30 setembro 2008

Perde-se, perde-se,
Em caminhos oriundos obscuros, 
desafiando os dominadores da noite,
demônios atravessando meu caminho,
a procura de sugar o resto a energia vital que me ergue.

e me ergueu mesmo.
na chama acesa ilumo o labirinto,
os seres maléficos se afastam para se esconderem na escuridão.

em seus passos fundos
a procura de uma saída deste inferno de paredes,
desesperadamente ao encontro do que alimenta a minha luz.

o que alimenta a minha luz?
nada além do que a quebra das ideologias,
a quebra da frieza virando chama,
da parede de pedra se tornando areia,
tudo se tornando límpido e frágil.

e não é isso que ninguém deseja ser:
frágil.

28 setembro 2008

Em sua sincera absoluta expressão,
na maioria das ordem das coisas,
tudo em observação contínua,
comentários necessários ao mundo.

não existe mais.
não existe mais aquele comentário absoluto,
aquela verdade inaceitável,
se perde no fundo dos olhos da mulher,
a escuridão adentra e falta de senso se encontra,

perde-se o senso do comum.
e você se torna comum.
rege os sentimentos em si, e prende-se em gaiolas
gaiolas para assegurar que nada atrapalhe a natureza das coisas
ansioso e oscilante nos pensamentos, a insegurança predomina suas veias,
seu cérebro esquece de seus próprios ensinamentos e procura refúgio.

procura em ti a liberdade anterior, perde-se nos poemas posteriores ao olhar
daquele profundo escuro que é daquela mulher
a liberdade de escrever estas proferidas palavras
é assumir que realmente se perdeu.

fraco, fraco,
contínuamente irá repetir mesmos erros
derrubará sempre a própria barreira que nenhuma outra pessoa derruba,
sua frieza se torna chama e sua chama se torna frieza
apenas com o pensamento próprio.
nada move suas intenções que não seja voce mesmo,
tudo descontrola apenas por sua escolhe, talvez,
talvez o descontrole é feito para reorganizar,
pode ser bom ou pode ser o mesmo erro,
repetitivo e podre que há nesse mundo.

é amar, amar não é amar,
é apenas na escolha de abrir o coração pelas próprias chaves
escondidas em um lugar que não há possibilidade material de se alcançar
é dificil controlar como é tão díficil descontrolar.
não não não
parece a montanha que move amor,
não que o amor move montanhas.

descobrir-se é pior que desconhecer-se
a segunda opção te faz não ter culpa de teus erros e sim a inocência,
mas na primeira você vive com a culpa estampada no peito em cada
decisão compressa nas palavras, nos passos e nas escolhas.

não lidere tal desgraça,
apenas tente deixar fluir, esquecer,
saborear este sabor que tem em olhar
o fundo obscuro dos olhos daquela mulher.
talvez se ache por ali mesmo,
com algum beijo.
E por criar grandes sentimentos em pequenosa pensamentos conclui-se:

E essa é a falha humana.
É, pensar,
apenas aquela alternativa surgir,
apenas aquela pequena mínima rídicula,
é o PESO sobre ao acontecer.

a partir desse momento em que construímos a liberdade de pensarmos dessa maneira, nós deixamos que aconteça em nossas mentes. nós... perderíamos.

não se perde,
não se perde,
em mundos profundos,
as coisas não devem acontecer assim,
nos corações oruindos,
pequenas coisas não satisfazem grandes sentimentos.

mas pequenos pensamentos...
criam grandes sentimentos.

Não contribua

Não contribua
não contribua
não contribua
não contribua
não contribua e
não contribua.

20 setembro 2008

repensar. é uma das coisas que mais fazemos nesse mundo. pensar, repensar, refletir, observar, perceber, imaginar, tudo isso é uma forma de expressarmos o nosso modo de ver o nosso lado das coisas. o nosso lado que depende dos nosso choros, alegrias, mágoas, cada coisa a cada pequeno segundo passado e ato feito na minha vida, a minha personalidade é mudada. a cada destino decidido e a cada caminho escolhido estou me tornando alguém que será exatamente único por ter determinadas experiências diferentes em uma única sequência diferente da minha vida, idade, tempo, olhar, pessoas. cada coisa, cada folha não plantada e cada árvore sendo cortada é o destino sendo traçado. é extremamente... não sei dizer. cada milisegundo algo acontece, algum ato ocorre, uma letra é digitada.

12 setembro 2008

percebe-se?

eu quero perceber,
que a mais bela coisa do mundo é crer,
crer no amor,
crer em você.

aquele antigo sorriso,
é o que prescinde ao meu coração,
um coração escondido,
e por dentro corroído,
no peito, cheio de destruição.

é deste sorriso,
que resiste um resquício,
da esperança em crer,
nas coisas mais belas do mundo,

amar, sorrir e viver.

corrompe cada vez mais a indiferença,
presunçoso, fico.
cada vez mais penso que apenas existo.

existo para estar.

10 setembro 2008

Viajante Sombrio

Desapareço. Em vias estreitas, caminho de chinelos sem a menor pressa. Ocorre eu colocar um cigarro na boca, mas estava sem esqueiro, e o cigarro continuou na boca, não aceso. Continuo caminhando me enrolando no capote tentando me livrar da ventania. Dobro esquinha, outra via estreita. Começo a subir algumas escadas na qual estão, se não me engano, em espiral. Alcanço a casa e fico por horas olhando para a mesma e o cigarro na boca. Queria acender mas a noite não convinha com o momento de pedir fogo a alguém. Era tarde e as calças estava molhadas da chuva que havia ocorrido antes de que eu saísse. Entendo que, já era minha hora, pois luzes se acenderam e um homem velho, saiu da casa sorridente pela noite bem aproveitada. As cicatrizes o lembrava dela e seus cabelos negros. Desde aquele dia não saia da cidade e se prendia na podridão da rua. Aquele mulher não saia de sua cabeça.

08 setembro 2008

Ah, o mundo.
desafloram e perpetuam nas tuas paredes grossas e lisas.
deslizam em energias vitais pelas linhas do pensamento,
que romancista.

pessoas morrem dia após dias,
semana após semana,
porra nenhuma nessa vida se ganha,
enlouqueço em pensar que tem lógica,
morrer no bueiro,
se suicidar no banheiro,
ser atropelado por um caminheiro.

mas que belo.
mas não se preocupem meros bastardos!
Deus é justo, haha.