelo sobre o resto do travesseiro, uma mão proxima a seu rosto, outra mão próxima a sua perna.
Uma cama branca, lençóis brancos, um quarto branco, a armação da cama de uma madeira clara e envernizada. Meio que da cor de pele. O piso, são azulejos, também brancos e havia um armário branco. Eu já estava em pé.
Ela ainda adormecia profundamente, eu me olhava no espelho, colocava uma bermuda e um tênis. Preparo um pão com nescau para ela. Coloco ao lado da cama, observo por alguns segundos seus cabelos, seu rosto, seu corpo, suas costas nuas. Observo o seu momento em que dorme. Olhos fechados sem se preocupar com nada é algo tão... relaxante.
Eu me levantava, ia até a porta, saía do apartamento para dar uma corrida perto da praia. O dia ainda estava amanhecendo.
Isso me deixa tão calmo...
Sei lá o que eu vou ver e o que vai acontecer quando eu voltar.
Quem sabe ela já me espera acordada.
23 agosto 2009
variando; eu só queria conversar
.I
estou variando muito.
e eu só queria conversar,
não sei de que, mas falar,
já que falo deamis.
falo demais, faço demais,
tudo em excesso, cigarros,
amores, dores.
extremista demais.
estou variando os lados,
pingando de canto em canto,
procurando o meu próprio,
que não encontro na sala oval.
e aí, me desencanto.
me desmancho, peço um abraço,
queria só conversar,
aliviar o vazio.
aquele vazio que preenche
todo os espaço de meu peito.
aquele vazio encontrado
onde poderia ter muita coisa.
eu faço variações, de mim,
de minhas ações, de tudo
que envolva meu ser,
se é que é algo do tipo.
.II
eu só queria falar algumas
poucas palavras em seu ouvido.
eu queria dizer alguns poemas
que eu tenho escrito pra ti.
eu queria pedir alguns desejos
que não foram ainda realizados.
eu queria lhe desejar coisas
que ainda não aconteceu com você.
eu queria exigir coisas de sua boca,
atitudes de sua pessoa.
eu queria humilhar-me
e rebaixar-me por amor.
só conversar um pouco,
fazer de seu ouvido um circo,
e de minha mente,
uma mente de paz.
só ouvir um pouco mais
do que você tem a dizer,
que irá me machucar,
que irá me magoar.
que irá, que irá,
não deixo nem as coisas irem,
ou rolar... me fizeram
ansioso e assim sou.
preciso variar. preciso
sair desta toca de onde
eu ouço suas palavras,
vagas, vazias.
quero ouvir uma verdade,
longe de um texto,
ou fora do contexto,
de sua boca... de sua voz.
daquela sua voz, verdadeira
e não sendo a voz fria,
aquela que derrete meu coração
que me faz me decidir.
me decidir em variar,
ou não variar,
de conversar,
ou nao conversar,
no final das contas, tanto faz.
tanto faz quando se está feliz,
pra que mudar? pra mudar algo
que arrisque o que você tem.
que você perca o que você tem.
.I
mas é isso aí, minha cara,
eu dei azar. eu dei azar,
não deu certo, eu arrisquei
fui no incerto.
perdi você, o incerto,
perdi outras, outros,
felicidade, um esboço dele pelo menos.
mas nada muito perto do que eu queria.
nada muito perto do que todos tem,
nada muito perto.
é o destino de cada um, bourscheid.
estou variando muito.
e eu só queria conversar,
não sei de que, mas falar,
já que falo deamis.
falo demais, faço demais,
tudo em excesso, cigarros,
amores, dores.
extremista demais.
estou variando os lados,
pingando de canto em canto,
procurando o meu próprio,
que não encontro na sala oval.
e aí, me desencanto.
me desmancho, peço um abraço,
queria só conversar,
aliviar o vazio.
aquele vazio que preenche
todo os espaço de meu peito.
aquele vazio encontrado
onde poderia ter muita coisa.
eu faço variações, de mim,
de minhas ações, de tudo
que envolva meu ser,
se é que é algo do tipo.
.II
eu só queria falar algumas
poucas palavras em seu ouvido.
eu queria dizer alguns poemas
que eu tenho escrito pra ti.
eu queria pedir alguns desejos
que não foram ainda realizados.
eu queria lhe desejar coisas
que ainda não aconteceu com você.
eu queria exigir coisas de sua boca,
atitudes de sua pessoa.
eu queria humilhar-me
e rebaixar-me por amor.
só conversar um pouco,
fazer de seu ouvido um circo,
e de minha mente,
uma mente de paz.
só ouvir um pouco mais
do que você tem a dizer,
que irá me machucar,
que irá me magoar.
que irá, que irá,
não deixo nem as coisas irem,
ou rolar... me fizeram
ansioso e assim sou.
preciso variar. preciso
sair desta toca de onde
eu ouço suas palavras,
vagas, vazias.
quero ouvir uma verdade,
longe de um texto,
ou fora do contexto,
de sua boca... de sua voz.
daquela sua voz, verdadeira
e não sendo a voz fria,
aquela que derrete meu coração
que me faz me decidir.
me decidir em variar,
ou não variar,
de conversar,
ou nao conversar,
no final das contas, tanto faz.
tanto faz quando se está feliz,
pra que mudar? pra mudar algo
que arrisque o que você tem.
que você perca o que você tem.
