
Média, longo, ao longe.
Sempre é muito bom quando o tempo vai distanciando o que temos guardado dentro de nós. Indefinidamente não acabamos resolvendo nada e apenas morrem. Ponto. Chega ser meio triste a resolução ou a solução: nada além do esquecimento.
Só que aprendi uma coisa que explico em forma de uma metáfora.
Isso que guardamos dentro de nós não solucionados, problemas, sentimentos, são como um salão. Então, a minha mente é um salão bem grande, cheio de tapetes. Por baixo de cada tapete, há uma poeira que seria exatamente o problema ou o sentimento.
E assim acontece: alguém chega, como quem não quer nada, as vezes o pensamento vem, como que não vai mudar em nada e levanta esse tapete bruscamente, dependendo da força do pensamento ou de como esse alguém vai agir.
Se existe ainda alguma coisa, essa poeira sobe e você vai ter que esperar baixar. As vezes nem baixa ou o pior. Você tosse o que é o ruim e você pode acabar inalando. A tosse rejeita a poeira e inalar ela é quando ele, o problema, volta para dentro de você. Até ele, o problema, se tornar novamente um tapete em seu grande salão que é a sua mente.
Sempre é muito bom, mas quando vêm a tona, as vezes fico querendo que passe. Ignoro ou simplesmente acho que é coisa da vida. Infelizmente, mais tarde eu sinto um certo peso na consciência.
Eu sinto, eu percebo que eu deveria fazer alguma coisa em relação a isto.
Passar em vão é correr do que sente, dos problemas. É correr por medo de sofrer que consequentemente - eu considero - medo de viver.
E eu não quero e acredito que não tenho medo de viver.
2 comentários:
Dá vontade de ter um aspirador né?!
tirar tudo que um dia pode voltar, e mandar pra longe.
Entendo e concordo, infelizmente, não temos espaço pra tantos tapetes. É só torcer pra que quando fiquem velhor, consigamos jogá-los fora.
beijooo guga
veeeeeeeeelho! na mesma data, quase na mesma hora, mas não com a mesma facilidade de se expressar, eu externei essa sensação.
bobinha.
;***
[afiineei minha viola!]
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