PORQUE AÍ A GENTE DÁ VALOR, NÉ, PORRA! :)
28 outubro 2008
Descobertas, Descobertas.
Nada pelas aparências,
Tudo estava em uma coberta,
Em um véu cheio de transparências,
Não há novidades,
Apenas fui desiludido
Pela verdadeira realidade.
Uma ilusão criada por si,
Uma vontade de se esconder da verdade.
Voltemos a verdadeiras sensações o homem!
Me encontro no esgoto, então,
Que sensações sem desgosto, tripudiações,
Nada me salva disso, Além
De que nem nem quero sair daqui.
Continuemos, continuemos.
Não vivo,
Não sobrevivo.
Não estou aqui para grandes feitos,
Nem presenciar os seus efeitos.
Não estou para ser amado,
Talvez para fazer com que as pessoas se sintam importantes,
Talvez para fazer com que as pessoas se sintam importantes,
Pois só eu que consigo amar.
E essas pessoas façam grandes feitos,
Enquanto em armagura irei ficar.
Enquanto em armagura irei ficar.
Não recebei troca.
Não tenho que receber troca.
Lixo orgânico,
Não sou apenas lixo,
Sou também reciclável,
Para fazer com que outros façam grandes feitos,
E o húmus cubra meu coração de merda novamente.
E o húmus cubra meu coração de merda novamente.
Formigas e insetos,
Saboreiam de meus pequenos feitos.
Mas fogem,
Talvez não sejam tão bons assim.
O sabor, não lhe encontro,
Eu não lhe encontro.
Quem sou eu,
A definir os meus míseros feitos!
Infame dormirei sendo saboreado pelos insetos!
Dormirei e não há como saber,
Pois ninguém nunca soube sobre mim.
Nunca há de ir de encontro,
A mente escorre a lambaça que deixa e,
A mente escorre a lambaça que deixa e,
Por um momento, atrás dessa lama,
Encontro a verdadeira podridão escondida.
Encontro o defunto,
De olhos abertos
E olhando para mim.
Frio, sem sangue,
Sem vida.
E quando percebo,
Este defunto sou eu.
26 outubro 2008
Cansei da lucidez,
A loucura me pegou de vez
Não me vejo em qualquer lugar,
Algum lugar tenho que estar.
Destino ou sorte,
Nada mais importa nesse turbilhão
De casos de vida ou morte,
Meu coração,
Encontra-se em realmente
Solidão.
E por isso conheço muitos,
Muitos desconheço mas respeito,
Outros nem nunca vi,
As ruas, becos, vidas, idéias,
Pensamentos que surgem
Tudo está por vir.
Deixamos que venha.
É uma coisa boa,
Mas se fosse só boa, seria má,
Já que tudo de bom não tem graça,
Tem que amar,
Tem que se magoar,
Se agoniar, sentir, amargurar,
A vida não é só ficar
No desejar.
Eu não tenho boas idéias,
Não escrevo bons poemas,
Quanto mais boas relações,
Chuto em viver sem desilusões.
Não me enxergo com todos,
Nem me vejo sem ninguém.
Nem me vejo sem você,
Você. Sabe como é, o luar,
Brilha alcançando o horizonte,
Caminho brilhante do mar,
Do horizonte a praia,
Da praia até não ver mais.
Cheia, vazia,
Solta no espaço do céu,
Onde todos conseguem ver com o mesmo olhar.
E esse espaço cria um véu
E minha mente esta pronta para viajar.
Acorda em florestas
Sendo que dormiu em um altar.
Vejo a Lua na avenida
E o carro no ar.
Nada é certo e minha loucura tem sentido
Nada é bonito se for apenas visto.
Que idéias,
Quais idéias que serviriam para vocês?
Nenhuma delas terão sensatez,
A sua sensatez,
Pois no meio da minha loucura com senso,
Mas sem medir alturas, sem ter vez,
Não servem para ninguém.
Só para mim,
De mim para você,
De você só tenho a mim,
E em mim só penso em você.
Aquele terreno adentrado,
Que barulho você ouviu?
Um corrégo ou um lago?
Os rios nunca serão os mesmo.
I.
Nem suas inspirações terão as mesmas pedras,
Nem suas poções de espumas serão aquelas!
Os mergulhos,
Ah que mergulhos pelas flores belas,
Cercando o rio e sua correnteza.
II.
Em seu brilho,
Uma cor branca,
Será ali um coelho,
Meu querido?
Procuro ver,
Morro... renasço para tentar rever
Os momentos que deixei de fazer
Para poder conseguir o que não poderia ter.
Que coelho,
Se for um, milhões aparecerá,
A sua reprodução é fácil,
Ela se espalha rápido,
Apenas dois coelhos,
Formam uma manada,
De amores distribuídos por aqui,
Por aculá,
Em qualquer lugar.