.I
mas é isso aí, minha cara,
eu dei azar. eu dei azar,
não deu certo, eu arrisquei
fui no incerto.
perdi você, o incerto,
perdi outras, outros,
felicidade, um esboço dele pelo menos.
mas nada muito perto do que eu queria.
nada muito perto do que todos tem,
nada muito perto.
é o destino de cada um, bourscheid.
17 agosto 2009
O orador.
eu mereço.
como uma borboleta, que não sai de um casulo.
eu mereço,
o veado que ficou para trás, para ser comido pelo leão.
as folhas secas no canto da árvore.
o ponta quebrada de um lápis.
eu mereço,
fui mal educado.
ou não tive capacidade de aprender.
eu sempre fui transtornado,
e não soube lidar e viver.
eu mereço,
por tudo que deixei de fazer,
e por tudo que fiz sem perceber.
sou um ponto no himalaia.
uma gota d'água em itaipú.
um grão de areia no deserto.
um guaxinim numa savana.
eu mereço.
sou a estrela no espaço,
que não aparece no céu.
sou uma estrela no espaço,
que não se diferencia no universo.
eu sou a arma que me aponta.
eu sou a bala que me atinge.
eu sou a espada que me fura,
eu sou a pessoa que me apunhala.
eu sou o homem que me trai.
eu sou a mulher que esculacha.
uma pétala de uma flor, torta,
lhe dando feiúra.
eu sou o rosto que definem as síndromes humanas.
uma lagartixa que não sai do casulo para voar.
o filhote que não sobreviveu.
o filho que foi comido por outros filhotes.
sou espécie que a seleção natural não escolheu.
sou o que foi destinado não trilhar.
eu sou o escolhido a não ter destino:
e este é meu destino.
sou o touro que não derruba um peão,
o touro que morre no chão de barcelona.
sou a alma que se perde no grito.
sou a dor da guerra de picasso.
sou aquele que é deixado pelo Deus...
e pelo demônio também.
sou aquele que é esquecido por todos,
e por mim também.
sou o pêlo solto de um urso.
sou o peixe sendo comida pela baleia azul.
o plâncton no oceano pacífico.
a formiga no continente europeu.
sou aquele que tem fome,
porque não sabe comer.
aquele que tem carência,
por não saber se envolver.
eu mereço.
eu sou a arma que me aponta.
eu sou a bala que me atinge.
eu sou a espada que me fura,
eu sou a pessoa que me apunhala.
eu sou o homem que me trai.
eu sou a mulher que esculacha.
eu sou a pessoa que não fui.
como uma borboleta, que não sai de um casulo.
eu mereço,
o veado que ficou para trás, para ser comido pelo leão.
as folhas secas no canto da árvore.
o ponta quebrada de um lápis.
eu mereço,
fui mal educado.
ou não tive capacidade de aprender.
eu sempre fui transtornado,
e não soube lidar e viver.
eu mereço,
por tudo que deixei de fazer,
e por tudo que fiz sem perceber.
sou um ponto no himalaia.
uma gota d'água em itaipú.
um grão de areia no deserto.
um guaxinim numa savana.
eu mereço.
sou a estrela no espaço,
que não aparece no céu.
sou uma estrela no espaço,
que não se diferencia no universo.
eu sou a arma que me aponta.
eu sou a bala que me atinge.
eu sou a espada que me fura,
eu sou a pessoa que me apunhala.
eu sou o homem que me trai.
eu sou a mulher que esculacha.
uma pétala de uma flor, torta,
lhe dando feiúra.
eu sou o rosto que definem as síndromes humanas.
uma lagartixa que não sai do casulo para voar.
o filhote que não sobreviveu.
o filho que foi comido por outros filhotes.
sou espécie que a seleção natural não escolheu.
sou o que foi destinado não trilhar.
eu sou o escolhido a não ter destino:
e este é meu destino.
sou o touro que não derruba um peão,
o touro que morre no chão de barcelona.
sou a alma que se perde no grito.
sou a dor da guerra de picasso.
sou aquele que é deixado pelo Deus...
e pelo demônio também.
sou aquele que é esquecido por todos,
e por mim também.
sou o pêlo solto de um urso.
sou o peixe sendo comida pela baleia azul.
o plâncton no oceano pacífico.
a formiga no continente europeu.
sou aquele que tem fome,
porque não sabe comer.
aquele que tem carência,
por não saber se envolver.
eu mereço.
eu sou a arma que me aponta.
eu sou a bala que me atinge.
eu sou a espada que me fura,
eu sou a pessoa que me apunhala.
eu sou o homem que me trai.
eu sou a mulher que esculacha.
eu sou a pessoa que não fui.
