Aquilo, tudo que acreditamos ter em nossas mãos,
dissolvem-se como areia e somem com o soprar de um vento.
O olhos são cegados por esta própria areia, avulsa.
Sem enxergar o que há ao seu redor,
só pode enxergar o que há apenas dentro de seu corpo
e naquele momento, ele age pelo que sente.
Agindo pelo que sente, vulnerável pela cegueira,
mãos apertam suas mãos, lhe dão força e estrutura:
para vencer e gritar. Ele quer se tornar grande.
O sentimento que o envolveu dentro dele,
foi o amor por aquelas mãos.
Pobre garoto ao se iludir com tais mãos que nunca existiram.
Fizeram parte de sua consciência, procurando em algum lugar do mundo,
em acreditar que existe alguém importante além dele mesmo.
De que ele era importante.
Nada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário