- Um copo d'água, por favor.
- Claro.
- Hum... obrigado. Agora tudo está resolvido.
25 junho 2009
24 junho 2009
banco de uma praça
gostaria de encontrar métodos para me desligar do mundo.
como uma televisão, ou um aparelho eletrônico, que
com apenas um puxão de cabo, ele simplesmente desliga,
adormece, seja lá o que for que aconteça.
algumas coisas conseguem me fazer desligar do mundo.
um deslize em uma onda, que infelizmente só posso
fazer uma vez ao dia, ou o lançar em sincronia
de pequenos objetos, no ar.
(chato, chato em explicar e formular. métodico
escrever algo como um resumo do dia. nada de
interessante para ler. agora, então, começa
o termo mais poético:
não consigo me trasmutar em outros pensamentos
perdido em minhas oferendas e meus desejos,
meus quereres perdem a sensação de terem
força e algum sentido.
dialogando comigo mesmo e com meu corpo,
a minha alma grita, como sinal de dor
e sofrimento. o acontecimento não parece
ter algum sentido.
procurando no meu "eu", algo que justificasse
"você", não encontro. assim me sinto perdido,
já que não tem motivos para descrever meus sentimentos.
isso faz algum sentido?
é apenas eu e eu, convivendo comigo, onde
suportarei os gritos de minha alma, calado.
é simples, apenas é o controle que todos
tem quando acordam:
de não lutarem tanto assim por seu sonhos e
alcançar apenas o atingível. alcançar apenas
o mais próximo dele.)
como uma televisão, ou um aparelho eletrônico, que
com apenas um puxão de cabo, ele simplesmente desliga,
adormece, seja lá o que for que aconteça.
algumas coisas conseguem me fazer desligar do mundo.
um deslize em uma onda, que infelizmente só posso
fazer uma vez ao dia, ou o lançar em sincronia
de pequenos objetos, no ar.
(chato, chato em explicar e formular. métodico
escrever algo como um resumo do dia. nada de
interessante para ler. agora, então, começa
o termo mais poético:
não consigo me trasmutar em outros pensamentos
perdido em minhas oferendas e meus desejos,
meus quereres perdem a sensação de terem
força e algum sentido.
dialogando comigo mesmo e com meu corpo,
a minha alma grita, como sinal de dor
e sofrimento. o acontecimento não parece
ter algum sentido.
procurando no meu "eu", algo que justificasse
"você", não encontro. assim me sinto perdido,
já que não tem motivos para descrever meus sentimentos.
isso faz algum sentido?
é apenas eu e eu, convivendo comigo, onde
suportarei os gritos de minha alma, calado.
é simples, apenas é o controle que todos
tem quando acordam:
de não lutarem tanto assim por seu sonhos e
alcançar apenas o atingível. alcançar apenas
o mais próximo dele.)
23 junho 2009
Desfecho
Eu tive um sonho. Um sonho em que tudo se resolvia em poucas palavras. Palavras bobas, que mal são valorizadas para qualquer pessoa, mas em mim, foram fatais para alcançar minha paz. Eu sonhei com minha paz. E sonhei a ironia dela. Sonhei o que me deixaria em paz, o que faria eu ficar calmo e eternamente grato pela vida. Um dia calmo, uma pessoa em um espreguiçadeira, resolve, simplesmente do nada, dar paz a minha vida. E aproveito-a, com louvor, nada de dinheiro, mulheres, sexo, drogas ou bebidas. Nada disso está ali no sonho onde eu estou em paz. Não tem a beleza da natureza, nem cidades e carros. Havia uma montanha, raios e minha casa. Acredito que seja símbolo, mas estava em paz.
O que me deixa totalmente triste, é que começa a se tornar um pesadelo. Mas o pesadelo vem de uma decepção, mas um sabor de decepção tão grande com a ironia que a minha própria mente me causa. E eu não sei se de raiva, vou fazer ela enterrar a cara na areia e calar a boca dela, por ter tido sucesso em alcançar a paz. Ou simplesmente desisto.
E o pesadelo começa assim:
Os personagens depois de terem resolvido minha vida e dado a minha paz, apenas me acordam para o dia que estou agora. Avisam que é um sonho. Avisam que é um sonho. Avisam que é um sonho. Avisam que tudo isto é um sonho.
Vamos ver, então.
O que me deixa totalmente triste, é que começa a se tornar um pesadelo. Mas o pesadelo vem de uma decepção, mas um sabor de decepção tão grande com a ironia que a minha própria mente me causa. E eu não sei se de raiva, vou fazer ela enterrar a cara na areia e calar a boca dela, por ter tido sucesso em alcançar a paz. Ou simplesmente desisto.
E o pesadelo começa assim:
Os personagens depois de terem resolvido minha vida e dado a minha paz, apenas me acordam para o dia que estou agora. Avisam que é um sonho. Avisam que é um sonho. Avisam que é um sonho. Avisam que tudo isto é um sonho.
Vamos ver, então.
17 junho 2009
difícil...
é voce, sentada
olhando para mim
e não estando comigo.
é sua agonia de me ver
ou de te tocar e de
ouvir seus instintos.
é sua palavra não dita,
que toda vez é omitida
e toda vez eu descubro.
seu incomodo com o incomodável,
sua risada com o sem graça,
seu choro por uma história em tela.
seu choro por umas
palavras no ouvido.
onde você ouve
e tem medo de
não fazer o mesmo,
no mesmo sentido.
é o seu cabelo,
liso e comprido,
sendo sempre arrumado.
é seu olhar vesgo,
quando é apenas olhar,
e apenas viver o momento.
é seu momento ego,
onde é só você que
existe, e mesmo assim,
e mesmo assim, eu
oro por ti e me
ajoelho.
é seu toque,
velho e cansado,
por não ter vivido nada.
é sua confusão,
sua mão no peito
sem saber porque razão
está assim. é
gaguejar e começar
a frase que não terá fim.
o beijo sequencial,
o toque delicado
do lábio em cada
canto da boca,
em cada olho do rosto,
no queixo e no nariz.
é o fechar dos olhos
diante de mim
e saborear o colo
que existe para ti.
acomodar seu corpo
no meu, suas mãos
presas em meus braços,
e eu sinto estar
segurando um tesouro
com medo de alarmá-lo.
e tê-la em meus braços
é a minha maior segurança.
é a crescida tendência,
de te ver mais,
e gritar para ver menos,
é seu jeito me encantar mais,
é me perder por uma caneta
que não tem seu nome escrito,
é me perder por um colar
onde só há uma cruz.
é procurar esquecê-la
em qualquer lugar,
pois é difícil
conseguir.
é tentar se lembrar
das coisas boas
que nos levam a crer
de que tudo pode dar
certo, e tudo dará,
é só querer.
é só acreditar,
que no maior beleza
que existe no olhar,
no mais singelo sorriso,
no mais gritante pulsar
de um coração que
nem sentimentos contém,
a crença de que tudo
pode acabar bem,
é o que faz valer a pena.
olhando para mim
e não estando comigo.
é sua agonia de me ver
ou de te tocar e de
ouvir seus instintos.
é sua palavra não dita,
que toda vez é omitida
e toda vez eu descubro.
seu incomodo com o incomodável,
sua risada com o sem graça,
seu choro por uma história em tela.
seu choro por umas
palavras no ouvido.
onde você ouve
e tem medo de
não fazer o mesmo,
no mesmo sentido.
é o seu cabelo,
liso e comprido,
sendo sempre arrumado.
é seu olhar vesgo,
quando é apenas olhar,
e apenas viver o momento.
é seu momento ego,
onde é só você que
existe, e mesmo assim,
e mesmo assim, eu
oro por ti e me
ajoelho.
é seu toque,
velho e cansado,
por não ter vivido nada.
é sua confusão,
sua mão no peito
sem saber porque razão
está assim. é
gaguejar e começar
a frase que não terá fim.
o beijo sequencial,
o toque delicado
do lábio em cada
canto da boca,
em cada olho do rosto,
no queixo e no nariz.