10 agosto 2009
ponto de embarque
perco, me perco, perco, me perco.
não sei, não me vem a cabeça,
não tenho, não posso,
nem consigo gritar.
não vejo, nem estou cego,
me agonia não ver o que não exergo,
me azulcrino, me desespero,
eu só consigo chorar.
não olho, tenho medo de respostas,
já tive coragem, um bom tempo que tive,
onde as respostas eram lógicas,
e eu conseguia me sentir seguro.
não tem portas de embarque, não sei,
nem me lembro que horas cheguei em casa,
minha casa é meu coração,
meu coração anda perdido.
não tenho casa, nem umazinha ajuda,
porque sou eu que tenho que me ajudar,
mas não quero ver, nem consigo,
tenho medo de ouvir a resposta,
tenho medo de enxergar.
não me abro, mas abro fácil,
falando o que eu sinto,
e o que eu sinto, eu também sinto fácil,
mas não sei como mostrar.
não sei como utilizar, nem o que fazer,
não me lembro dos sentidos,
procuro sempre, mas sempre mesmo
uma forma diferente de viver...
diferente do que eu sou.
tenho vergonha de como eu vivo,
me orgulho do que eu sou,
mas não sou aceito onde vivo,
nem consigo o que eu preciso.
não tenho desejos legais,
nem entreterimento bastante para os outros,
sou pequeno, baixo, ondulado
como um gráfico.
assim são meus jeitos,
meu ser, e por isso,
sempre acabam me odiando,
ou me adorando, mas sempre...
sempre passam pelos dois.
talvez porque isso é viver,
ou porque não sei viver com eles,
e isso me entrega do que sou
de que medíocre é meu ser.
não sei onde estou,
meu coração levou tudo que eu tinha,
e nunca mais voltou.
perdido ele, abandonado eu.
apenas me orgulho, uma coisa só,
fico tranquilo pelo meu ser,
não ser sujo nem um mau ser.
só quero ser, só quero ser.
só quero ter, só quero ter,
e nunca penso em ver,
enxergar, esquecer, viver,
nao consigo.
não consigo amar direito,
só amo do meu jeito,
amar cada um tem seu jeito,
cada um expressa igual.
mas ninguém consegue ser,
nem eu, nem você,
não sei se conseguem,
até conseguem, mas...
é meu consolo por não ser.
eu não sou, não vivo,
não doou, nem sobrevivo
ao que me dão, só tenho
orgulho do que sou.
ah, que triste...
queria que um sonho meu só se realizasse.
não sei, não me vem a cabeça,
não tenho, não posso,
nem consigo gritar.
não vejo, nem estou cego,
me agonia não ver o que não exergo,
me azulcrino, me desespero,
eu só consigo chorar.
não olho, tenho medo de respostas,
já tive coragem, um bom tempo que tive,
onde as respostas eram lógicas,
e eu conseguia me sentir seguro.
não tem portas de embarque, não sei,
nem me lembro que horas cheguei em casa,
minha casa é meu coração,
meu coração anda perdido.
não tenho casa, nem umazinha ajuda,
porque sou eu que tenho que me ajudar,
mas não quero ver, nem consigo,
tenho medo de ouvir a resposta,
tenho medo de enxergar.
não me abro, mas abro fácil,
falando o que eu sinto,
e o que eu sinto, eu também sinto fácil,
mas não sei como mostrar.
não sei como utilizar, nem o que fazer,
não me lembro dos sentidos,
procuro sempre, mas sempre mesmo
uma forma diferente de viver...
diferente do que eu sou.
tenho vergonha de como eu vivo,
me orgulho do que eu sou,
mas não sou aceito onde vivo,
nem consigo o que eu preciso.
não tenho desejos legais,
nem entreterimento bastante para os outros,
sou pequeno, baixo, ondulado
como um gráfico.
assim são meus jeitos,
meu ser, e por isso,
sempre acabam me odiando,
ou me adorando, mas sempre...
sempre passam pelos dois.
talvez porque isso é viver,
ou porque não sei viver com eles,
e isso me entrega do que sou
de que medíocre é meu ser.
não sei onde estou,
meu coração levou tudo que eu tinha,
e nunca mais voltou.
perdido ele, abandonado eu.
apenas me orgulho, uma coisa só,
fico tranquilo pelo meu ser,
não ser sujo nem um mau ser.
só quero ser, só quero ser.
só quero ter, só quero ter,
e nunca penso em ver,
enxergar, esquecer, viver,
nao consigo.
não consigo amar direito,
só amo do meu jeito,
amar cada um tem seu jeito,
cada um expressa igual.
mas ninguém consegue ser,
nem eu, nem você,
não sei se conseguem,
até conseguem, mas...
é meu consolo por não ser.
eu não sou, não vivo,
não doou, nem sobrevivo
ao que me dão, só tenho
orgulho do que sou.
ah, que triste...
queria que um sonho meu só se realizasse.
09 agosto 2009
um novo antigo poema
não há ilusão.
não tem doce ilusão.
não se consegue apenas com expectativas
e também não consegue apenas com atitudes.
não consegue por força de vontade.
não consegue por luta, ou por coragem.
não consegue se você for otimista.
não se consegue fingindo que não liga.
você não ganha, achando que vem a sua frente.
você não ganha, achando que batalhando alcança.
você não vence apenas se esforçar.
você não valoriza o fato de ter chegado até ali,
você sempre valoriza a vitória.
o que percorreu sempre perde o sentido, quando não há vitórias.
e querem que a expectativa de ter ganho, que tinha no caminho,
seja o que você tenha que valorizar.
valorizar o que você sonhou pra conquistar...
e não conseguiu.
você não pode fazer o que quiser.
