jogo-me abruptamente a reflexão.
leio alguns livros, observo.
imundo, mentalmente falando,
procuro dormir.
a realeza de um sonho me faz despertar.
procuro dormir. durmo e acordo:
são tiques e taques soando em um relógio.
e ele está dentro de minha cabeça.
não tenho onde dormir.
minha mente não é mais vazia,
minha calma não existe mais.
maldito dia, não sei qual,
inventei de escrever e poetizar.
(agora não me tenho mais a mente calma,
e quando não suporto mais tamanha rebeldia dentro da própria,
um lápis e papel me faz rever um pouco da história.)
30 maio 2009
Janela
quebra-me o que sente,
o vento descontente,
sopra a reclamar.
o olhar de quem mente,
de quem pede em voz alta,
uma pessoa para amar.
olhe pra nós, estou aqui,
em uma espera só, eterna.
(mas ajo frio, já que teu interesse são outros.)
o vento descontente,
sopra a reclamar.
o olhar de quem mente,
de quem pede em voz alta,
uma pessoa para amar.
olhe pra nós, estou aqui,
em uma espera só, eterna.
(mas ajo frio, já que teu interesse são outros.)
29 maio 2009
Dopado
Deitado.
Estirado.
Numa brisa que passa pela janela do quarto,
Meus dedos enrugados pelo frio, movem-se.
Em olhos grudados do teto e um braço estirado,
Saindo da cama, alcançando o chão do espaço.
A coberta entre canelas até o peito,
Cobrem o corpo até o maximo que pode,
E apenas respeito.
O teto de textura branca com um pequeno molde,
Uma imagem de cores postiças largadas aleatoriamente,
São letras em metamorfose constantemente,
O que não me fazia entender.
Eram letras juntas e separadas,
Formando versos com suas palavas,
Que eu não conseguia entender.
Nunca mais tomarei um alucinógeno.
Odeio quando o amor me deixa assim.
Vou parar com esse vício prometo,
Não irei mais amar.
Estirado.
Numa brisa que passa pela janela do quarto,
Meus dedos enrugados pelo frio, movem-se.
Em olhos grudados do teto e um braço estirado,
Saindo da cama, alcançando o chão do espaço.
A coberta entre canelas até o peito,
Cobrem o corpo até o maximo que pode,
E apenas respeito.
O teto de textura branca com um pequeno molde,
Uma imagem de cores postiças largadas aleatoriamente,
São letras em metamorfose constantemente,
O que não me fazia entender.
Eram letras juntas e separadas,
Formando versos com suas palavas,
Que eu não conseguia entender.
Nunca mais tomarei um alucinógeno.
Odeio quando o amor me deixa assim.
Vou parar com esse vício prometo,
Não irei mais amar.
28 maio 2009
Calculismo
Na caótica mente intermitentemente,
Águas correm e escoem sob as frestas do cérebro,
Sem tempo.
No entanto,
O aumento do meu pranto nesta terra,
Fez me de mim uma fera
Do mundo que nos encontramos.
Contido,
Guardando toda a agonia,
Condensando...
Fechado, empacotado,
O mais choroso grito de alegria,
Por uma tristeza que não acaba nunca,
Interrompe sua vida,
Mas inspira suas ideologias.
O acreditar na crença,
De que a fé é uma bença,
E todo este resto é resto,
E sem remorso do que encontro a frente,
Desencontro-me.
Barrado ao verso,
Mas a poesia livre de zelar,
Do amor a vida, de poder voar
Em momentos diversos
Que seria poetizar.
Brota a paciência.
Brota a consciência controlada,
A emoção deixada de lado,
A frieza surgindo próxima
Encontrando sua área vasta,
Seu antigo rumo, sua antiga terra
Que muito tempo já foi desvendada.
Na caótica mente,
A frieza exala seu oxigênio,
O amor mais maduro e solto,
Preso nas garras deste sentimento,
Deste contentamento e apreciamento do perfeito.
A frieza absoluta.
Águas correm e escoem sob as frestas do cérebro,
Sem tempo.