é o fechar dos olhos
diante de mim
e saborear o colo
que existe para ti.
acomodar seu corpo
no meu, suas mãos
presas em meus braços,
e eu sinto estar
segurando um tesouro
com medo de alarmá-lo.
e tê-la em meus braços
é a minha maior segurança.
é a crescida tendência,
de te ver mais,
e gritar para ver menos,
é seu jeito me encantar mais,
é me perder por uma caneta
que não tem seu nome escrito,
é me perder por um colar
onde só há uma cruz.
é procurar esquecê-la
em qualquer lugar,
pois é difícil
conseguir.
é tentar se lembrar
das coisas boas
que nos levam a crer
de que tudo pode dar
certo, e tudo dará,
é só querer.
é só acreditar,
que no maior beleza
que existe no olhar,
no mais singelo sorriso,
no mais gritante pulsar
de um coração que
nem sentimentos contém,
a crença de que tudo
pode acabar bem,
é o que faz valer a pena.
16 junho 2009
Contra a parede ou frente a ela
paro de frente ao branco,
não enxergo nada além do
branco existente nesta
mera parede lisa.
estou aqui, observando,
um branco, onde minha
mente pensativa está
raciocinando.
estou certo e seguro
do que eu quero, tão certo
de meus desejos que
até me desespero,
pois tenho medo de que
se tudo der errado,
ficar triste pelo evento.
estou certo e seguro
de que o mundo é um muro
branco, uma parede lisa,
onde sua imaginação
desenhará o que você vê.
e o que você vê?
apenas desenhos, no branco
feitos pelos olhos e pela
mente que deseja
esconder o nada que
sempre existiu em nossa
consciência: este medo
de que tudo na terra
fosse um objetivo sem
sentido. de que nada
demais tem em ser alguém,
e você não foi destinado.
nesta parede lisa,
imaginamos a vida,
a teoria da vida e
sabor da mesma.
estou certo do que quero
contra a parade ou frente a ela.
a imagem de minha vida continua lá.
não enxergo nada além do
branco existente nesta
mera parede lisa.
estou aqui, observando,
um branco, onde minha
mente pensativa está
raciocinando.
estou certo e seguro
do que eu quero, tão certo
de meus desejos que
até me desespero,
pois tenho medo de que
se tudo der errado,
ficar triste pelo evento.
estou certo e seguro
de que o mundo é um muro
branco, uma parede lisa,
onde sua imaginação
desenhará o que você vê.
e o que você vê?
apenas desenhos, no branco
feitos pelos olhos e pela
mente que deseja
esconder o nada que
sempre existiu em nossa
consciência: este medo
de que tudo na terra
fosse um objetivo sem
sentido. de que nada
demais tem em ser alguém,
e você não foi destinado.
nesta parede lisa,
imaginamos a vida,
a teoria da vida e
sabor da mesma.
estou certo do que quero
contra a parade ou frente a ela.
a imagem de minha vida continua lá.
14 junho 2009
E mais uma vez me atinge
tudo belo e tudo definhando
ao meu lado. não sei aonde
pude ter errado porque
simplesmente ja nao sei o que fazer.
estou incapacitado de chorar.
minhas alegrias e minhas tristezas
já estão longes de minha memória.
não tenho imagem de nada.
apenas parei no tempo e
minhas batidas cardíacas,
são apenas cardíacas enquanto
as batidas amadas estarão
fechadas por um tempo. e
não há tempo de que espere algo.
tentei me livrar, a liberdade
me seduz, mas nada de interessante.
o interessante é o fervor do
que pode dar certo com duas vidas
vivendo como se fossem uma.
uma sincronia deve existir.
falta um detalhe, apenas
um pequeno detalhe que não
consigo enxergar em nenhum
ponto desta relação.
fico perdido por não saber
o que fazer e como fazer,
algo que em mim, sempre
esteve presente nas atitudes:
saber o que fazer. e agora
me sinto perdido por não
saber o que fazer em algo
tão confuso.
talvez eu ainda não esteja
totalmente maduro para entender
o que precisa ser entendido
naquele ponto da discussão.
talvez não há nada que me faça
conseguir chegar ao que é a
única coisa que eu quero:
paz.
uma simples palavra, de
apenas uma sílaba, que
talvez eu consiga encontrar
somente sozinho no mundo.