você também não pode ficar sem fazer nada, não vive.
você não pode evitar riscos.
e você não escolhe o tamanho dos riscos que tem.
você não foge dos problemas.
e os problemas não saem de você.
você não resolve os problemas porque quer.
você não acerta porque você é bom.
você não luta porque tem forças,
você não tem coragem porque você não tem medo.
você não se arrisca porque não tem medo de arriscar.
você não sofre porque errou.
você não fica feliz porque acertou.
na vida, nada é pelas qualidades,
nem pelas habilidades, ou se quer
por coragem, amor, vaidade,
seja lá que sentimento for.
você não é feito para viver.
você não é feito para grandes feitos.
você não é criado para grandes crias.
eu não conquisto,
eu não mereço,
eu não sobrevivo,
eu não consigo,
eu não alcanço.
você sofre porque assim foi decidido.
você não consegue as coisas porque você quer, pois...
nunca é você que decide.
você resolve problemas porque você teve sorte, já que...
você nunca irá saber quando têm sorte.
tudo em sua vida não está em suas mãos.
todas as suas decisões fogem e se esvaem de seus dedos.
tudo que você vive,
é porque deveria ser vivido assim.
e não é você que escolhe.
está livre de viver,
graças a Deus.
não tem doce ilusão.
não se consegue apenas com expectativas
e também não consegue apenas com atitudes.
não consegue por força de vontade.
não consegue por luta, ou por coragem.
não consegue se você for otimista.
não se consegue fingindo que não liga.
você não ganha, achando que vem a sua frente.
você não ganha, achando que batalhando alcança.
você não vence apenas se esforçar.
você não valoriza o fato de ter chegado até ali,
você sempre valoriza a vitória.
o que percorreu sempre perde o sentido, quando não há vitórias.
e querem que a expectativa de ter ganho, que tinha no caminho,
seja o que você tenha que valorizar.
valorizar o que você sonhou pra conquistar...
e não conseguiu.
você não pode fazer o que quiser.
você também não pode ficar sem fazer nada, não vive.
você não pode evitar riscos.
e você não escolhe o tamanho dos riscos que tem.
você não foge dos problemas.
e os problemas não saem de você.
você não resolve os problemas porque quer.
você não acerta porque você é bom.
você não luta porque tem forças,
você não tem coragem porque você não tem medo.
você não se arrisca porque não tem medo de arriscar.
você não sofre porque errou.
você não fica feliz porque acertou.
na vida, nada é pelas qualidades,
nem pelas habilidades, ou se quer
por coragem, amor, vaidade,
seja lá que sentimento for.
você não é feito para viver.
você não é feito para grandes feitos.
você não é criado para grandes crias.
eu não conquisto,
eu não mereço,
eu não sobrevivo,
eu não consigo,
eu não alcanço.
você sofre porque assim foi decidido.
você não consegue as coisas porque você quer, pois...
nunca é você que decide.
você resolve problemas porque você teve sorte, já que...
você nunca irá saber quando têm sorte.
tudo em sua vida não está em suas mãos.
todas as suas decisões fogem e se esvaem de seus dedos.
tudo que você vive,
é porque deveria ser vivido assim.
e não é você que escolhe.
está livre de viver,
graças a Deus.
30 julho 2009
Hum....
28 julho 2009
25 julho 2009
Ô, sonho....
Só de começar a escrever lhe vem um sorriso.
A um desafio feito, um sonho construído em segundos. Um sonho construído em que suas realização se tornam além de possível, antigas. Já que o antigo é o que já passou. Se tornam parte de sua vida. Aquele sonho, onde suas lamentações foram embora, suas agonias se desfazem e o aflorar de uma borboleta, daquele casulo escuro e excluidor do grupo, se parte. A borboleta é meu sonho.
Todos minhas realizações estão na minha asa. Os traços da minha história, e assim uma linha do tempo transcorre lá. E o mais engraçado, se fosse para me deixar simplesmente feliz, aquela velha palavra me conforta: paz. Só que dessa vez virá com uma lista, pois isto é um sonho e aqui posso ter o que eu quero e um pouco mais.
Na linha do tempo, tudo está tranquilo, óbvio. Imagino cada palavra que um dia, por três vezes na vida quis dizer, valorizadas a cada minuto e respondido por um carinhoso beijo. O fim do meu trabalho social. Interagir de forma que lhe concedam oportunidades. Agora cada um conhece sua oportunidade e não precisam de mim. Cada sabe o que é certo e o que é errado, o que é limite e o que é fora do limite.
Então, imagine-se junto comigo em meu sonho:
Está você, lá, em uma pequena espreguiçadeira. Deitado, com não muitas roupas, apenas o necessário, em frente a uma praia. Atrás de você se extende alguns coqueiros, mas, ao passar por eles, há uma planície de pequeno relevo, formando uma montanha. Lá em cima está uma cabana e ao chegar na cabana, lá embaixo há uma villa. Nesta cabana, que é sua, está quem você quer q esteja, sentado, fazendo algum hobby dele. Lendo um livro, fumando cachimbo, tricotando. As pernas estão pro ar e não há problemas e sim um leve e sincero sorriso soltado pela pessoa. Você olha para trás, lá está a praia, para frente, a vila, e ao seu lado quem você imaginou estar.
