04 fevereiro 2010

O mundo não é mais o mesmo


O mundo não é mais o mesmo. Essa é uma frase digna do que vivenciamos isso que chamamos de vida: nascer, trabalhar, pagar imposto, morrer. Claro que, fugindo desse quesito ainda temos a liberdade de curtir as mais belas maravilhas da vida, natureza, sexo e etc. Assim, este mundo que vivemos, que na verdade, nós perdemos diante de tanta informação e a falta de tais informações essenciais também para o nosso convívio pacífico interior, faz com que entramos em colapso. O mundo globalizado, onde a comunicação em velocidade é a novidade. Entretanto é o momento que as pessoas, nós, me incluindo, nos sentimos sozinhos e apaziguamos este vazio interior com comunidades do orkut e tribos na juventude. Não sou nada. Eu sempre achei essa frase um começo para um bom livro. Acho que o ideal de um bom romance é quebrar todas as expectativas do héroi que cogitam ser magnífico, aquilo que gostaríamos de ser. Não sou nada. E eu não sou nada mesmo.

Divago tanto na minha vida, como este texto divaga nas minhas ideias tão amplas que mal cabem nesse espaço que é concedido a mim para transparecer a vocês. Ideias, ideias, ideias... pensar, viver, escrever. Refletir. Tudo tão longíquo, complexo. Estou concretizando algo que é um bom início para tornar a vida mais explicativa. Concluo de que tudo é vago.

Sou um ponto na minha cidade, estado, país, mundo, universo. O meu tamanho para o universo é o mesmo que o meu tamanho para o nada. Eu não sou. Eu sou nada.

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