I.
não sei em que mundo,
mas não sei o que falar.
não sei pra onde ir,
não sei o que pensar.
não sei onde estou,
nem como estou vestido,
que máscara eu visto
para ser visível.
não sei pra que eu vivo,
nem porque tudo dá errado,
não sei meu julgamento,
nem porque sou condenado.
não sei que destino
me foi cedido,
nem sei ao menos
se eu tenho um destino.
não sei nem se ao menos
o destino existe se é
apenas eu que não sou capaz
de cuidar de minha vida.
não sei de minhas capacidades,
nem de minhas incapacidades,
não sei se estou perdido,
ou se minha segurança é segurança.
não sei no que crer,
não sei se devo rezar,
não sei que mundo vivo,
não sei se estou feliz.
tantos não saberes,
me aflingem, e não sei
se é por me sentir ignorante,
ou se simplesmente não sei.
simplesmente não sei como viver.
II.
e trago mais um,
um uísque sobe a mesa,
não sei mais de nenhum.
memória se torna desfocada,
não lembro do que passei
e relapsos são a única informação.
me vejo no espelho,
o terno, o copo na mão,
estou inclinado a direita.
me esqueça, me esqueça, me esqueça.
me esqueço, me esqueço, me esqueço.
quero sumir.
III.
estou escrevendo o poema mais importante:
há uma coisa que devemos saber.
não adianta por favor.
não adianta suplicar.
devo gritar e mostrar meu espaço?
ou não tenho poder para isso?
ao meu lado. não sei aonde
pude ter errado porque
simplesmente ja nao sei o que fazer.
estou incapacitado de chorar.
minhas alegrias e minhas tristezas
já estão longes de minha memória.
não tenho imagem de nada.
apenas parei no tempo e
minhas batidas cardíacas,
são apenas cardíacas enquanto
as batidas amadas estarão
fechadas por um tempo. e
não há tempo de que espere algo.
tentei me livrar, a liberdade
me seduz, mas nada de interessante.
o interessante é o fervor do
que pode dar certo com duas vidas
vivendo como se fossem uma.
uma sincronia deve existir.
falta um detalhe, apenas
um pequeno detalhe que não
consigo enxergar em nenhum
ponto desta relação.
fico perdido por não saber
o que fazer e como fazer,
algo que em mim, sempre
esteve presente nas atitudes:
saber o que fazer. e agora
me sinto perdido por não
saber o que fazer em algo
tão confuso.
talvez eu ainda não esteja
totalmente maduro para entender
o que precisa ser entendido
naquele ponto da discussão.
talvez não há nada que me faça
conseguir chegar ao que é a
única coisa que eu quero:
paz.
uma simples palavra, de
apenas uma sílaba, que
talvez eu consiga encontrar
somente sozinho no mundo.
I.
não sei em que mundo,
mas não sei o que falar.
não sei pra onde ir,
não sei o que pensar.
não sei onde estou,
nem como estou vestido,
que máscara eu visto
para ser visível.
não sei pra que eu vivo,
nem porque tudo dá errado,
não sei meu julgamento,
nem porque sou condenado.
não sei que destino
me foi cedido,
nem sei ao menos
se eu tenho um destino.
não sei nem se ao menos
o destino existe se é
apenas eu que não sou capaz
de cuidar de minha vida.
não sei de minhas capacidades,
nem de minhas incapacidades,
não sei se estou perdido,
ou se minha segurança é segurança.
não sei no que crer,
não sei se devo rezar,
não sei que mundo vivo,
não sei se estou feliz.
tantos não saberes,
me aflingem, e não sei
se é por me sentir ignorante,
ou se simplesmente não sei.
simplesmente não sei como viver.