III.
Não vejo coelho algum.
Sabe, sempre será assim,
Nunca conseguirei encontrar nada distribuído para mim.
Mas será porque não quero dividir
Tudo aquilo que consegui?
Não percebo, nem sei analisar,
Nessas horas
Tudo pode ser, tudo pode dar.
Continuo caminhando esperando um caminho certo
Aquele que me leve em algum lugar,
Onde eu sou alguém.
E você realmente existe.
IV.
Costumeiro,
Uma sátira:
Vivo, desvivo, "num" vivo,
Sinto, pressinto, sempre minto
Quando quero algo em meu ressinto,
Mas nunca, nem sempre
Deixo de assumir o que eu pinto em meu olhar.
A loucura me pegou de vez
Não me vejo em qualquer lugar,
Algum lugar tenho que estar.
Destino ou sorte,
Nada mais importa nesse turbilhão
De casos de vida ou morte,
Meu coração,
Encontra-se em realmente
Solidão.
E por isso conheço muitos,
Muitos desconheço mas respeito,
Outros nem nunca vi,
As ruas, becos, vidas, idéias,
Pensamentos que surgem
Tudo está por vir.
Deixamos que venha.
É uma coisa boa,
Mas se fosse só boa, seria má,
Já que tudo de bom não tem graça,
Tem que amar,
Tem que se magoar,
Se agoniar, sentir, amargurar,
A vida não é só ficar
No desejar.
Eu não tenho boas idéias,
Não escrevo bons poemas,
Quanto mais boas relações,
Chuto em viver sem desilusões.
Não me enxergo com todos,
Nem me vejo sem ninguém.
Nem me vejo sem você,
Você. Sabe como é, o luar,
Brilha alcançando o horizonte,
Caminho brilhante do mar,
Do horizonte a praia,
Da praia até não ver mais.
Cheia, vazia,
Solta no espaço do céu,
Onde todos conseguem ver com o mesmo olhar.
E esse espaço cria um véu
E minha mente esta pronta para viajar.
Acorda em florestas
Sendo que dormiu em um altar.
Vejo a Lua na avenida
E o carro no ar.
Nada é certo e minha loucura tem sentido
Nada é bonito se for apenas visto.
Que idéias,
Quais idéias que serviriam para vocês?
Nenhuma delas terão sensatez,
A sua sensatez,
Pois no meio da minha loucura com senso,
Mas sem medir alturas, sem ter vez,
Não servem para ninguém.
Só para mim,
De mim para você,
De você só tenho a mim,
E em mim só penso em você.
Aquele terreno adentrado,
Que barulho você ouviu?
Um corrégo ou um lago?
Os rios nunca serão os mesmo.
I.
Nem suas inspirações terão as mesmas pedras,
Nem suas poções de espumas serão aquelas!
Os mergulhos,
Ah que mergulhos pelas flores belas,
Cercando o rio e sua correnteza.
II.
Em seu brilho,
Uma cor branca,
Será ali um coelho,
Meu querido?
Procuro ver,
Morro... renasço para tentar rever
Os momentos que deixei de fazer
Para poder conseguir o que não poderia ter.
Que coelho,
Se for um, milhões aparecerá,
A sua reprodução é fácil,
Ela se espalha rápido,
Apenas dois coelhos,
Formam uma manada,
De amores distribuídos por aqui,
Por aculá,
Em qualquer lugar.
III.
Não vejo coelho algum.
Sabe, sempre será assim,
Nunca conseguirei encontrar nada distribuído para mim.
Mas será porque não quero dividir
Tudo aquilo que consegui?
Não percebo, nem sei analisar,
Nessas horas
Tudo pode ser, tudo pode dar.
Continuo caminhando esperando um caminho certo
Aquele que me leve em algum lugar,
Onde eu sou alguém.
E você realmente existe.
IV.
Costumeiro,
Uma sátira:
Vivo, desvivo, "num" vivo,
Sinto, pressinto, sempre minto
Quando quero algo em meu ressinto,
Mas nunca, nem sempre
Deixo de assumir o que eu pinto em meu olhar.
Ordem
Nas ventarnias do norte,
Corta-me o vento gelado que envolve meu coração.
Destrói-se então o calor,
A chama que acende a emoção.
Distancio-me, distacio-me,
Cada viagem ao longe,
Nunca volto ao que estava antes.
Busco em ordem,
A desordem para poder provar que a minha,
A minha talvez ignorante desordem,
Seja uma real ordem.
Corta-me o vento gelado que envolve meu coração.
Destrói-se então o calor,
A chama que acende a emoção.
