08 novembro 2010

I.

ao livre toque da palma
um leve sentido de alma
de um mundo que talvez
ainda possa ser belo.

e um brilho na luz de uns olhos
fazem o velho se tornar novo
e toda uma vida recomeça
quando temos a chance.

II.

aos poucos,
sinto, vai sentido,
sobresaindo, sumindo do escuro
surgindo ao mundo,

abrindo-se em prumos
como flores em raios de sol
como raios de um nascer de sol,
e fincando-se

ficando e se exteriozando
e explorando os horizontes
em olhares sobre ombros
nostalgicos.

k.
só rindo mesmo.

III.

uma boa música,
um ludovico einaudi
inspira-te em mente.

inspira-se,
pra sair esta merda
melosa e nostalgica.
vida passada de poemas
atrasados de corações
arrasados e destruídos.

é velho, caro, sozinho
bandido de si mesmo,
esconde-se em leituras
malditas, bukowski,
velho monstro da vida.

e sábio.
afinal de contas,
viver, feio ou bonito,
qualquer história é vida
e experiência.

silêncio.
escrevendo ao silêncio.
some a rima,
aparece a reflexão,
pouca coisa sai...

não se guenta mais pensar.
pensarei novamente um dia.
penso, como tal percebo,
quando o coração sente.

o vazio, é simplesmente oco,
sem reviravoltas pelo corpo e mente.

irei viajar.

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