II.
e trago mais um,
um uísque sobe a mesa,
não sei mais de nenhum.
memória se torna desfocada,
não lembro do que passei
e relapsos são a única informação.
me vejo no espelho,
o terno, o copo na mão,
estou inclinado a direita.
me esqueça, me esqueça, me esqueça.
me esqueço, me esqueço, me esqueço.
quero sumir.
III.
estou escrevendo o poema mais importante:
há uma coisa que devemos saber.
não adianta por favor.
não adianta suplicar.
devo gritar e mostrar meu espaço?
ou não tenho poder para isso?
11 junho 2009
09 junho 2009
só lhe peço, por favor.
só lhe peço, seja quem for, quem desafiei,
quem quer que seja que tenha o poder maior,
por favor:
faça dar certo dessa vez.
toda a dificuldade posterior é tão matemático,
como dois mais dois é quatro.
um simples esforço prático e conseguirei.
e o mais importante:
é necessário apenas a mim.
por favor, faça dar certo dessa vez,
pois não é somente eu que decido.
só lhe peço, seja quem for, quem desafiei,
quem quer que seja que tenha o poder maior,
por favor:
faça dar certo dessa vez.
toda a dificuldade posterior é tão matemático,
como dois mais dois é quatro.
um simples esforço prático e conseguirei.
e o mais importante:
é necessário apenas a mim.
por favor, faça dar certo dessa vez,
pois não é somente eu que decido.
06 junho 2009
queria morrer um pouco, as vezes,
sou muito mimado.
não sou suicida não,
só acho que deveria amar mais a vida.
sou meio impaciente demais.
internamente acredito que não,
mas é falta de humildade.
é uma poesia contorcionista,
não faz sentido algum o que digo,
mas tudo parece fazer sentido em nossas cabeças.
talvez me comparando a Drummond,
minhas reflexões fossem filosóficas,
mas é apenas um "achar que sofro muito com a vida"
onde pouco foi vivida.
é chorar pela rosa murcha,
enquanto alguns não choram pelos pais perdidos.
comparação patética,
mas sinto-me pateticamente assim.
sou muito frio.
não sou?
sou muito mimado.
não sou suicida não,
só acho que deveria amar mais a vida.
sou meio impaciente demais.
internamente acredito que não,
mas é falta de humildade.
é uma poesia contorcionista,
não faz sentido algum o que digo,
mas tudo parece fazer sentido em nossas cabeças.
talvez me comparando a Drummond,
minhas reflexões fossem filosóficas,
mas é apenas um "achar que sofro muito com a vida"
onde pouco foi vivida.
é chorar pela rosa murcha,
enquanto alguns não choram pelos pais perdidos.
comparação patética,
mas sinto-me pateticamente assim.
sou muito frio.
não sou?
05 junho 2009
Um exemplo de beleza
Começarei mastigando as sensações
que queríamos ter para a vida toda.
Mastigando tais sensações,
que na verdade eles não tem
a menor graça. No mundo,
elas são desconsideradas
e alguns insistem em trazer de volta
o sentimento e as emoções.
Hoje são enjauladas em nossos corações
como leões famintos que apenas com
chicotes eles serão adestrados.
Querem desesperadamente a carne.
Mastigo as sensações, que na verdade,
são puras supertições de uma vida
que não é mais a mesma de antigamente.
Uma idéia de vida, na qual
As pessoas gostariam de ter e nunca,
nunca ocorreu. Sempre houveram livros,
contos, história de amigos, mas ninguém
propriamente dito alcançou essa vida.
Mastigarei agora as minhas próprias
sensações e as triturarei dentro
de um liquidificador. Pedirei
para que elas sumam.
Destrói-me toda vez,
E toda vez grito que nunca mais irei
passar por aqui, nem reclamarei.
Sempre ignorei o fato
de que me embelezei.
Tudo lindo, tudo belo, vamos aceitar
e as coisas irão dar certo.
Toda vez não dá.
