frio, como a ventania,
aquela velha brisa cortante,
deve-se ser.
ao cortar os carinhos,
de uma amizade,
de uma paixão.
20 junho 2008
Pesadelo
não consigo enxergar.
não me acho, onde está a laterna ligada?
um feixe de luz salvo,
atrás da minha cabeça.
não consigo me mover,
não me encontro, onde está minhas mãos,
meus dedos, meus pés?
um tremor em mim, me faz sentir,
que existe algo dentro de mim.
eu ouço vozes, mas não consigo discernir,
é homem, mulher, ou está dentro de mim?
ela vai se apropriando a características especificas,
aquele tom de voz diferente,
isso me faz identificar, que não sou eu.
pesadelo.
não me acho, onde está a laterna ligada?
um feixe de luz salvo,
atrás da minha cabeça.
não consigo me mover,
não me encontro, onde está minhas mãos,
meus dedos, meus pés?
um tremor em mim, me faz sentir,
que existe algo dentro de mim.
eu ouço vozes, mas não consigo discernir,
é homem, mulher, ou está dentro de mim?
ela vai se apropriando a características especificas,
aquele tom de voz diferente,
isso me faz identificar, que não sou eu.
pesadelo.
nas belas palavras.
sempre na dedução diferente,
varia, a cada ida e vinda.
nenhuma condiz com o que a mente quer.
ocultadoras.
pensamos em falar,
não agimos, no querer.
a vontade de esquecer
o que deixamos ou acabamos fazendo por fazer,
desconfie,
nunca deixe de duvidar.
falsários.
todos são, e a maioria não sabe.
quem sabe, é esperto,
quem não sabe é no incosciente.
mas todos,
a procura de ocultar o que fazem,
e a mostrar o que pensam.
idealismo não se vende,
não se faz,
se transforma no que você procura deixar de procurar.
no que voce procura esquecer, ou não ter que fazer.
idealismo é formado por atos que já fizeram parte,
parte de voce algum dia,
um pedaço. pedaço que sai para o pensamento idealista.
sofrer.
o que todos nós tememos, e nunca esquecemos.
não se sofre sem querer,
apenas se você quiser sofrer,
vai ter o que você precisa.
as pessoas incoscientemente precisam sofrer.
nem todas procura, mas querem um dia sofrer,
mesmo não querendo, o incosciente,
julga merecer.
e então, não se volta atrás.
na vida,
as palavras da vida, na vida,
não tem sentido, já que falamos tudo
que tenha relação a morte.
na morte,
é onde tem o maior medo,
apesar de que é o único sem sofrimento,
você não sofre com o depois,
você não conhece o depois.
o maior medo de morrer,
é o maior medo de perder o que você tem agora.
depressivos não são suicidas.
eles não tem nada, para que temer?
não tem o que perder,
nós achamos que temos.
temos medo de perder o materialismo
e tudo que tentamos ter.
tudo que tentamos criar,
nada disso vai adiantar,
porque, obrigatóriamente,
nós vamos morrer.
mas só queremos morrer.
quando tivermos tudo,
tudo que imaginamos ter.
é seguidamente um ciclo vicioso.
realidade contra surrealidade.
ou a surrealidade é a realidade,
e a realidade é a surrealidade.
tememos ver o que não podemos enxergar.
tememos enxergar o que alguns não conseguenm ver.
um pelo desconhecido,
outro, pelo não ser tão comum.
nada diferente faz sentido a nós,
porque o criamos,
é o mais seguro para todo o mundo.
e o mundo, não é você.
mas você pensa que é.
sempre na dedução diferente,
varia, a cada ida e vinda.
nenhuma condiz com o que a mente quer.
ocultadoras.
pensamos em falar,
não agimos, no querer.
a vontade de esquecer
o que deixamos ou acabamos fazendo por fazer,
desconfie,
nunca deixe de duvidar.
falsários.
todos são, e a maioria não sabe.
quem sabe, é esperto,
quem não sabe é no incosciente.
mas todos,
a procura de ocultar o que fazem,
e a mostrar o que pensam.
idealismo não se vende,
não se faz,
se transforma no que você procura deixar de procurar.
no que voce procura esquecer, ou não ter que fazer.
idealismo é formado por atos que já fizeram parte,
parte de voce algum dia,
um pedaço. pedaço que sai para o pensamento idealista.
sofrer.
o que todos nós tememos, e nunca esquecemos.
não se sofre sem querer,
apenas se você quiser sofrer,
vai ter o que você precisa.