Distancio-me, distacio-me,
Cada viagem ao longe,
Nunca volto ao que estava antes.
Busco em ordem,
A desordem para poder provar que a minha,
A minha talvez ignorante desordem,
Seja uma real ordem.
14 outubro 2008
Viajante Sombrio
Corra, corra.
Foram os ultimos susurros que eu ouvi. Passava a cada floresta, sombria em seus galhos nebulosos. Cada sombra formava uma criatura sempre inexistente que, no entanto, fazia parte de algum reino animal na minha cabeça. Corri. Estava suando e minha espada pesava na mão. O outro braço sangrava e não me encontrava mais.
AHHHHHHH.
Um grito.
Eu paro. Os galhos parecem se aproximar mais de mim, as sombras pareciam me tocar. Suei frio e não sabia para onde ir. Larguei a espada no chão. Me ajoelhei. Olhei para aquela terra maldita, MALDITA SEJA. Não era para eu estar ali. A raiva se cobria em mim, não o medo. Não poderia ficar correndo por um desleixo. Comecei a urinar em mim mesmo. Senti frio. Lágrimas começaram a escorrer.
Meu caminho de volta foi mais tenso. Eu não corri, voltei andando porque queria enfrentar cada medo por qual passei nesses segundos na escuridão da floresta e não voltar atrás. Os galhos cada vez mais roçavam em meus ombros, principalmente na ferida do lado esquerdo. Andando, calmamente, sentindo o meu barulho destacar exatamente onde eu estava para qualquer pessoa que estivesse ali. Eu não tinha medo, não tinha. Gozava dessa coragem. Morreria ali mesmo, nesse lixo. Não estou sorrateiro, olhava fixo e olhava para cada monstro que surgia em cada sombra. Não esquecia de nenhum, gravava e dizia para mim que depois iria caça-lo e quebrar todos os galhos que lhe restassem. Destruir cada sombra que surge para me fazer voltar. Cada obstáculo que me faz querer voltar atrás. Só tem um caminho para ir onde eu estava e mais de três mil caminhos para correr. Me torturei a cada momento até chegar no local.
Você está no chão.
Foi o que falei para mim mesmo. Olhei a área. Não vi ninguém, apenas o cheiro de sangue. Aquele capim escurecido denunciava o sangue que ainda escorria por aquele corpo. Seus cabelos espalhados emaranhados e suas mãos abertas.
Rrrrr...
Ele voltou. Não sabia o que fazer e dessa vez, pedia a morte. Deitar junto com aquele corpo, e escorrer o meu sangue por cima do dele. Tudo estava escuro e não ouvi mais nada, nada além de seus passos atrás de mim. Ele vinha em minha direção e calmamente. Qualquer um pediria para escapar dele. Qualquer um prezaria ficar longe de qualquer maneira dessa criatura. Eu pedia que ele realizasse seu trabalho, ele falava todas as línguas e nenhuma. Soltei a espada, lutaria nas mãos.
Me virei calmamente. Lá está aquilo.
Ninguém, realmente ninguém gostaria de estar ali comigo naquele momento. Seu sobretudo preto passava de sua altura, pois sobravam panos no chão o que não conseguia ver seus pés. Ele estava limpo e lindo. O preto do tecido brilhava pela lua cheia. Era tão grande que não dava para ver suas mãos pois a manga sobrepõe o espaço. Mas eu via o que segurava.
A madeira tocava no chão e passava de sua cabeça. Na ponta da madeira vinha aquele metal escorrido e enfejurrado que todos sabiam para qual ao uso. Era mágico e surreal observar aquilo. Sem medo, estava por ali e não voltava, alias queria me aproximar. Por fim o capuz cobria o seu rosto, será que isso tinha rosto.
E eu, vivendo minha maior experiência estava lá:
Com a Morte.
Ofereço minha alma abrindo os braços e ouço,
Proponho um trato.
Viajante Sombrio
Nós pensamos, poucos que existem assim, mas pensamos. Se não existem pessoas como nós, a sociedade não progredia. Porque a sociedade não precisa de pessoas comunicativas para se encaminhar, pois estas apenas dão enterterimento aos moribundos cansados dessa vida qualificada como boa. Moribundos que correm do que eles próprio criaram, inevitavelmente fugindo daquilo que mais têm medo criando métodos compulsivos e imprevisíveis para esconder seus problemas. E sem nós, não teriam brilhantismo. Ninguém sabia quem era quem. Observamos atentamente cada passo, cada singularidade, cada Destino escolhido e realizado. Sabemos cada passo futuro e qual o motivo de cada passo passado. Não nos cansamos, temos insônia porque não temos medo do que vemos. Não ficamos felizes porque nós reconhecemos e não fingimos que não estamos vendo. Nós estamos aí. E os moribundos se acustumam com o ambiente. E nós fazemos parte dele. Esse é a nossa maior vantagem, mero amigo, nossa maior vantagem.
