Ao ter alguém fui este alguém,
E este alguém não quis ter outro alguém,
Por que então eu fiz isto?
Ao tornar ter alguém,
Me tornei este alguém, que também,
Não quer que eu me torne,
E qual meu propósito em fazer isso?
Eu sou ninguém?
Para querer ser algo que não sou,
Significa procurar algo que me identifique,
Um camaleão.
Este é igual as cores por qual passa,
Eu, então, sou igual as pessoas por qual passo.
Onde estará o meu alguém?
O meu alguém, que não é de ninguém.
Só meu, mas não o vejo.
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