30 julho 2009

Hum....

Por que eu sinto que não é comigo?

Tenho o pressentimento que eu tinha que falar mais alguma coisa agora, mas nada vem em minha mente.

28 julho 2009

25 julho 2009

Ô, sonho....

Só de começar a escrever lhe vem um sorriso.
A um desafio feito, um sonho construído em segundos. Um sonho construído em que suas realização se tornam além de possível, antigas. Já que o antigo é o que já passou. Se tornam parte de sua vida. Aquele sonho, onde suas lamentações foram embora, suas agonias se desfazem e o aflorar de uma borboleta, daquele casulo escuro e excluidor do grupo, se parte. A borboleta é meu sonho.

Todos minhas realizações estão na minha asa. Os traços da minha história, e assim uma linha do tempo transcorre lá. E o mais engraçado, se fosse para me deixar simplesmente feliz, aquela velha palavra me conforta: paz. Só que dessa vez virá com uma lista, pois isto é um sonho e aqui posso ter o que eu quero e um pouco mais.

Na linha do tempo, tudo está tranquilo, óbvio. Imagino cada palavra que um dia, por três vezes na vida quis dizer, valorizadas a cada minuto e respondido por um carinhoso beijo. O fim do meu trabalho social. Interagir de forma que lhe concedam oportunidades. Agora cada um conhece sua oportunidade e não precisam de mim. Cada sabe o que é certo e o que é errado, o que é limite e o que é fora do limite.

Então, imagine-se junto comigo em meu sonho:
Está você, lá, em uma pequena espreguiçadeira. Deitado, com não muitas roupas, apenas o necessário, em frente a uma praia. Atrás de você se extende alguns coqueiros, mas, ao passar por eles, há uma planície de pequeno relevo, formando uma montanha. Lá em cima está uma cabana e ao chegar na cabana, lá embaixo há uma villa. Nesta cabana, que é sua, está quem você quer q esteja, sentado, fazendo algum hobby dele. Lendo um livro, fumando cachimbo, tricotando. As pernas estão pro ar e não há problemas e sim um leve e sincero sorriso soltado pela pessoa. Você olha para trás, lá está a praia, para frente, a vila, e ao seu lado quem você imaginou estar.

Então, o sonho é seu. Você pode descer a vila e procurar encontrar os vizinhos que você gostaria de ter para sua vida. Ou entrar na cabana com quem você escolheu.

Este mundo, esta ilha, este espaço, é seu.

23 julho 2009

Em que olhos você quer ver?


Come up to meet you, tell you I'm sorry
You don't know how lovely you are
I had to find you, tell you I need you
And tell you I set you apart
Tell me your secrets, and ask me your questions
Oh let's go back to the start
Running in circles, coming up tails
Heads on a silence apart

Nobody said it was easy
It's such a shame for us to part
Nobody said it was easy
No one ever said it would be this hard
Oh take me back to the start

I was just guessing at numbers and figures
Pulling the puzzles apart.
Questions of science, science and progress
Don't speak as loud as my heart.
So tell me you love me, come back and haunt me,
Oh, when I rush to the start
Running in circles, chasing in tails
coming back as we are.

Nobody said it was easy
It's such a shame for us to part
Nobody said it was easy.
No one ever said it would be so hard
I'm going back to the start.

Ooooohhhhhhh

Coldplay - The Scientist

21 julho 2009

Diário do Andarilho


- Seridade, meu caro jovem. - é a resposta do velho.
Velho sábio, de túnica, mãos curvadas sobre o ventre, olhando para você, de olhos profundos com barbas de quatro palmos.
(Hoje me expresso em história)
Desordenado, o jovem, aquele antigo jovem (das antigas histórias de meu blog), o andarilho, abandonado em seus pensamentos, sem noção ao que acontecia no mundo ao seu redor, caminhava. Grama seca, curta, uma planície repleta de beleza. O atleta da vida, que rodou estradas e estradas a procura de nada além de paz - o que seria um tanto simplório ou ambicioso? - estava desnorteado pelas palavras do ancestral.

