Tô acordado. Tô acordado.
Porra! Não venha, não. Olha, tô acordado, porra, esquece de mim.
Sempre foi assim. Será. Se constrói bem devagar e você não pode retornar isto. Você se perde de maneira sutil, não percebe como isso acontece e quando acontece não sabe porque isto aconteceu. Você não consegue se livrar de seus problemas, seu coração não escuta mais aos seus comandos. E aí, cara, se fodeu.
A ladeira íngreme do coração até sua mente não é tão simples de se fundir. É necessário muito esforço nas pernas dos pensamentos. É difícil... é difícil. Tem que pensar muito, se questionando: vale a pena? Vale a pena? VALE A PENA, CARO AMIGO?
Se vale, se fodeu mais uma vez então, haha! Porque não vai ser fácil. Se fosse ruim tava aí, na merda, facinho, facinho pra você pegar e conseguir. Porque o que não serve você acha fácil.
Não deixa, não deixa se esvair. Não vou me rebaixar, mas peço por favor. Não entre fora, caia dentro mesmo, aceite os defeitos porque nada vai sair tão perfeito. Olha se consegue ir mudando devagarinho, porque aí o negócio é mais agoniante, mas menos impactante.
Porque o impacto dói. E a agonia... ela agonia mesmo, né, porra.
Agonia pra cacete. Tem gente que não guenta ficar com essa agonia e aí vem procurar aquele (ou aquela) amiguinho benfeitor para ajudar a superar. As vezes supera. As vezes não. Então o que acontece é que amigo que não serviu - é verdade! -, pois quando você não consegue é porque você tem fraqueza. E pra ser forte alguém dá um empurrãozinho. Se aquele (ou aquela) não conseguiu, veja o que o outro diz e vai pingando de amigo em amigo até conseguir fazer o que você não consegue sozinho. Seguir em frente.
Mas fazer o que, tô acordado aí, tô esperando o sono chegar.
E chegará?
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