26 setembro 2011
Disciplina para as mudanças
Alcançar uma mudança significativa exige muito esforço, principalmente mental. Mentalizar a mudança não atinge nada, quando se não há disciplina. É imprescindível descobrir a fundamental importância da disciplina. A disciplina é a complexidade de controle, não do mundo, mas interior e de si mesmo ao exterior. Atuar dentro desta complexidade exige muito treinamento e esforço psicológico, além do físico. Não se obsta mudança sem haver disciplina. A mudança, quando é para se ocorrer, diante de trauma ou dano, acontecerá, mas nada além de acaso é o que se forma este tipo de mudança. A epifania de que precisa mudar é outro grande embate. Ver o que está acontecendo ao seu redor, que o prejudica, vai muito além do que um aviso ou situação que ocorre do lado de fora de você. Deve ser aprofundado e ambientalizado no seu corpo, deve ser incorporado. Para se conceder mudanças, precisa se conceder em uma briga com si mesmo. Por isso, o controle é fundamental para este tipo de situação. Sua mente pode controlar qualquer coisa e qualquer impulso, haja um pensamento anterior diante da sua atuação. E a manipulação de seu cérebro com sua mente, sempre exigirá de você. O que me faz considerar que a disciplina é o controle da manipulação de sua mente. De sentir preguiça, de desistência, de luxúria. A mente está cogitada a pensar instintivamente e por isso, em determinadas circunstâncias, aflorará a vontade animal, alheia a sociedade e ao mundo, impulsiva e de ímpeto para o exterior. E é nesse momento que se deve agir diante da vida e é o que lhe tornará consciente de seus atos: disciplina.
18 setembro 2011
Perceba
Entendo quando tudo vem a dar errado, ou quando nada parece estar certo, ou se somente as coisas paradas parecem somente mortas ao invés de vivas. Na verdade todos os seres racionais percebem quando qualquer uma destas opções está acontecendo a sua volta. Se encontra somente o resquício do pensamento e a preguiça do ser de existir. Desenrola-se assim, horas sem pensar, no ócio mental de nada com nada, ouvindo músicas calmas - dos tipos das quais calmas que qualquer um gosta, invocando apenas a calmaria -, examinando o que você já viu detalhadamente dentro de seu quarto. Estático na cama observando o que já tenha visto milhares de vezes com a mente inerte, relaxa o ser humano e a alma. Impera a falta do sono, até porque o sono não se adequa a situação, pois sono só surge quando se quer dormir. Simplesmente neste momento, não se sabe o que quer, tendo o dormir nas listas de incertezas. A falta de produtividade neste momento que parece a perda de tempo da vida, se torna a melhor perda de tempo gastada que se alcança. Daí, neste ponto, incertezas e certezas deterioram-se, ou melhor, são deixadas de lado para qualquer outro cérebro do mundo, menos o seu. A madrugada se torna uma qualidade de excelência para assistir ao silêncio que realça o valor desse momento. E tudo se torna terno, simples e sereno, sendo o brilho de qualquer coisa um sinal para se chamar a sua atenção esquecida de si mesma, a procura de nada mais, nada menos, que esquecer de si mesmo. E após minutos que parecem horas nesta posição transcendental, algo lhe desperta e você torna-se ser humano novamente, com sede, fome e sono. Deita-se e dorme e, na maioria das vezes, não percebe o brilhantismo que acabara de passar. O silêncio da sua própria alma.
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