10 junho 2012

Impunhos

A tensão dos dedos consomem a energia das mãos,
fechadas impunes.

O novo fluxo sanguíneo exala calor
e calmaria.

A raiva circula,
a dor acumula,
tudo em volta mudo e
aos poucos,
os olhos se abrem.

numa só vez,
em um breve momento,
e se torna insuportável.

corrompe ao interior,
os músculos retraem,
o corpo quer sentar.

exige menos força e demonstra
pouca energia.

os olhos vêem nada,
e o pânico de vazio em tudo,
angustia de forma tão grande,

que a tensão dos dedos contraem-se
e as mãos fecham, sem fluxo sanguíneo
impunes.

08 junho 2012

Vai uma partida?

Vai aí um jogo
para esfriar a cabeça.

Quando a tensão sobe ao cérebro
e borbulha de dúvidas,
infindáveis dúvidas,
irrazoáveis dúvidas,
se por um segundo não esvaziar,
tudo para.

Como um presidiário,
que por um segundo de liberdade,
daria um pedaço de sua juventude.

Tudo que ser em mente,
nada mais é que nada nela.

Só refrescá-la para deixá-la bem consciente.

É tudo que a mente quer no consciente:
nada.

o mais fútil,
o mais ignorante,
é o mais feliz.