as pessoas incoscientemente precisam sofrer.
nem todas procura, mas querem um dia sofrer,
mesmo não querendo, o incosciente,
julga merecer.
e então, não se volta atrás.
na vida,
as palavras da vida, na vida,
não tem sentido, já que falamos tudo
que tenha relação a morte.
na morte,
é onde tem o maior medo,
apesar de que é o único sem sofrimento,
você não sofre com o depois,
você não conhece o depois.
o maior medo de morrer,
é o maior medo de perder o que você tem agora.
depressivos não são suicidas.
eles não tem nada, para que temer?
não tem o que perder,
nós achamos que temos.
temos medo de perder o materialismo
e tudo que tentamos ter.
tudo que tentamos criar,
nada disso vai adiantar,
porque, obrigatóriamente,
nós vamos morrer.
mas só queremos morrer.
quando tivermos tudo,
tudo que imaginamos ter.
é seguidamente um ciclo vicioso.
realidade contra surrealidade.
ou a surrealidade é a realidade,
e a realidade é a surrealidade.
tememos ver o que não podemos enxergar.
tememos enxergar o que alguns não conseguenm ver.
um pelo desconhecido,
outro, pelo não ser tão comum.
nada diferente faz sentido a nós,
porque o criamos,
é o mais seguro para todo o mundo.
e o mundo, não é você.
mas você pensa que é.
17 junho 2008
A vida é bela
blá-blá,
flores cheirosas,
matas verdes,
crianças mortas,
mulher estuprada,
olha, o passarinho e o ninho,
coisa linda,
uma motosserra na árvore,
destruindo aquela terra.
maravilhas aquele céu,
tem um avião... tá vindo pra cá?
olha, caiu naquele arranha-céu.
crianças morrem de fome,
que banquete tem na minha mesa,
nunca tinha comido caviar com calabresa.
e a vida é bela.
flores cheirosas,
matas verdes,
crianças mortas,
mulher estuprada,
olha, o passarinho e o ninho,
coisa linda,
uma motosserra na árvore,
destruindo aquela terra.
maravilhas aquele céu,
tem um avião... tá vindo pra cá?
olha, caiu naquele arranha-céu.
crianças morrem de fome,
que banquete tem na minha mesa,
nunca tinha comido caviar com calabresa.
e a vida é bela.
14 junho 2008
Cecília
lábios a sombrancelhas finas,
vaidade indefinida .
escondida entre os mais tecidos e máscaras da timidez,
a menina de olhos pequenos te olham mais de uma vez,
nao sabe ver em que sentimentos os olhos querem mostrar,
da menina dos olhos pequenos e cabelos negros .
ao encurtar os pés e falar pouco sobre seus convés,
esconde seus incomodos, rir pra si mesma, talvez .
cantarola as musicas por quais se identifica,
acredita que nas melodias,
talvez encontre fases de sua vida,
que em suas letras, escritas por verdadeiros poetas da escrita,
demonstrem os sentimentos imbutidos daquela menina,
dos olhinhos pequenos que te olham a cada sua distraída,
querendo esconder, mostrar ou nao fazer perceber,
o que aquelas musicas e seus olinhos signifiquem para sua vida .
vaidade indefinida .
escondida entre os mais tecidos e máscaras da timidez,
a menina de olhos pequenos te olham mais de uma vez,
nao sabe ver em que sentimentos os olhos querem mostrar,
da menina dos olhos pequenos e cabelos negros .
ao encurtar os pés e falar pouco sobre seus convés,
esconde seus incomodos, rir pra si mesma, talvez .
cantarola as musicas por quais se identifica,
acredita que nas melodias,
talvez encontre fases de sua vida,
que em suas letras, escritas por verdadeiros poetas da escrita,
demonstrem os sentimentos imbutidos daquela menina,
dos olhinhos pequenos que te olham a cada sua distraída,
querendo esconder, mostrar ou nao fazer perceber,
o que aquelas musicas e seus olinhos signifiquem para sua vida .
13 junho 2008
09 junho 2008
Que mundo.
Palavras oriundas, vazias,
Dissertações, profundas, reflexivas.
Ao nada.
Mundo.
Mundo onde as palavras ecoam ao vazio,
Pessoas amaldiçoadas pelo profundo frio,
Escondido no seu coração,
Por não mais sentir mais nenhuma emoção.
Nas oriundas palavras,
Busca sentido das malditas ações,
Que hoje corrompem os corações...
Da humanidade.
Mas que porra nenhuma!
