21 setembro 2010

É.

E em ruas em pontos fortes,
caminhos, traços, trajetos jogados a sorte...
é.

Quando tudo é feito de morte,
ou sorrisos falsos a drinques e álcool
a rodo corrompe a todos...
é.

E em todos rostos, os olhos
despertando alvoroço de vida com seus
corações esquecidos e xôxos...
é.

E por tempos e tempos, sem se encontrar
no meio do bolo do povo que só quer ter prazer
e te olhar e te desejar apenas em corpo...
é.

Iludido em brilhos e dorsos,
peitos, bundas e gostos por dinheiro
e apenas dinheiro, nos faz pensar...
é.

Nem com o desperto de braços e movimentos
movimentos opostos para acordar desse
mundo de desejos insólitos...
é.

Por entre beijos e abraços,
carinhos e entrelaços, pode-se
esquecer de tudo e não se lembrar daquilo
que importa, cara...
é.

É por isso mesmo, é,
decepciona-se ao ver,
os mundos de almas tão belas
se perderem apenas por viver
em mundos tão gélidos de sentimentos.

"É."
Só tenho isso a dizer.

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