Algumas vezes o tempo não cura nada,
apenas faz com que a gente esqueça das feridas.
Por mais que alguns tenham razão de suas ações,
nos ferimos eternamente, não importando o porque:
a decepção não depende da justificativa,
coerente ou não, é algo que não queríamos que acontecesse.
Por um momento a gente pensa que encontrou o que deveria,
tudo parece tão claro e simples de entender e absorver.
Demoramos muito tempo para encontrar,
mas só alguns segundos fazem que tudo vá por água abaixo.
Não se sabe então quando estamos certo ou não,
tão incerto pois tudo pode mudar em segundos,
para bom ou para ruim.
Nossas ações são importantes nessas ocasiões,
mas não necessariamente elas decidem as nossas vidas:
A nossa vida decide da nossa vida.
Por mais que tentamos mudar, ela pode ser mudada,
com um pouco de vontade mas também com um pouco de sorte.
Sem sorte, você não sai do lugar.
No lugar, com sorte, você pode até ser movido a força.
Sabe, as vezes decido não pretender tirar conclusão nenhuma da vida.
Esquecer qualquer justificativa, motivo.
Mas odeio me sentir entregue as mãos da vida e do destino.
Me sinto inútil. A vida vive por mim e eu só faço sentir...
Mas não viver.
Independente disso, eu gosto de sentir.
E também quero viver.
21 fevereiro 2010
18 fevereiro 2010
Sabe quando você tem algo engasgado e precisa botar pra fora mas não sabe o que é? É exatamente assim que eu estou: eu não sei o que escrever no que eu quero escrever. São como os solos da guitarra de I Could Have Lied de Red Hot Chili Peppers (me sinto escrevendo como Jack Kerouac em On the road citando nomes de hits famosos, a parte famosa da cultura americana). Preciso escrever o que tô engasgado como os solos daquela guitarra. É aquele sentimento, mas não consigo transcrever de forma comunicativa. É aquilo.
Talvez porque não saiba o que quero. Um caminho incerto as vezes nos deixa perdido. É porque temos tantos caminhos que nenhum caminho os desperta assim tanta vontade de segui-lo. Ou tem muitos que despertam e fica difícil escolher - acho difícil isso acontecer. Agora os solos estão me levando aonde eu quero. Ouvir a música me fez escrever o texto. Este texto. Talvez também faça parte do caminho. Ouvir esta música me guia. A melodia das músicas me guiam. Teve um tempo em que eu quis fazer música, mas foi um caminho que minha mãe não permitiu eu seguir. As vezes eles tem razão as vezes não, são caminhos que se você voltar, atrasada toda a viagem. E ainda você tem que se preocupar em escolher qual caminho seguir, novamente.
Não sei, não sei. Talvez eu não consiga escrever, porque não sei qual caminho seguir.
Talvez porque não saiba o que quero. Um caminho incerto as vezes nos deixa perdido. É porque temos tantos caminhos que nenhum caminho os desperta assim tanta vontade de segui-lo. Ou tem muitos que despertam e fica difícil escolher - acho difícil isso acontecer. Agora os solos estão me levando aonde eu quero. Ouvir a música me fez escrever o texto. Este texto. Talvez também faça parte do caminho. Ouvir esta música me guia. A melodia das músicas me guiam. Teve um tempo em que eu quis fazer música, mas foi um caminho que minha mãe não permitiu eu seguir. As vezes eles tem razão as vezes não, são caminhos que se você voltar, atrasada toda a viagem. E ainda você tem que se preocupar em escolher qual caminho seguir, novamente.
Não sei, não sei. Talvez eu não consiga escrever, porque não sei qual caminho seguir.
04 fevereiro 2010
O mundo não é mais o mesmo

O mundo não é mais o mesmo. Essa é uma frase digna do que vivenciamos isso que chamamos de vida: nascer, trabalhar, pagar imposto, morrer. Claro que, fugindo desse quesito ainda temos a liberdade de curtir as mais belas maravilhas da vida, natureza, sexo e etc. Assim, este mundo que vivemos, que na verdade, nós perdemos diante de tanta informação e a falta de tais informações essenciais também para o nosso convívio pacífico interior, faz com que entramos em colapso. O mundo globalizado, onde a comunicação em velocidade é a novidade. Entretanto é o momento que as pessoas, nós, me incluindo, nos sentimos sozinhos e apaziguamos este vazio interior com comunidades do orkut e tribos na juventude. Não sou nada. Eu sempre achei essa frase um começo para um bom livro. Acho que o ideal de um bom romance é quebrar todas as expectativas do héroi que cogitam ser magnífico, aquilo que gostaríamos de ser. Não sou nada. E eu não sou nada mesmo.
Divago tanto na minha vida, como este texto divaga nas minhas ideias tão amplas que mal cabem nesse espaço que é concedido a mim para transparecer a vocês. Ideias, ideias, ideias... pensar, viver, escrever. Refletir. Tudo tão longíquo, complexo. Estou concretizando algo que é um bom início para tornar a vida mais explicativa. Concluo de que tudo é vago.
Sou um ponto na minha cidade, estado, país, mundo, universo. O meu tamanho para o universo é o mesmo que o meu tamanho para o nada. Eu não sou. Eu sou nada.
Assinar:
Postagens (Atom)