01 agosto 2008

Viajante sombrio.

Era uma vez um viajante sombrio. Sombrio e puritano. E na longevidade nas estradas da idade média onde o antigo mundo ainda reinava sobre todos, ele viveu uma pequena lenda. Mesmo sendo sombrio e puritano. Na maioria das vezes, seu coração reforçado de correntes atreladas a mão, grossas e calejadas pela experiência neste mundo, tinha uma pedra na área cardíaca.
Seus sonhos... bem, seus sonhos eram nenhum nada demais, nem super desejado assim. "Na vida não se deve ter expectativas" dizia. "Pois sempre o que acontece é o que não espera, assim, ao desejar o pior e na hora acontecer o que voce gostaria que acontecesse de melhor, finja estar surpreso".
O viajante sombrio, com suas velhas botas doadas por um soldado da alta escala religiosa, as cruzadas, sua espada herdada da família, com o sobretudo e o cajado, caminhava sempre na direção certa. A que não tem fim. Viajava, viajava, vivia de barganhas e carnificinas até que um dia, em das suas caóticas visitas a uma taverna, ele recebe três facadas por um velho fajuto.
Cai no chão onde se espalha sangue a espera de sua morte.

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