Eu tive um sonho. Um sonho em que tudo se resolvia em poucas palavras. Palavras bobas, que mal são valorizadas para qualquer pessoa, mas em mim, foram fatais para alcançar minha paz. Eu sonhei com minha paz. E sonhei a ironia dela. Sonhei o que me deixaria em paz, o que faria eu ficar calmo e eternamente grato pela vida. Um dia calmo, uma pessoa em um espreguiçadeira, resolve, simplesmente do nada, dar paz a minha vida. E aproveito-a, com louvor, nada de dinheiro, mulheres, sexo, drogas ou bebidas. Nada disso está ali no sonho onde eu estou em paz. Não tem a beleza da natureza, nem cidades e carros. Havia uma montanha, raios e minha casa. Acredito que seja símbolo, mas estava em paz.
O que me deixa totalmente triste, é que começa a se tornar um pesadelo. Mas o pesadelo vem de uma decepção, mas um sabor de decepção tão grande com a ironia que a minha própria mente me causa. E eu não sei se de raiva, vou fazer ela enterrar a cara na areia e calar a boca dela, por ter tido sucesso em alcançar a paz. Ou simplesmente desisto.
E o pesadelo começa assim:
Os personagens depois de terem resolvido minha vida e dado a minha paz, apenas me acordam para o dia que estou agora. Avisam que é um sonho. Avisam que é um sonho. Avisam que é um sonho. Avisam que tudo isto é um sonho.
Vamos ver, então.
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