06 outubro 2009

Fatos... farto

Calmo, tranquilo, o vento corre pelos pinheiros, driblando as folhas.
Os troncos se balançam, caem para um lado só, todos juntos, no mesmo ângulo, ao mesmo tempo, enquanto o assobio do ar ainda está na atmosfera.
A grama, parecia ter sido cortada por todo o campo, retilínea, parecia um arco de pêlos entre os pinheiros.
O corpo com as costas nuas sentia toda esta natureza.
Além de um peso, uma massagem nos ombros e nas costas.
Uma brisa cortava-lhe o rosto.
E o vento gelado no seu corpo comprovava o calor que ele próprio exalava.
Uma paixão.
Uma contradição.
Uma comprovação.
Fatos... farto.

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