Então, o sonho é seu. Você pode descer a vila e procurar encontrar os vizinhos que você gostaria de ter para sua vida. Ou entrar na cabana com quem você escolheu.
Este mundo, esta ilha, este espaço, é seu.
A um desafio feito, um sonho construído em segundos. Um sonho construído em que suas realização se tornam além de possível, antigas. Já que o antigo é o que já passou. Se tornam parte de sua vida. Aquele sonho, onde suas lamentações foram embora, suas agonias se desfazem e o aflorar de uma borboleta, daquele casulo escuro e excluidor do grupo, se parte. A borboleta é meu sonho.
Todos minhas realizações estão na minha asa. Os traços da minha história, e assim uma linha do tempo transcorre lá. E o mais engraçado, se fosse para me deixar simplesmente feliz, aquela velha palavra me conforta: paz. Só que dessa vez virá com uma lista, pois isto é um sonho e aqui posso ter o que eu quero e um pouco mais.
Na linha do tempo, tudo está tranquilo, óbvio. Imagino cada palavra que um dia, por três vezes na vida quis dizer, valorizadas a cada minuto e respondido por um carinhoso beijo. O fim do meu trabalho social. Interagir de forma que lhe concedam oportunidades. Agora cada um conhece sua oportunidade e não precisam de mim. Cada sabe o que é certo e o que é errado, o que é limite e o que é fora do limite.
Então, imagine-se junto comigo em meu sonho:
Está você, lá, em uma pequena espreguiçadeira. Deitado, com não muitas roupas, apenas o necessário, em frente a uma praia. Atrás de você se extende alguns coqueiros, mas, ao passar por eles, há uma planície de pequeno relevo, formando uma montanha. Lá em cima está uma cabana e ao chegar na cabana, lá embaixo há uma villa. Nesta cabana, que é sua, está quem você quer q esteja, sentado, fazendo algum hobby dele. Lendo um livro, fumando cachimbo, tricotando. As pernas estão pro ar e não há problemas e sim um leve e sincero sorriso soltado pela pessoa. Você olha para trás, lá está a praia, para frente, a vila, e ao seu lado quem você imaginou estar.
Então, o sonho é seu. Você pode descer a vila e procurar encontrar os vizinhos que você gostaria de ter para sua vida. Ou entrar na cabana com quem você escolheu.
Este mundo, esta ilha, este espaço, é seu.
23 julho 2009
Em que olhos você quer ver?

Come up to meet you, tell you I'm sorry
You don't know how lovely you are
I had to find you, tell you I need you
And tell you I set you apart
Tell me your secrets, and ask me your questions
Oh let's go back to the start
Running in circles, coming up tails
Heads on a silence apart
Nobody said it was easy
It's such a shame for us to part
Nobody said it was easy
No one ever said it would be this hard
Oh take me back to the start
I was just guessing at numbers and figures
Pulling the puzzles apart.
Questions of science, science and progress
Don't speak as loud as my heart.
So tell me you love me, come back and haunt me,
Oh, when I rush to the start
Running in circles, chasing in tails
coming back as we are.
Nobody said it was easy
It's such a shame for us to part
Nobody said it was easy.
No one ever said it would be so hard
I'm going back to the start.
Ooooohhhhhhh
Coldplay - The Scientist
21 julho 2009
Diário do Andarilho

- Seridade, meu caro jovem. - é a resposta do velho.
Velho sábio, de túnica, mãos curvadas sobre o ventre, olhando para você, de olhos profundos com barbas de quatro palmos.
(Hoje me expresso em história)
Desordenado, o jovem, aquele antigo jovem (das antigas histórias de meu blog), o andarilho, abandonado em seus pensamentos, sem noção ao que acontecia no mundo ao seu redor, caminhava. Grama seca, curta, uma planície repleta de beleza. O atleta da vida, que rodou estradas e estradas a procura de nada além de paz - o que seria um tanto simplório ou ambicioso? - estava desnorteado pelas palavras do ancestral.
Não sabia o que falar para si mesmo, sem consolos, dúvidas, nada. Zero e puro, sua alma parecia estar parada, parecia adormecer com as mãos sobre o ventre igual ao homem dos conselhos espirituais que acabara de ver. Estava muda, nada gritava, seu coração, seus anseios sumiam, não havia medo.
E isso lhe trazia medo... e insegurança.
Porque não havia nada a temer nem proteger, fazia o rapaz enlouquecer. Algo havia errado. "Ou esta é minha paz?" pensou. Pensou, pensou, pensou, pensou, pensou, pensou e pensou. E desistiu. Calma aí, desistiu de não pensar mais, depois de tanto pensar, pensar, pensar, pensar e pensar.
Desistiu de pensar e foi sentir. Sentiu, sentiu, sentiu, até não sentir nada. Desistiu. Também não foi de entender o que estava havendo, mas desistiu de sentir, sentir, sentir e sentir.
