jogo-me abruptamente a reflexão.
leio alguns livros, observo.
imundo, mentalmente falando,
procuro dormir.
a realeza de um sonho me faz despertar.
procuro dormir. durmo e acordo:
são tiques e taques soando em um relógio.
e ele está dentro de minha cabeça.
não tenho onde dormir.
minha mente não é mais vazia,
minha calma não existe mais.
maldito dia, não sei qual,
inventei de escrever e poetizar.
(agora não me tenho mais a mente calma,
e quando não suporto mais tamanha rebeldia dentro da própria,
um lápis e papel me faz rever um pouco da história.)
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