Nada tenho ver com essa vida,
Nem com a sua,
Deixa eu dormir na minha cama,
Ver tv, assistir uma trama.
Palavras oriundas, vazias,
Dissertações, profundas, reflexivas.
Ao nada.
Mundo.
Mundo onde as palavras ecoam ao vazio,
Pessoas amaldiçoadas pelo profundo frio,
Escondido no seu coração,
Por não mais sentir mais nenhuma emoção.
Nas oriundas palavras,
Busca sentido das malditas ações,
Que hoje corrompem os corações...
Da humanidade.
Mas que porra nenhuma!
Nada tenho ver com essa vida,
Nem com a sua,
Deixa eu dormir na minha cama,
Ver tv, assistir uma trama.
03 junho 2008
Algo
Ambigua,
Consica,
Destemida mente,
Arregaçada,
Cansada,
Desregulada,
Eminente,
Na caçada,
A procura,
Ficcionada,
Por um motivo,
Que te acalma,
Diante das vida,
Das destruições,
Das ilusões,
Em que um dia,
Há um puro coração,
Onde amor,
Vence sempre,
Há um louvor,
A amizade e confiança,
Mas nada disse vive,
Nesse mundo, não existe,
Algo que nos dê agrado,
Desconfie de todos,
Até desse poema,
Ou do parceiro ao seu lado.
Consica,
Destemida mente,
Arregaçada,
Cansada,
Desregulada,
Eminente,
Na caçada,
A procura,
Ficcionada,
Por um motivo,
Que te acalma,
Diante das vida,
Das destruições,
Das ilusões,
Em que um dia,
Há um puro coração,
Onde amor,
Vence sempre,
Há um louvor,
A amizade e confiança,
Mas nada disse vive,
Nesse mundo, não existe,
Algo que nos dê agrado,
Desconfie de todos,
Até desse poema,
Ou do parceiro ao seu lado.
02 junho 2008
Encontro
Tempo corre. Continuo caminhando com pressa de que eu chegue logo ao local. Olho novamente para o relógio e mostra - rachado - que ainda há tempo. Eu poderia ter me apressado antes de ter saído de casa.
Acordei com pé esquerdo. Ao olhar meu flat de relance, percebi a bagunça que estava e fiquei com preguiça de procurar o jornal. Deixei de ler e fui fazer o chá. Encontrei o maço de cigarros no armário de temperos. Tirei um e acendi enquanto fazia o chá. Precisava encontrar minha roupa. Voltei novamente para o quarto e abri o armário, onde botei uma calça social azul, por cima do pijama, encaixei o cinto e botei uma camisa também social, mas branca. Me virei para a cama. Ali não estava. Olhei por debaixo, na cabeceira ou na escrivaninha cheia de papéis. Não o vi. Cadê minha gravata, meu terno? Procurei aos arredores, fui no sala e cozinha ao mesmo tempo, só roupas comuns no sofá, pijamas na antena da tv, nada, nada de palitó. Desisti. Fui fazer meu chá.
Aprotei o chá, sentei no sofá, liguei a televisão. Não passava nenhuma coisa que de interessante. Surgiu um livro debaixo da tv, de capa preta. Abri para ler, sem muito comprometimento, folheando as páginas devagarinho. Um pedaço de papel. A data, o horário, o local. Sinto uma ponta de suor, escorrer da minha testa até meu queixo e percebo que meu nervosismo já está comigo antes de eu mesmo sentir. Levanto-me. Meu palitó tem que estar aqui.
Ele estava embaixo do armário do banheiro. Foi fácil achar, deu vontade de ir no banheiro quando comecei a procurar, logo quando deixei o livro de capa preta em cima da cabeceira do quarto. Peguei o livro com a mão, busquei meu relogio na gaveta, pus no pulso, fui em direção a porta, meu sobretudo me esperava lá e saí. Não dava tempo de ir de metrô, o local não era tão acessível por isso peguei um táxi. Atravessei a rua procurando minha carteira que por um momento deixei escapar a lembrança dela ao lado da xícara de chá.
Quando retornei a rua novamente, dobrei-a rapidamente. Andava com velocidade, tinha que chegar a tempo, não sabia que isso já tinha chegado. Tenho que me apressar. Corri praticamente as escadas do beco, quando um táxi passou exatamente na minha frente. Chamo-o deseperadamente. Torrie Effiel, eu aviso rapidamente, ele acena com a cabeça e começa a dirigir.
