11 novembro 2010

Aos poucos vou percebendo que a coisa está ficando grave. A intelectualidade, a filosofia, algo semântico, produzido durante décadas, séculos passados, grega, romana, kant, sartre, está se destituindo. A falta de carga filosófica atual nos jovens é tão pouca quase se tornando nula, onde adolescentes se resumem ao consumismo, atual nata da modernidade, atitude produzida pela composição neoliberal dos estados. A modernidade líquida. A tecnologia, competitivadade no mercado, macroeconimo e microeconmico, de qualquer forma, se perde a contemporaneidade num fuso de ideias excessas, a informação, a comunicação, a internet com tantas qualificações e desqualificações, inapropriação e apropriação. O ser humano tornando-se mais indíviduo, indivíduo tanto, que mecaniza, perdendo, assim, seu pensamento, sua fluidez mental, sendo apenas ente, ser.
O mundo então se perde ao conceito simples do dinheiro, da ganância, da produtividade para constituição familiar, que hoje, pós revolução Jack Kerouac, Charles Bukowski da literatura maldita americana, se torna em uma alternância tão grande que chega é exagerada. Pontos de discussão de que tipo de família brasileira está se tornando no país, sua concepção, sua varidade - uma extensa variedade - na qual nem nós mesmos conseguimos definir algo que seria tão simples a cinqüenta anos atrás: pai, servidor; mãe, educadora; filhos, herança dos negócios familiar ou do reflexo dos mesmos.
Enfim um mundo perdido de juventude sem limites, no excesso do seu pensamento seco, mecanizado, colaborador dessa total alienação cultural - entretanto, se analisarmos, o mundo se encontra num momento multicultural expandindo diferentes costumes e assim, este alto número também acaba dando ao indivíduo da sociedade atual, uma grande margem de caminhos a serem seguidos colocando-o e uma situação de dúvida e indefinição - que perpetua sobre as sociedades: seres humanos mecanicos, não burros, mas coisa pior: preguiçosos de pensar.

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