Então procurou, por um momento, onde estava, olhar o local. Paz. A paisagem, a grama rasteira. Sentou. Olhou, olhou, olhou e olhou. Sem sentir e sem pensar. Tornou a olhar e o vazio parecia um jorro de energia. Entrou abruptamente em seu corpo e seus orgãos pareceram sumir da gravidade da terra e flutuar com mais leveza. Dentro, tudo flutuava com maior leveza, o olhar, não sentir, nem pensar, apenas fazer. Andar como uma andada e responder como uma resposta. A mais limpa atitude de um homem, feita por instintos e sem pretensões. Este rio de "energia vazia" passava por seu corpo e ele sentia passar em direção a terra. Era um sentimento físico e sentimental. Era tudo em um vazio. Era nada com tudo. Ele percebia o significado da matéria e anti-matéria, o Yin e Yang, da ação com uma reação. Ele entendia tudo, sem pensar em nada, e não precisava entender nada, porque parecia saber de tudo.
Um conhecimento adentrava seu corpo, não sua mente - vale citar -, e ele sentia-se confiante e o medo havia sumido. O sentimento "físico-sentimental" começava a realçar em suas feições, uma calmaria agindo sobre seu consciente. A consciência de que seu incosciente estava agindo, não havia explicações. Seu incosciente estava fazendo alguma coisa.
"Esse velho safado é esperto!" pensou.
Paz.
19 julho 2009
A regra nº1

Quando você sabe que as coisas são feitas dessa maneira. Quando você se sente responsável por tudo que está passando, percebe seus estúpidos defeitos que fazem uma diferença enorme em toda sua vida. Quando seus trajetos, planos, pensamentos, vontades, tudo desaba, tudo vai contra você. Tudo, exatamente tudo. Que seria resumidamente profissional e emocional. Você percebe que todo o peso da vida é com a vida dos outros e quando recai sobre você, parece inesperado. Tudo que inesperado, todo esforço conquistado, tudo de maneira calma, planejada e exercida com tal discplina que as coisas corriam tão bem e que a vida parecia tão fácil, tratando-a com frieza.
Mas ou as coisas não são assim com ninguém ou só comigo elas desabam muito mais. Nunca se sabe regular o sofrimento dos outros e eu vou continuar para sempre sem saber. Todas as minhas fraquezas trabalhadas, equilibradas, tudo bem pesquisado, livros lidos, toda a maneira como a minha vida foi produzida estava sendo seguida pelas minhas próprias regulamentações na devida forma.
Então, para terem noção de meu desespero, eu diria que:
Tudo desabou.
Todas minhas seguranças sumiram.
Então para começar, preciso entender a regra número um:
Não tenho nada, por isso, posso fazer tudo.
15 julho 2009
Só

Só, em minha mente
fraca, triste,
sem leme.
Um mar, pensamentos
profundos, e no fundo
do fundo do mar:
sua essência é amor.
Amor perdido em minha mente,
sem leme, no mar de pensamentos,
perdido...
Pense, pense, pense!
Como sair desta imensidão,
desta solidão que sinto
aqui dentro.
Opa, um livro...
mais tarde eu penso.
Só.
11 julho 2009
Por favor, eu sei que você é justo. Me faça acreditar que escreve certo por linhas tortas. Eu irei ver sua resposta agora.
Por favor, me dê um único presente espiritual, por favor, por favor, por favor...
Pedidos, orações, minha vida, minha alma, toda minha energia, tudo que eu sei e que irei descobrir da vida é seu.
Por favor.
Irei ver.
Por favor, me dê um único presente espiritual, por favor, por favor, por favor...
Pedidos, orações, minha vida, minha alma, toda minha energia, tudo que eu sei e que irei descobrir da vida é seu.
Por favor.
Irei ver.
09 julho 2009
Não posso ler livros
Os livros me corroem o coração.
Eles contam histórias de
pessoas que lutaram por seus sonhos.
Os livros me fazem ver
a vida como ela é vista
nos filmes.
Me ditam poesias sobre
casos de amor que gostaria
que tivessem ocorrido comigo.
As frases, as metáforas,
me fazem querer lutar mais
e ir pra frente.
Os livros, alias,
as palavras me acendem
a chama de viver.
Mas não quero. As mais belas
palavras me fazem querer conquistar
as mais belas moças...
E isto me faz sofrer.
As mais belas palavras fazem
me esforçar para ser o melhor
de mim...
E vivo insatisfeito.
Me faz querer amar como nunca
amei ninguém antes. É o que
eu digo todas as vezes que me apaixono...
As palavras concedem a força
que vem do interior de minha
alma...
Mas também levantam os chicotes
que ferem e destroem todos os
meus sentimentos e meus sonhos...
As palavras, socialmente,
nada mudam em minha vida.
Não ganho mais dinheiro,
nem tenho uma casa melhor...
Mas vivo bem.
São as palavras que constroem
os meus sonhos e são que elas
que me iludem também.
Um dia

Um dia descobrimos que beijar uma
pessoa para esquecer outra
é bobagem.
Você só não esquece a outra
pessoa como pensa muito
mais nela....
Um dia percebemos que as
melhores provas de amor são
as mais simples...
Um dia percebemos que o
comum não nos atrai...
Um dia saberemos que ser
classificado como o "bonzinho"
não é bom...
Um dia perceberemos que a pessoa
que nunca te liga é a que mais
pensa em você...
Um dia saberemos a importância
da frase:
"Tu te tornas eternamente
responsável por aquilo que cativas..."
Um dia percebemos que somos
muito importantes para alguém,
mas não damos valor a isso...