Fitinhas do Senhor do Bonfim,
ou pedidos com olhares ao divino,
um sonho, uma vontade profunda
de uma utopia tão comum.
Tão comum e tão irreal,
amar ao próximo, pedir um amor igual,
querer ser alguém na vida pois
luta por alguém que ama.
Como aqueles cavaleiros
dos filmes de ação, que
percorrem montanhas e terrenos
para poder conquistar o seu amor.
Lutam bravamente, brigam a espadas,
enfrentam dragões, travam batalhas,
para alcançar o seu amor a espera
de um homem que lhe ame eternamente.
Um exemplo de beleza.
que queríamos ter para a vida toda.
Mastigando tais sensações,
que na verdade eles não tem
a menor graça. No mundo,
elas são desconsideradas
e alguns insistem em trazer de volta
o sentimento e as emoções.
Hoje são enjauladas em nossos corações
como leões famintos que apenas com
chicotes eles serão adestrados.
Querem desesperadamente a carne.
Mastigo as sensações, que na verdade,
são puras supertições de uma vida
que não é mais a mesma de antigamente.
Uma idéia de vida, na qual
As pessoas gostariam de ter e nunca,
nunca ocorreu. Sempre houveram livros,
contos, história de amigos, mas ninguém
propriamente dito alcançou essa vida.
Mastigarei agora as minhas próprias
sensações e as triturarei dentro
de um liquidificador. Pedirei
para que elas sumam.
Destrói-me toda vez,
E toda vez grito que nunca mais irei
passar por aqui, nem reclamarei.
Sempre ignorei o fato
de que me embelezei.
Tudo lindo, tudo belo, vamos aceitar
e as coisas irão dar certo.
Toda vez não dá.
Fitinhas do Senhor do Bonfim,
ou pedidos com olhares ao divino,
um sonho, uma vontade profunda
de uma utopia tão comum.
Tão comum e tão irreal,
amar ao próximo, pedir um amor igual,
querer ser alguém na vida pois
luta por alguém que ama.
Como aqueles cavaleiros
dos filmes de ação, que
percorrem montanhas e terrenos
para poder conquistar o seu amor.
Lutam bravamente, brigam a espadas,
enfrentam dragões, travam batalhas,
para alcançar o seu amor a espera
de um homem que lhe ame eternamente.
Um exemplo de beleza.
04 junho 2009
No caminhar
Observo de passagem
A pérola que está em minha horta.
Preciosa, de belos sorrisos,
Encontra-se na porta de minha vida.
Em alguns passos adentro do aposento,
Sentado eu espero a sua chegada,
Só mais um passo, minha amada,
Só mais um passo e você chegará lá.
Na sua história confusa e desgovernada,
Muitas vezes pedi paciência não sei de onde,
Queria ver essa flor brotar.
Observo-a de passagem, na porta.
Só mais dois passos, minha amada,
Só mais dois passos e deixo você entrar.
Muitas vezes chorei por esta rosa,
E esta rosa nenhuma vez vi chorar.
Na verdade, só uma vez,
Quando eu disse que não aguentava mais,
Que não iria mais lhe observar.
Só mais três passos, minha amada,
Só mais três passos e você irá me encontrar.
Aos poucos, temente,
Tremulando e com medo do aposento,
Fomos caminhando em direção do certo.
Mais uma vez, estragando o meu sorriso,
Uma atitude de repente me pega,
Me traz um peso.
Do céu, ergui os braços,
Pedi mais paciência e abri um sorriso,
Pois meu pedido havia chegado.
Não acredito no céu,
Nem no que tem lá, além do azul,
Mas ergui mesmo assim, pedindo luz.
Só mais alguns passos, minha amada,
Em mais alguns passos, tudo irá dar certo.
Tudo vai dar certo,
Com mais alguns passos desta flor
Que brotou, desta rosa que me fez chorar.
Em alguns passos, iremos viver mais,
Chorar mais e ser mais alegres,
Pois do que vale a vida,
Sem pedir:
Mais alguns passos, minha amada,
E em eternos passos, tudo irá dar certo.
