ao todo que penso
e dos poucos que percebo
não receio como assim fiz.
não sei se o encontro
fez com que houvesse o meu desencontro
comigo mesmo.
e plenos sábados
lembranças como espasmos
e dores na cabeça.
mas quando não percebemos,
volta, e quando achamos que foi,
não é.
nunca passará de cada um
ou cada outro que existirá,
para substituir.
e assim irá progredindo,
agindo, reformando, andando,
caminhando,
sem saber ao certo
qual é o verdadeiro caminho.
me encontro de olhos abertos
para o mundo no qual
me sinto sozinho
e quando as frases fazem sentido
e não faz mais de meus ouvidos
um antro de escolhas,
me procuro dentro de mim,
em quanto jogos estarei dentro
procurando o que realmente quis/quero.
queria ao menos saber quando
poderia encontrar e me preparar
para o que pode acontecer.
poucos sonhos vão e as surpresas virão,
quase nenhum se realiza e tudo na vida
acontece como um improviso de uma
apresentação ao vivo.
complicado as vezes, mas
é a inexplicável beleza
da vida.
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