Enfim... um dia descobrimos
que apesar de viver quase um século
esse tempo todo não é suficiente
para realizarmos todos os
nossos sonhos,
para beijarmos todas as bocas
que nos atraem, para dizer tudo
o que tem que ser dito
naquele momento.
Não existe hora certa para dizer o
que sentimos se quem estiver
te ouvindo não te compreender,
não te merecer...
O jeito é: ou nos conformamos com
a falta de algumas coisas na nossa
vida ou lutamos para realizar
todas as nossas loucuras...
Quem não compreende um olhar
tampouco compreenderá uma
longa explicação.
Mário Quintana
08 julho 2009
Paz

Esta foto lhe traz uma sensação de paz?
Pois bem, para haver paz, deve existir solidão. Nada é mais valorizado do que o sossego de um homem. É necessário entender o caminho, a solidão, as suas decisões que sobressaem sobre sua vida. Não é egoísta, é sábio. Irão existir momentos críticos em que este caminho lhe trará paz. Andar assim para sempre, aproveitando esta paisagem de nada, para alguns é chato, para outros é tranquilidade.
A tranquilidade se equivale ao vazio, não haverão preocupações. Mas não lhe aconselho suprir seus sentimentos. Eles continuam existindo nesta etapa do caminho. O medo, as sensações de alegria, tristeza. Este é o lado bom da coisa, onde um olho visualizou este caminho e o fotografou.
Não sendo destruidor de otimismo, mas: imagine esse caminho a noite.
A noite o caminho lhe traz uma sensação de paz?
Parece que você foi esquecido.
É o preço que você paga pela metade do percurso. O outro, você deve dormir antes que anoiteça e acordar quando estiver amanhacendo. Não viver nos momentos noturnos, descansar, dormir, antes que o escuridão deste vazio pegue você.
Porque com certeza, nesse local, você será praticamente obrigado a refletir que porra você tá fazendo ali.
07 julho 2009
Postiço

Não preciso de um grande texto para explicar o título e a foto. As máscaras caem, são expostas, se modificam e assim as pessoas continuam tentando sobreviver nesta sociedade fétida. Milhões de táticas para se enquadrarem socialmente em valores deturpados e voltados somente para interesses nem um pouco relacionado aos sentimentos humanos.
Aquele olhar no espelho, o lavar do rosto, desmascara toda aquela vida pacata onde tudo está muito bom. Descubro as coisas que me incomodam de verdade e procuro evitá-las, pois não procuro mais ignorá-las. Me torno egoísta. Após tanto tempo dando o suor de meu coração, o trabalho de minha paixão ao bem de poucos, poucos momentos me senti melhor. Decepcionante pois descubro que isto é apenas mais uma tática para conseguir me adequar. Para receber o que gostaria de receber na interação social. E o mais triste: não necessariamente eu precisaria agir dessa maneira. Agora não há como voltar atrás.
Os sentimentos são apenas impulsos repentinos do seu coração que se divergem de várias formas. O medo de seu coração, a raiva de seu coração, o amor de seu coração. Eles se formam por uma motivação só, abrindo demasiadas vertentes, mas com um único propósito. Acalmar seu coração seria tirar seus medos, criar segurança, suportar mais os outros e ter um amor sustentável.
Adoro a franqueza da vida. Máscaras jogadas foras, meu ego aterrado lá embaixo e perdido em uma reflexão profunda.
Como eu era postiço.
06 julho 2009

Por - talvez - querer uma aventura nutri necessidades que não entendo. Modifiquei um caminho que apenas estava prestes a ser escrito e agora provalmente eu tenha que corrigi-lo. Ao sair do quarto, nos sonhos, os rostos que se encontram nele, apenas são simbólicos das milhões de faces que se encontram na minha personalidade. Então, despercebido, não sei se qualquer pessoa que aparecesse naquele sonho, a ideia, a sua essência que gostaria de passar do inconsciente para o consciente, não seja especificamente esta.
Um desespero gigante de uma solidão, apesar de viver e procurar viver sempre só. Dessa vez já não estava mais deitado na cama, mas sim de braços apoiados na pia do banheiro, encarando-me com seriedade. Minhas emoções se tornam turvas e minha habilidade de analisar algumas situações simplesmente não aparecem naquele momento.
O fato é: estou perdido.
Assim, lavo o rosto antes de voltar para a cama.
05 julho 2009

Constituído por uma sensação inusitada, desavisada, vinda do fundo da alma, abre os olhos e levanta-se da cama, com cabelos desgrenhados e períodos longos introdutórios para lhe fazer desistir o que irá ler agora. Ainda descobrindo qual seu interesse em ter despertado de seu profundo sono, pós sonho... sonho! Foi exatamente este motivo que o fez acordá-lo. Ou me acordar. Olho ao redor do aposento, refletindo em segundos o que irei escrever em vários minutos.
O referido destino dos sonhos as vezes modificam nossa forma de pensar. Vasculhando nossas experiência feitas por toda nossa vida, procuramos entender os problemas que passamos na vida da melhor maneira possível. Acabamos então justificando coisas sem justificação ou dando motivos a situações que não tinham. Nessa parte perdemos a consciência de ilusão e realidade, e os sonhos, uma falta de realidade, de lógica, nos faz abrir os olhos da ilusão. Uma ilusão muito mais profunda, vinda de seus dicionários de rótulos guardados em sua memória, seus conceitos sobre vida e amor. Tudo pode se modificar.