Salto na entrada da praça, e comecei a caminhar com pressa que era onde eu tinha parado no ínicio.
Hoje era dia domingo, estava de férias, início de ano, deve ter uma multidão com trocentos turistas, barbudos e lambusados de comidas francêsas entre os pêlos do rosto, aquela velha filmadora preso no pescoço, com um chapéuzinho de sol e a padrão camisa regata florida. Encontrei o que se encaixava exatamente com minhas expectativas. Turistas.
Depois de uma análise rápida encontei um local com menos gente, perambulando por aí, falando sobre coisas geninais por qual não vejo graça nenhuma. Sento-me num banco próximo, procuro o livro de capa preta no sobretudo e no instante em que iria abri-lo, um turista pergunta onde poderia ter um almoço bom. De maneira gentil respondo rapidamente que na esquina existia um pequeno bar com petiscos maravilhosos que deveria experimentar lá e finjo estar lendo o livro, pois, rapidamente abro numa página qualquer e começo a encaminhar meus olhos de uma lado para o outro. O turista sai, percebe minha falta de paciência em responder suas perguntas.
Eu estava ansioso, contava dentro de mim os dias para chegar o momento. Pensava no que fazer, e esquecias nos meus copos de uísques e cochilos enfrente a televisão. Não procurava muito modificar o fato, já que minha displicência é completa. Meu trabalho nunca foi tão divertido nessa época, esquecer do tempo, o tempo passa. O tempo corre, esqueço do tempo e esqueço da vida. Papéis, caneta, papéis, caneta, riscar, rabiscar, tudo isso se tornou um analgésico. Depois de 3 meses aguardando o hoje, me encontraria com ela, depois de uma briga. Correu de casa chorando, por uma besteira, cíumes, desconfiava de mim e aquela reclamção de sempre sobre o meu desleixo. Aqui, ela apareceria e eu pediria desculpas e mudaria tudo.
Mas não foi ela que apareceu. Um homem de terno preto e gravata vermelha aparece andando apressado segurando uma maleta de couro e suava muito. Quando me viu, acelerou mais ainda seus passos e sentou-se no banco limpando com a manda da mão a testa ensopada. Um bom dia foi falado rapidamente ao mesmo tempo em que abria a maleta com feixes prateados fazendo um 'clic' como barulho. Ele abriu a pasta, tirou alguns papéis, um caneta, mais alguns papéis e me entregou.
Um divórcio.
Acordei com pé esquerdo. Ao olhar meu flat de relance, percebi a bagunça que estava e fiquei com preguiça de procurar o jornal. Deixei de ler e fui fazer o chá. Encontrei o maço de cigarros no armário de temperos. Tirei um e acendi enquanto fazia o chá. Precisava encontrar minha roupa. Voltei novamente para o quarto e abri o armário, onde botei uma calça social azul, por cima do pijama, encaixei o cinto e botei uma camisa também social, mas branca. Me virei para a cama. Ali não estava. Olhei por debaixo, na cabeceira ou na escrivaninha cheia de papéis. Não o vi. Cadê minha gravata, meu terno? Procurei aos arredores, fui no sala e cozinha ao mesmo tempo, só roupas comuns no sofá, pijamas na antena da tv, nada, nada de palitó. Desisti. Fui fazer meu chá.
Aprotei o chá, sentei no sofá, liguei a televisão. Não passava nenhuma coisa que de interessante. Surgiu um livro debaixo da tv, de capa preta. Abri para ler, sem muito comprometimento, folheando as páginas devagarinho. Um pedaço de papel. A data, o horário, o local. Sinto uma ponta de suor, escorrer da minha testa até meu queixo e percebo que meu nervosismo já está comigo antes de eu mesmo sentir. Levanto-me. Meu palitó tem que estar aqui.
Ele estava embaixo do armário do banheiro. Foi fácil achar, deu vontade de ir no banheiro quando comecei a procurar, logo quando deixei o livro de capa preta em cima da cabeceira do quarto. Peguei o livro com a mão, busquei meu relogio na gaveta, pus no pulso, fui em direção a porta, meu sobretudo me esperava lá e saí. Não dava tempo de ir de metrô, o local não era tão acessível por isso peguei um táxi. Atravessei a rua procurando minha carteira que por um momento deixei escapar a lembrança dela ao lado da xícara de chá.
Quando retornei a rua novamente, dobrei-a rapidamente. Andava com velocidade, tinha que chegar a tempo, não sabia que isso já tinha chegado. Tenho que me apressar. Corri praticamente as escadas do beco, quando um táxi passou exatamente na minha frente. Chamo-o deseperadamente. Torrie Effiel, eu aviso rapidamente, ele acena com a cabeça e começa a dirigir.
