13 outubro 2010

ao todo que penso
e dos poucos que percebo
não receio como assim fiz.

não sei se o encontro
fez com que houvesse o meu desencontro
comigo mesmo.

e plenos sábados
lembranças como espasmos
e dores na cabeça.

mas quando não percebemos,
volta, e quando achamos que foi,
não é.

nunca passará de cada um
ou cada outro que existirá,
para substituir.

e assim irá progredindo,
agindo, reformando, andando,
caminhando,

sem saber ao certo
qual é o verdadeiro caminho.

me encontro de olhos abertos
para o mundo no qual
me sinto sozinho

e quando as frases fazem sentido
e não faz mais de meus ouvidos
um antro de escolhas,

me procuro dentro de mim,
em quanto jogos estarei dentro
procurando o que realmente quis/quero.

queria ao menos saber quando
poderia encontrar e me preparar
para o que pode acontecer.

poucos sonhos vão e as surpresas virão,
quase nenhum se realiza e tudo na vida
acontece como um improviso de uma
apresentação ao vivo.

complicado as vezes, mas
é a inexplicável beleza
da vida.

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