E tudo acaba se modificando por um sonho ou dois. Por uma experiência ou duas.
Comigo, foi mais ou menos assim.
25 junho 2009
24 junho 2009
banco de uma praça
gostaria de encontrar métodos para me desligar do mundo.
como uma televisão, ou um aparelho eletrônico, que
com apenas um puxão de cabo, ele simplesmente desliga,
adormece, seja lá o que for que aconteça.
algumas coisas conseguem me fazer desligar do mundo.
um deslize em uma onda, que infelizmente só posso
fazer uma vez ao dia, ou o lançar em sincronia
de pequenos objetos, no ar.
(chato, chato em explicar e formular. métodico
escrever algo como um resumo do dia. nada de
interessante para ler. agora, então, começa
o termo mais poético:
não consigo me trasmutar em outros pensamentos
perdido em minhas oferendas e meus desejos,
meus quereres perdem a sensação de terem
força e algum sentido.
dialogando comigo mesmo e com meu corpo,
a minha alma grita, como sinal de dor
e sofrimento. o acontecimento não parece
ter algum sentido.
procurando no meu "eu", algo que justificasse
"você", não encontro. assim me sinto perdido,
já que não tem motivos para descrever meus sentimentos.
isso faz algum sentido?
é apenas eu e eu, convivendo comigo, onde
suportarei os gritos de minha alma, calado.
é simples, apenas é o controle que todos
tem quando acordam:
de não lutarem tanto assim por seu sonhos e
alcançar apenas o atingível. alcançar apenas
o mais próximo dele.)
como uma televisão, ou um aparelho eletrônico, que
com apenas um puxão de cabo, ele simplesmente desliga,
adormece, seja lá o que for que aconteça.
algumas coisas conseguem me fazer desligar do mundo.
um deslize em uma onda, que infelizmente só posso
fazer uma vez ao dia, ou o lançar em sincronia
de pequenos objetos, no ar.
(chato, chato em explicar e formular. métodico
escrever algo como um resumo do dia. nada de
interessante para ler. agora, então, começa
o termo mais poético:
não consigo me trasmutar em outros pensamentos
perdido em minhas oferendas e meus desejos,
meus quereres perdem a sensação de terem
força e algum sentido.
dialogando comigo mesmo e com meu corpo,
a minha alma grita, como sinal de dor
e sofrimento. o acontecimento não parece
ter algum sentido.
procurando no meu "eu", algo que justificasse
"você", não encontro. assim me sinto perdido,
já que não tem motivos para descrever meus sentimentos.
isso faz algum sentido?
é apenas eu e eu, convivendo comigo, onde
suportarei os gritos de minha alma, calado.
é simples, apenas é o controle que todos
tem quando acordam:
de não lutarem tanto assim por seu sonhos e
alcançar apenas o atingível. alcançar apenas
o mais próximo dele.)
23 junho 2009
Desfecho
Eu tive um sonho. Um sonho em que tudo se resolvia em poucas palavras. Palavras bobas, que mal são valorizadas para qualquer pessoa, mas em mim, foram fatais para alcançar minha paz. Eu sonhei com minha paz. E sonhei a ironia dela. Sonhei o que me deixaria em paz, o que faria eu ficar calmo e eternamente grato pela vida. Um dia calmo, uma pessoa em um espreguiçadeira, resolve, simplesmente do nada, dar paz a minha vida. E aproveito-a, com louvor, nada de dinheiro, mulheres, sexo, drogas ou bebidas. Nada disso está ali no sonho onde eu estou em paz. Não tem a beleza da natureza, nem cidades e carros. Havia uma montanha, raios e minha casa. Acredito que seja símbolo, mas estava em paz.
O que me deixa totalmente triste, é que começa a se tornar um pesadelo. Mas o pesadelo vem de uma decepção, mas um sabor de decepção tão grande com a ironia que a minha própria mente me causa. E eu não sei se de raiva, vou fazer ela enterrar a cara na areia e calar a boca dela, por ter tido sucesso em alcançar a paz. Ou simplesmente desisto.
E o pesadelo começa assim:
Os personagens depois de terem resolvido minha vida e dado a minha paz, apenas me acordam para o dia que estou agora. Avisam que é um sonho. Avisam que é um sonho. Avisam que é um sonho. Avisam que tudo isto é um sonho.
Vamos ver, então.
O que me deixa totalmente triste, é que começa a se tornar um pesadelo. Mas o pesadelo vem de uma decepção, mas um sabor de decepção tão grande com a ironia que a minha própria mente me causa. E eu não sei se de raiva, vou fazer ela enterrar a cara na areia e calar a boca dela, por ter tido sucesso em alcançar a paz. Ou simplesmente desisto.
E o pesadelo começa assim:
Os personagens depois de terem resolvido minha vida e dado a minha paz, apenas me acordam para o dia que estou agora. Avisam que é um sonho. Avisam que é um sonho. Avisam que é um sonho. Avisam que tudo isto é um sonho.
Vamos ver, então.
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