A pérola que está em minha horta.
Preciosa, de belos sorrisos,
Encontra-se na porta de minha vida.
Em alguns passos adentro do aposento,
Sentado eu espero a sua chegada,
Só mais um passo, minha amada,
Só mais um passo e você chegará lá.
Na sua história confusa e desgovernada,
Muitas vezes pedi paciência não sei de onde,
Queria ver essa flor brotar.
Observo-a de passagem, na porta.
Só mais dois passos, minha amada,
Só mais dois passos e deixo você entrar.
Muitas vezes chorei por esta rosa,
E esta rosa nenhuma vez vi chorar.
Na verdade, só uma vez,
Quando eu disse que não aguentava mais,
Que não iria mais lhe observar.
Só mais três passos, minha amada,
Só mais três passos e você irá me encontrar.
Aos poucos, temente,
Tremulando e com medo do aposento,
Fomos caminhando em direção do certo.
Mais uma vez, estragando o meu sorriso,
Uma atitude de repente me pega,
Me traz um peso.
Do céu, ergui os braços,
Pedi mais paciência e abri um sorriso,
Pois meu pedido havia chegado.
Não acredito no céu,
Nem no que tem lá, além do azul,
Mas ergui mesmo assim, pedindo luz.
Só mais alguns passos, minha amada,
Em mais alguns passos, tudo irá dar certo.
Tudo vai dar certo,
Com mais alguns passos desta flor
Que brotou, desta rosa que me fez chorar.
Em alguns passos, iremos viver mais,
Chorar mais e ser mais alegres,
Pois do que vale a vida,
Sem pedir:
Mais alguns passos, minha amada,
E em eternos passos, tudo irá dar certo.
Mundo Preterido
Andamos em um caminho
Onde o destino será certo:
O seu fim.
Este mundo, o de agora,
Que governa os humanos
mais fúnebres do que antigamente,
Vai corroer.
Uma barreira, bloqueadora
dos sentidos aguçados,
que se perderam como um funil,
onde pensamentos desceram ao ralo.
Barganharemos um pensamento honesto,
uma imagem sagaz de nós mesmos,
que será também corróida,
pelo mundo, pela mídia, pelo padrão
de uma vida que já nos foi imposto.
Poucos fogem a esta conduta, e
mesmo assim sofrem a tal decisão.
Muitos escolhem ser conduzidos
Para não correrem o risco de sumir,
metaforicamente falando, de
serem rejeitados pelos humanos fúnebres
que comandam a sociedade.
Não há mais poetas, nem escritores de risco,
aqueles que arriscavam se opor a teoria
das verdade dos homens da ciência, mas
a verdade de agora não é mais questionada.
As pessoas não querem viver em realidade.
Elas encolhem suas pernas, para não alcançar
a brasa da doce desilusão, de ver a distopia
de um mundo onde os fúnebres humanos
constroem para nós vivermos. E, eu,
combatente contra este mundo e
lutador para a volta deste mundo preterido,
onde homens poderiam ser homens
e não terem medo de exporem,
e terem coragem de ouvir as críticas
(já que a chave da prisão,
são padrões e críticas, dizendo
o que é bonito e o que é feio,
juntando sentir-se bem
com o que é interessante a eles)
construtivas ou não sobre o que ele fez,
mas enfrentar a verdade da vida.
Hoje as pessoas tem medo de viver,
eu aqui, trago coragem aos seres
que necessitam de um apoio e um esforço moral,
para poderem viver como eu vivo.
Onde o destino será certo:
O seu fim.
Este mundo, o de agora,
Que governa os humanos
mais fúnebres do que antigamente,
Vai corroer.
Uma barreira, bloqueadora
dos sentidos aguçados,
que se perderam como um funil,
onde pensamentos desceram ao ralo.
Barganharemos um pensamento honesto,
uma imagem sagaz de nós mesmos,
que será também corróida,
pelo mundo, pela mídia, pelo padrão
de uma vida que já nos foi imposto.