Nós somos brilhantes, porque ninguém nos procura.
Sem cor,
Nem dor,
Nem odor.
A vontade passou.
Vivo,
Desvivo,
Sobrevivo,
Tanto faz, não tô decidido.
Olho,
Abaixo,
Esbugalho,
E exploro,
Alguma aventurinha por aí...
Sabe,
Não sei,
Quem sabe,
Vamos esquecer isso daí...
Já que ninguém têm,
Nem fazem,
Nem tentam,
Nem se contentam,
Nem tentam,
Nem se contentam,
então, sem iniciativa,
ninguém sai daí.
Não se flui,
Sem deixar fluir,
Não se há coincidências,
Todos os dias,
Até perco a vontade de beijar as vezes,
Tardia,
Moradia,
Matinal,
Nenhuma importa,
Nenhuma faz mal.
Não brinco,
Nem desbrinco,
Nem pergunto,
Já que resposta,
Não ganho nada,
Apenas risada.
Sem cor,
Não te vejo em mim,
Sem dor,
Sem dor,
Perder não faz mal, por mim!
Nem odor,
Me acustumei com o cheiro.
Só se cheirar de novo.
Passou a vontade,
De ter um par novo.
13 outubro 2008
só pode ser ele.
só ele que faz este tipo de coisa neste tipo de momento imediato.
está me ajudando? não há como perceber.
é estranho, nunca ele faria isso,
nunca o Destino te ajudará,
te destrói, te corrói,
mas está lá,
a procura de alguém para esmagar.
eu já fui um dos esmagados.
o que ele quer agora para mim?
em troca de que?
nem Deus faz sem algo em troca,
ele pediu o sétimo dia para descanso.
ele criou para que nós humanos, retribuíssemos em compaixão.
enfim, o que você quer maldito?
maldito, maldito.
obrigado.
11 outubro 2008
07 outubro 2008
não digo, não digo, não digo,
por trás disso tudo há sentimentos escondidos,
pedindo para florirem como rios,
onde nem a correnteza nunca para.
onde a correnteza tudo leva,
nada fica, nada segura a correnteza.
leva e limpa,
tudo que estava sujo, se torna limpo,
claro, límpido,
nenhuma pedra áspera,
todas lisas pela correnteza.
é aquele rio,
que eu estou ouvindo o seu barulho,
mais perto no terreno desconhecido,
no qual eu entrei.
mas que rio.
que grande e lindo rio.
06 outubro 2008
Em traços de confusões,
o sentimento se esvaindo,
perdendo direção,
perdendo sentido.
sem uma vela, nada fica iluminado,
você conhece o escuro se conhecer o lugar,
e mesmo assim,
bate-se em algo.
na escolha do caminho,
o mais fácil não é sempre o melhor,
o simples não traz felicidade,
não importa se é dificil, médio, simples, complicado
o que importa é
o que o coração sente e o que ele deseja para sua felicidade.
05 outubro 2008
eu não vivo
eu não fui feito para viver
eu teria feito milhões de coisas realmente emocionantes se eu não fosse alguém ético
eu não sou feito para grandes feitos.
eu não sou criado para fazer grandes crias.
nada é necessário na minha vida e eu sou desnecessário na vida das pessoas.
passo em vão,
como vãos de trem em trilhos e vivo como um caminho já traçado como trilhos.
não ganho emoções boas pq não há emoções boas e nem existem bom momentos.
não trago tristeza,
porque sou a tristeza em pessoa já que pessoas tristes me procuram ajuda.
não sou a confusão,
já tenho a única certeza de que é seguir os trilhos,
passar como vagões e sentir a tristeza.
não tenho poesia em minhas veias e sim sofrimento em minha mente.
não escrevo para desabafar e sim confirmo o quejá existe dentro de mim.
não tenho uma barreira porque eu quero.
sou frio e tenho essa barreira porque a vida me deixou assim.
eu não conquisto,
eu não mereço,
eu não sobrevivo,
eu não consigo,
eu não alcanço.
estou livre de viver,
graças a Deus.
sem palavras para descrever vontades,
mil palavras para os desejos. todos em dúvida, um mundo cheio de incertezas. caímos em uma dúvida completamente sempre dependendo da outra. nada disso acaba retocando a maquiagem de sua personalidade. perde então fé, todos acabam perdendo fé nos outros, pois os outros decidem não decidir por nós, e nós ficamos sem decidir nada além de seguir em frente, perdemos fé porque ninguém deseja largar nada por você, enquanto você deixou tudo para trás para o outro. tudo por um momento. um bom momento. como somos loucos.
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