Salto na entrada da praça, e comecei a caminhar com pressa que era onde eu tinha parado no ínicio.
Hoje era dia domingo, estava de férias, início de ano, deve ter uma multidão com trocentos turistas, barbudos e lambusados de comidas francêsas entre os pêlos do rosto, aquela velha filmadora preso no pescoço, com um chapéuzinho de sol e a padrão camisa regata florida. Encontrei o que se encaixava exatamente com minhas expectativas. Turistas.
Depois de uma análise rápida encontei um local com menos gente, perambulando por aí, falando sobre coisas geninais por qual não vejo graça nenhuma. Sento-me num banco próximo, procuro o livro de capa preta no sobretudo e no instante em que iria abri-lo, um turista pergunta onde poderia ter um almoço bom. De maneira gentil respondo rapidamente que na esquina existia um pequeno bar com petiscos maravilhosos que deveria experimentar lá e finjo estar lendo o livro, pois, rapidamente abro numa página qualquer e começo a encaminhar meus olhos de uma lado para o outro. O turista sai, percebe minha falta de paciência em responder suas perguntas.
Eu estava ansioso, contava dentro de mim os dias para chegar o momento. Pensava no que fazer, e esquecias nos meus copos de uísques e cochilos enfrente a televisão. Não procurava muito modificar o fato, já que minha displicência é completa. Meu trabalho nunca foi tão divertido nessa época, esquecer do tempo, o tempo passa. O tempo corre, esqueço do tempo e esqueço da vida. Papéis, caneta, papéis, caneta, riscar, rabiscar, tudo isso se tornou um analgésico. Depois de 3 meses aguardando o hoje, me encontraria com ela, depois de uma briga. Correu de casa chorando, por uma besteira, cíumes, desconfiava de mim e aquela reclamção de sempre sobre o meu desleixo. Aqui, ela apareceria e eu pediria desculpas e mudaria tudo.
Mas não foi ela que apareceu. Um homem de terno preto e gravata vermelha aparece andando apressado segurando uma maleta de couro e suava muito. Quando me viu, acelerou mais ainda seus passos e sentou-se no banco limpando com a manda da mão a testa ensopada. Um bom dia foi falado rapidamente ao mesmo tempo em que abria a maleta com feixes prateados fazendo um 'clic' como barulho. Ele abriu a pasta, tirou alguns papéis, um caneta, mais alguns papéis e me entregou.
Um divórcio.
Imagem
Que infame de pensar que em algum ponto,
A imagem não lhe faz efeito,
Faz sim,
Dependendo de quem a passa,
Tudo trasmuta e você também,
É bom aceitar.
A imagem faz efeito, faz sim,
Não importa qual ela é, qual ela fez, ou por quem fez,
Alias, importa sim, por quem fez,
Importa e não importa.
A maravilha das palavras entorta ou desmonta a confiança e paixão de anos em atuação.
Cuidado, cuidado com elas,
Podem te matar, te conquistar dependendo do que irá falar.
Imagem importa sim,
Imagine uma amizade destruir a sua imagem.
Algo de errado está aí,
Porque as pessoas elogiam a quem estão andando por aí.
Imagem importa sim, e não importa,
Se for aquele velhote, ou aquele jovem da esquina,
Que fica falando mal de todos ou só de sua imagem,
Talvez porque deseja ser igual ou porque não tem coragem,
De tentar formar alguma imagem.
A imagem não lhe faz efeito,
Faz sim,
Dependendo de quem a passa,
Tudo trasmuta e você também,
É bom aceitar.
A imagem faz efeito, faz sim,
Não importa qual ela é, qual ela fez, ou por quem fez,
Alias, importa sim, por quem fez,
Importa e não importa.
A maravilha das palavras entorta ou desmonta a confiança e paixão de anos em atuação.
Cuidado, cuidado com elas,
Podem te matar, te conquistar dependendo do que irá falar.
Imagem importa sim,
Imagine uma amizade destruir a sua imagem.
Algo de errado está aí,
Porque as pessoas elogiam a quem estão andando por aí.
Imagem importa sim, e não importa,
Se for aquele velhote, ou aquele jovem da esquina,
Que fica falando mal de todos ou só de sua imagem,
Talvez porque deseja ser igual ou porque não tem coragem,
De tentar formar alguma imagem.
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