Não sabia o que falar para si mesmo, sem consolos, dúvidas, nada. Zero e puro, sua alma parecia estar parada, parecia adormecer com as mãos sobre o ventre igual ao homem dos conselhos espirituais que acabara de ver. Estava muda, nada gritava, seu coração, seus anseios sumiam, não havia medo.
E isso lhe trazia medo... e insegurança.

Porque não havia nada a temer nem proteger, fazia o rapaz enlouquecer. Algo havia errado. "Ou esta é minha paz?" pensou. Pensou, pensou, pensou, pensou, pensou, pensou e pensou. E desistiu. Calma aí, desistiu de não pensar mais, depois de tanto pensar, pensar, pensar, pensar e pensar.

Desistiu de pensar e foi sentir. Sentiu, sentiu, sentiu, até não sentir nada. Desistiu. Também não foi de entender o que estava havendo, mas desistiu de sentir, sentir, sentir e sentir.

Então procurou, por um momento, onde estava, olhar o local. Paz. A paisagem, a grama rasteira. Sentou. Olhou, olhou, olhou e olhou. Sem sentir e sem pensar. Tornou a olhar e o vazio parecia um jorro de energia. Entrou abruptamente em seu corpo e seus orgãos pareceram sumir da gravidade da terra e flutuar com mais leveza. Dentro, tudo flutuava com maior leveza, o olhar, não sentir, nem pensar, apenas fazer. Andar como uma andada e responder como uma resposta. A mais limpa atitude de um homem, feita por instintos e sem pretensões. Este rio de "energia vazia" passava por seu corpo e ele sentia passar em direção a terra. Era um sentimento físico e sentimental. Era tudo em um vazio. Era nada com tudo. Ele percebia o significado da matéria e anti-matéria, o Yin e Yang, da ação com uma reação. Ele entendia tudo, sem pensar em nada, e não precisava entender nada, porque parecia saber de tudo.

Um conhecimento adentrava seu corpo, não sua mente - vale citar -, e ele sentia-se confiante e o medo havia sumido. O sentimento "físico-sentimental" começava a realçar em suas feições, uma calmaria agindo sobre seu consciente. A consciência de que seu incosciente estava agindo, não havia explicações. Seu incosciente estava fazendo alguma coisa.

"Esse velho safado é esperto!" pensou.

Paz.

19 julho 2009

A regra nº1


Quando você sabe que as coisas são feitas dessa maneira. Quando você se sente responsável por tudo que está passando, percebe seus estúpidos defeitos que fazem uma diferença enorme em toda sua vida. Quando seus trajetos, planos, pensamentos, vontades, tudo desaba, tudo vai contra você. Tudo, exatamente tudo. Que seria resumidamente profissional e emocional. Você percebe que todo o peso da vida é com a vida dos outros e quando recai sobre você, parece inesperado. Tudo que inesperado, todo esforço conquistado, tudo de maneira calma, planejada e exercida com tal discplina que as coisas corriam tão bem e que a vida parecia tão fácil, tratando-a com frieza.
Mas ou as coisas não são assim com ninguém ou só comigo elas desabam muito mais. Nunca se sabe regular o sofrimento dos outros e eu vou continuar para sempre sem saber. Todas as minhas fraquezas trabalhadas, equilibradas, tudo bem pesquisado, livros lidos, toda a maneira como a minha vida foi produzida estava sendo seguida pelas minhas próprias regulamentações na devida forma.

Então, para terem noção de meu desespero, eu diria que:
Tudo desabou.
Todas minhas seguranças sumiram.

Então para começar, preciso entender a regra número um:
Não tenho nada, por isso, posso fazer tudo.

15 julho 2009


Só, em minha mente
fraca, triste,
sem leme.

Um mar, pensamentos
profundos, e no fundo
do fundo do mar:

sua essência é amor.

Amor perdido em minha mente,
sem leme, no mar de pensamentos,
perdido...

Pense, pense, pense!
Como sair desta imensidão,
desta solidão que sinto
aqui dentro.