No entanto,
O aumento do meu pranto nesta terra,
Fez me de mim uma fera
Do mundo que nos encontramos.
Contido,
Guardando toda a agonia,
Condensando...
Fechado, empacotado,
O mais choroso grito de alegria,
Por uma tristeza que não acaba nunca,
Interrompe sua vida,
Mas inspira suas ideologias.
O acreditar na crença,
De que a fé é uma bença,
E todo este resto é resto,
E sem remorso do que encontro a frente,
Desencontro-me.
Barrado ao verso,
Mas a poesia livre de zelar,
Do amor a vida, de poder voar
Em momentos diversos
Que seria poetizar.
Brota a paciência.
Brota a consciência controlada,
A emoção deixada de lado,
A frieza surgindo próxima
Encontrando sua área vasta,
Seu antigo rumo, sua antiga terra
Que muito tempo já foi desvendada.
Na caótica mente,
A frieza exala seu oxigênio,
O amor mais maduro e solto,
Preso nas garras deste sentimento,
Deste contentamento e apreciamento do perfeito.
A frieza absoluta.
17 maio 2009
15 maio 2009
No despertar...
Não me tenho.
Me detenho e acordo.
Premeditada, visão, exacerbado carisma.
Desvisualização do ideal que é visualizado ou idealizado.
Por desventura, em uma aventura irreal me faz ver,
De todos os lados percebo e em dádiva além da dúvida,
Me encontro.
Se por direito, desejo ser, serei.
Se por amor, mudarei meu ser, mudarei.
Em testemunha, ao topo, uma fé incontrolável,
E que, vale citar, inconcebivável, indispensável
E principalmente peculiar, estou aqui.
Acorrentado nas sombras de uma caverna,
Que tão bela realeza parece ser,
Mas sua fétida e escura aparência ressurge,
E o medo de saí-la de encontrar a luz,
Um ponto de felicidade ideal,
Aparece.
Aparece tu, querida,
Que com sorrisos conquistados,
Me faz escolher os dois lados,
O melhor para você e não para mim.
Desconsiderando os seus anseios,
Não sei o que quero e enfim
Contundido com uma cicatriz ilusória,
Mas existente,
Me permito escolher,
Entre ser ou não ser
E viver o presente.
Das poucas vezes no mundo corriqueiro,
Neste exato momento, me sinto calmo,
Com você, querida, que me atordoa,
Me sinto calmo, com tudo e nada,
E sem a ansiosidade de terminar nada,
Além desta escrita.
E por mais desapontante que seja,
Direi minhas características:
Eu sou.
Me detenho e acordo.
Premeditada, visão, exacerbado carisma.
Desvisualização do ideal que é visualizado ou idealizado.
Por desventura, em uma aventura irreal me faz ver,
De todos os lados percebo e em dádiva além da dúvida,
Me encontro.
Se por direito, desejo ser, serei.
Se por amor, mudarei meu ser, mudarei.
Em testemunha, ao topo, uma fé incontrolável,
E que, vale citar, inconcebivável, indispensável
E principalmente peculiar, estou aqui.
Acorrentado nas sombras de uma caverna,
Que tão bela realeza parece ser,
Mas sua fétida e escura aparência ressurge,
E o medo de saí-la de encontrar a luz,
Um ponto de felicidade ideal,
Aparece.
Aparece tu, querida,
Que com sorrisos conquistados,
Me faz escolher os dois lados,
O melhor para você e não para mim.
Desconsiderando os seus anseios,
Não sei o que quero e enfim
Contundido com uma cicatriz ilusória,
Mas existente,
Me permito escolher,
Entre ser ou não ser
E viver o presente.
Das poucas vezes no mundo corriqueiro,
Neste exato momento, me sinto calmo,
Com você, querida, que me atordoa,
Me sinto calmo, com tudo e nada,
E sem a ansiosidade de terminar nada,
Além desta escrita.
E por mais desapontante que seja,
Direi minhas características:
Eu sou.
Assinar:
Postagens (Atom)