20 junho 2008

nas belas palavras.
sempre na dedução diferente,
varia, a cada ida e vinda.
nenhuma condiz com o que a mente quer.

ocultadoras.

pensamos em falar,
não agimos, no querer.
a vontade de esquecer
o que deixamos ou acabamos fazendo por fazer,
desconfie,
nunca deixe de duvidar.

falsários.

todos são, e a maioria não sabe.
quem sabe, é esperto,
quem não sabe é no incosciente.
mas todos,
a procura de ocultar o que fazem,
e a mostrar o que pensam.

idealismo não se vende,
não se faz,
se transforma no que você procura deixar de procurar.
no que voce procura esquecer, ou não ter que fazer.
idealismo é formado por atos que já fizeram parte,
parte de voce algum dia,
um pedaço. pedaço que sai para o pensamento idealista.

sofrer.
o que todos nós tememos, e nunca esquecemos.
não se sofre sem querer,
apenas se você quiser sofrer,
vai ter o que você precisa.

as pessoas incoscientemente precisam sofrer.
nem todas procura, mas querem um dia sofrer,
mesmo não querendo, o incosciente,
julga merecer.
e então, não se volta atrás.

na vida,
as palavras da vida, na vida,
não tem sentido, já que falamos tudo
que tenha relação a morte.

na morte,
é onde tem o maior medo,
apesar de que é o único sem sofrimento,
você não sofre com o depois,
você não conhece o depois.
o maior medo de morrer,
é o maior medo de perder o que você tem agora.
depressivos não são suicidas.
eles não tem nada, para que temer?
não tem o que perder,

nós achamos que temos.

temos medo de perder o materialismo
e tudo que tentamos ter.
tudo que tentamos criar,
nada disso vai adiantar,
porque, obrigatóriamente,
nós vamos morrer.

mas só queremos morrer.
quando tivermos tudo,
tudo que imaginamos ter.

é seguidamente um ciclo vicioso.
realidade contra surrealidade.
ou a surrealidade é a realidade,
e a realidade é a surrealidade.
tememos ver o que não podemos enxergar.

tememos enxergar o que alguns não conseguenm ver.
um pelo desconhecido,
outro, pelo não ser tão comum.

nada diferente faz sentido a nós,
porque o criamos,
é o mais seguro para todo o mundo.
e o mundo, não é você.

mas você pensa que é.

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