Opa, um livro...
mais tarde eu penso.

Só.

11 julho 2009

Por favor, eu sei que você é justo. Me faça acreditar que escreve certo por linhas tortas. Eu irei ver sua resposta agora.

Por favor, me dê um único presente espiritual, por favor, por favor, por favor...
Pedidos, orações, minha vida, minha alma, toda minha energia, tudo que eu sei e que irei descobrir da vida é seu.

Por favor.
Irei ver.

Aceitação

É, Deus, Destino, seja lá que desgraça você for.
Você venceu, eu sou um merda mesmo.

09 julho 2009

Não posso ler livros


Os livros me corroem o coração.
Eles contam histórias de
pessoas que lutaram por seus sonhos.

Os livros me fazem ver
a vida como ela é vista
nos filmes.

Me ditam poesias sobre
casos de amor que gostaria
que tivessem ocorrido comigo.

As frases, as metáforas,
me fazem querer lutar mais
e ir pra frente.

Os livros, alias,
as palavras me acendem
a chama de viver.

Mas não quero. As mais belas
palavras me fazem querer conquistar
as mais belas moças...

E isto me faz sofrer.

As mais belas palavras fazem
me esforçar para ser o melhor
de mim...

E vivo insatisfeito.

Me faz querer amar como nunca
amei ninguém antes. É o que
eu digo todas as vezes que me apaixono...

As palavras concedem a força
que vem do interior de minha
alma...

Mas também levantam os chicotes
que ferem e destroem todos os
meus sentimentos e meus sonhos...

As palavras, socialmente,
nada mudam em minha vida.

Não ganho mais dinheiro,
nem tenho uma casa melhor...
Mas vivo bem.

São as palavras que constroem
os meus sonhos e são que elas
que me iludem também.

Um dia



Um dia descobrimos que beijar uma
pessoa para esquecer outra
é bobagem.

Você só não esquece a outra
pessoa como pensa muito
mais nela....

Um dia percebemos que as
melhores provas de amor são
as mais simples...

Um dia percebemos que o
comum não nos atrai...

Um dia saberemos que ser
classificado como o "bonzinho"
não é bom...


Um dia perceberemos que a pessoa
que nunca te liga é a que mais
pensa em você...

Um dia saberemos a importância
da frase:
"Tu te tornas eternamente
responsável por aquilo que cativas..."

Um dia percebemos que somos
muito importantes para alguém,
mas não damos valor a isso...


Enfim... um dia descobrimos
que apesar de viver quase um século
esse tempo todo não é suficiente
para realizarmos todos os
nossos sonhos,

para beijarmos todas as bocas
que nos atraem, para dizer tudo
o que tem que ser dito
naquele momento.

Não existe hora certa para dizer o
que sentimos se quem estiver
te ouvindo não te compreender,
não te merecer...

O jeito é: ou nos conformamos com
a falta de algumas coisas na nossa
vida ou lutamos para realizar
todas as nossas loucuras...

Quem não compreende um olhar
tampouco compreenderá uma
longa explicação.


Mário Quintana

08 julho 2009

Paz


Esta foto lhe traz uma sensação de paz?

Pois bem, para haver paz, deve existir solidão. Nada é mais valorizado do que o sossego de um homem. É necessário entender o caminho, a solidão, as suas decisões que sobressaem sobre sua vida. Não é egoísta, é sábio. Irão existir momentos críticos em que este caminho lhe trará paz. Andar assim para sempre, aproveitando esta paisagem de nada, para alguns é chato, para outros é tranquilidade.
A tranquilidade se equivale ao vazio, não haverão preocupações. Mas não lhe aconselho suprir seus sentimentos. Eles continuam existindo nesta etapa do caminho. O medo, as sensações de alegria, tristeza. Este é o lado bom da coisa, onde um olho visualizou este caminho e o fotografou.

Não sendo destruidor de otimismo, mas: imagine esse caminho a noite.
A noite o caminho lhe traz uma sensação de paz?

Parece que você foi esquecido.
É o preço que você paga pela metade do percurso. O outro, você deve dormir antes que anoiteça e acordar quando estiver amanhacendo. Não viver nos momentos noturnos, descansar, dormir, antes que o escuridão deste vazio pegue você.
Porque com certeza, nesse local, você será praticamente obrigado a refletir que porra você tá fazendo ali.

07 julho 2009

Postiço


Não preciso de um grande texto para explicar o título e a foto. As máscaras caem, são expostas, se modificam e assim as pessoas continuam tentando sobreviver nesta sociedade fétida. Milhões de táticas para se enquadrarem socialmente em valores deturpados e voltados somente para interesses nem um pouco relacionado aos sentimentos humanos.

Aquele olhar no espelho, o lavar do rosto, desmascara toda aquela vida pacata onde tudo está muito bom. Descubro as coisas que me incomodam de verdade e procuro evitá-las, pois não procuro mais ignorá-las. Me torno egoísta. Após tanto tempo dando o suor de meu coração, o trabalho de minha paixão ao bem de poucos, poucos momentos me senti melhor. Decepcionante pois descubro que isto é apenas mais uma tática para conseguir me adequar. Para receber o que gostaria de receber na interação social. E o mais triste: não necessariamente eu precisaria agir dessa maneira. Agora não há como voltar atrás.

Os sentimentos são apenas impulsos repentinos do seu coração que se divergem de várias formas. O medo de seu coração, a raiva de seu coração, o amor de seu coração. Eles se formam por uma motivação só, abrindo demasiadas vertentes, mas com um único propósito. Acalmar seu coração seria tirar seus medos, criar segurança, suportar mais os outros e ter um amor sustentável.

Adoro a franqueza da vida. Máscaras jogadas foras, meu ego aterrado lá embaixo e perdido em uma reflexão profunda.

Como eu era postiço.

06 julho 2009


Por - talvez - querer uma aventura nutri necessidades que não entendo. Modifiquei um caminho que apenas estava prestes a ser escrito e agora provalmente eu tenha que corrigi-lo. Ao sair do quarto, nos sonhos, os rostos que se encontram nele, apenas são simbólicos das milhões de faces que se encontram na minha personalidade. Então, despercebido, não sei se qualquer pessoa que aparecesse naquele sonho, a ideia, a sua essência que gostaria de passar do inconsciente para o consciente, não seja especificamente esta.
Um desespero gigante de uma solidão, apesar de viver e procurar viver sempre só. Dessa vez já não estava mais deitado na cama, mas sim de braços apoiados na pia do banheiro, encarando-me com seriedade. Minhas emoções se tornam turvas e minha habilidade de analisar algumas situações simplesmente não aparecem naquele momento.
O fato é: estou perdido.

Assim, lavo o rosto antes de voltar para a cama.

05 julho 2009


Constituído por uma sensação inusitada, desavisada, vinda do fundo da alma, abre os olhos e levanta-se da cama, com cabelos desgrenhados e períodos longos introdutórios para lhe fazer desistir o que irá ler agora. Ainda descobrindo qual seu interesse em ter despertado de seu profundo sono, pós sonho... sonho! Foi exatamente este motivo que o fez acordá-lo. Ou me acordar. Olho ao redor do aposento, refletindo em segundos o que irei escrever em vários minutos.

O referido destino dos sonhos as vezes modificam nossa forma de pensar. Vasculhando nossas experiência feitas por toda nossa vida, procuramos entender os problemas que passamos na vida da melhor maneira possível. Acabamos então justificando coisas sem justificação ou dando motivos a situações que não tinham. Nessa parte perdemos a consciência de ilusão e realidade, e os sonhos, uma falta de realidade, de lógica, nos faz abrir os olhos da ilusão. Uma ilusão muito mais profunda, vinda de seus dicionários de rótulos guardados em sua memória, seus conceitos sobre vida e amor. Tudo pode se modificar.

E tudo acaba se modificando por um sonho ou dois. Por uma experiência ou duas.
Comigo, foi mais ou menos assim.