estranho de se pensar,
pensamentos vão em direção contrária a mente.
ah! me perco então nesse erro.
hum, erro de coração que corrói
de certa maneira as sensações.
e pensamentos vão em hora errada.
um toque no violão, uma música,
as vezes lhe leva a lugares onde não quer.
talvez tenha bebido demais, ou pensado muito,
e escrever esta poesia alimenta mais
ainda este erro.
não se pode nem pensar em alimento.
oh, destreza de escrever, dilúvio em fazer.
o mundo não é mais o mesmo a mim.
me envolvo em lugares que não eram meus.
e isso me faz me envolver onde não devo.
ah, mas assim, para todos, para mim,
não vou correr atrás, enfim,
irei morrer ao sentir-se assim.
não pode, não vou, nem quero.
e querer não é o bastante.
meu coração precisa parar de ver.
é um interno tormento, pequeno,
pressão externo, o mundo um veneno,
e envenenado, no meio do meu peito,
uma batida de compasso que não devia surgir,
de fato.
pare de se imaginar, não venha se iludir,
esqueça que amar é algo que não vai vim
ou deixar de vim porque você quer.
acredite que é só escolher,
e você escolhendo o coração quer,
ao invés de perder a cabeça com
as coisas que não são além.
porém, porém, tudo com um porém.
incerto, mas fácil, ácido por
ser tão simples.
mas no meio saber de tão complicado.
poesias poucas lhe resolvem, leituras,
a mente tem um controle sobre ti,
meus olhos vão se fechar
e pensar no que a mente pensa.
e por dentro posso dizer que foi eu que quis,
não quero, mas quis, não admito,
mas vi que pensei e assenti.
esqueça-se, esqueça-a
esqueça disso.
não me vejo feliz nesse mundo no qual
acredito que não me pertence.
amores são amores, valorizamos,
mas temos escolhas para não vermos.
e eu não estou vendo nada.
apenas senti.
por isso digo,
não quero sentir mais.
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