Poucos fogem a esta conduta, e
mesmo assim sofrem a tal decisão.
Muitos escolhem ser conduzidos
Para não correrem o risco de sumir,
metaforicamente falando, de
serem rejeitados pelos humanos fúnebres
que comandam a sociedade.
Não há mais poetas, nem escritores de risco,
aqueles que arriscavam se opor a teoria
das verdade dos homens da ciência, mas
a verdade de agora não é mais questionada.
As pessoas não querem viver em realidade.
Elas encolhem suas pernas, para não alcançar
a brasa da doce desilusão, de ver a distopia
de um mundo onde os fúnebres humanos
constroem para nós vivermos. E, eu,
combatente contra este mundo e
lutador para a volta deste mundo preterido,
onde homens poderiam ser homens
e não terem medo de exporem,
e terem coragem de ouvir as críticas
(já que a chave da prisão,
são padrões e críticas, dizendo
o que é bonito e o que é feio,
juntando sentir-se bem
com o que é interessante a eles)
construtivas ou não sobre o que ele fez,
mas enfrentar a verdade da vida.
Hoje as pessoas tem medo de viver,
eu aqui, trago coragem aos seres
que necessitam de um apoio e um esforço moral,
para poderem viver como eu vivo.
Quem me dera
meu vazio no qual não vejo,
espero que um dia eu o despeja de mim.
muitas vezes triste, não sabia onde ir,
apenas viajava nos rabiscos e riscos
do lápis no papel.
moribundo das dores,
escolhido por Ele,
para descrevê-los e anotá-los,
os mais temidos horrores já sentidos
na vida de um ser humano.
hoje sofremos bem mais e mesmo assim
todos os homens continuam a ser fechados como aço
e as mulheres a sempre chorarem
em filmes comédia românticos.
todos esquecem de viver a vida,
que foi esquecida em algum momento do passado.
todos sofrem mais do que se sofria,
com a morte dos amigos da ditadura,
ou os que não aguentavam tamanha tortura,
e embriagavam-se de loucura,
hoje sofrem por perder o anel no bueiro,
de esquecer a chave do carro no chaveiro
da casa,
todos gritam no engarrafamento de uma rua.
de beleza, não tem nada.
fumaça em cantos, buzinas a cada esquina.
tudo num descontrole, que prezo os mortos
por não terem vivido este circo.
ah, quem me dera não ter visto
aquele lápis e papel no meu quarto.
quem me dera não ter pensado:
se eu escrever minha dor,
será que passa?
não sabia como era um vício indolor,
nem um vício fumado.
um vício de sentir o e não expulsá-lo de si,
até escrever em um papel,
o que dentro de nós, está enjaulado.
espero que um dia eu o despeja de mim.
muitas vezes triste, não sabia onde ir,
apenas viajava nos rabiscos e riscos
do lápis no papel.
moribundo das dores,
escolhido por Ele,
para descrevê-los e anotá-los,
os mais temidos horrores já sentidos
na vida de um ser humano.
hoje sofremos bem mais e mesmo assim
todos os homens continuam a ser fechados como aço
e as mulheres a sempre chorarem
em filmes comédia românticos.
todos esquecem de viver a vida,
que foi esquecida em algum momento do passado.
todos sofrem mais do que se sofria,
com a morte dos amigos da ditadura,
ou os que não aguentavam tamanha tortura,
e embriagavam-se de loucura,
hoje sofrem por perder o anel no bueiro,
de esquecer a chave do carro no chaveiro
da casa,
todos gritam no engarrafamento de uma rua.
de beleza, não tem nada.
fumaça em cantos, buzinas a cada esquina.
tudo num descontrole, que prezo os mortos
por não terem vivido este circo.
ah, quem me dera não ter visto
aquele lápis e papel no meu quarto.
quem me dera não ter pensado:
se eu escrever minha dor,
será que passa?
não sabia como era um vício indolor,
nem um vício fumado.
um vício de sentir o e não expulsá-lo de si,
até escrever em um papel,
o que dentro de nós, está enjaulado.
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