Deitado.
Estirado.
Numa brisa que passa pela janela do quarto,
Meus dedos enrugados pelo frio, movem-se.
Em olhos grudados do teto e um braço estirado,
Saindo da cama, alcançando o chão do espaço.
A coberta entre canelas até o peito,
Cobrem o corpo até o maximo que pode,
E apenas respeito.
O teto de textura branca com um pequeno molde,
Uma imagem de cores postiças largadas aleatoriamente,
São letras em metamorfose constantemente,
O que não me fazia entender.
Eram letras juntas e separadas,
Formando versos com suas palavas,
Que eu não conseguia entender.
Nunca mais tomarei um alucinógeno.
Odeio quando o amor me deixa assim.
Vou parar com esse vício prometo,
Não irei mais amar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário