10 junho 2010

na briga na rua,
ferozmente eu procuro,
tento as vezes,
é difícil.

a tentação do esquecimento,
sozinho penumbro a noite,
caminho sonolente preso ao rosto.

olho ao redor,
nada demais aos demais
que se encontram
naquele lugar.

por feitos, dias,
almejo em crer
na livre espontanea
de todos que querem
viver, viver, viver

viver, viver, viver.
ah, vivem,
pelo menos,
é o que eles acreditam.

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