Penetrante, cortante,
Brisa gelada ao meu rosto.
Uma fita de sangue lhe cabe ao rosto,
Prazer.
Caminho ao barulho da neve,
O afundar de minhas botas.
As brancas árvores que têm
Suas belezas escondidas
Pelo fino gelo.
Sozinho, sem destino,
Sem vozes.
Prazer.
Sento-me na pedra,
Disperso em pesamentos,
Refletindo sobre algo e nada.
E percebo no que acontece,
E me indago:
Por que sinto prazer?
Nenhum comentário:
Postar um comentário